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Por Estadão Conteúdo

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, evitou nesta segunda-feira, 22, tecer avaliações sobre uma possível mudança da sistemática de meta de inflação de ano-calendário para contínua, como vem sendo defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em seminário do jornal Folha de S.Paulo, ele disse que o processo é definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), onde o BC tem apenas um voto, mas voltou a alertar para movimentos em momentos de questionamentos, o que podem trazer desdobramentos negativos.

“Faz parte das regras do jogo o governo definir a meta que quer ter e o BC ter as ferramentas de forma autônoma para perseguir inflação. Seria muito conflituoso o BC decidir própria meta”, disse Campos Neto. “O governo tem autonomia para decidir a meta, o BC atua como conselheiro. Não cabe ao BC comentar se uma é melhor que a outra”, completou.

Campos Neto afirmou, porém, que é preciso se atentar para as alterações que são feitas em momentos de “questionamento”. “Às vezes, mudanças feitas para gerar eficiência podem ser interpretadas como mudanças para ganhar flexibilidade. Temos elementos históricos de que esse não é caminho. Melhor caminho é perseguir a meta e melhorar eficiência do regime”, disse, citando o caso da Argentina, onde as expectativas inflacionárias e a inflação subiram e o câmbio despencou.

Sobre uma elevação do nível da meta, o presidente do BC destacou que há uma discussão global sobre o tema em meio ao choque inflacionário da economia. Alguns defendem a mudança, enquanto outros argumentam que a alteração poderia gerar a impressão errada, aumentando os prêmios de riscos das expectativas ante a meta. “O BC debateu isso internamente e entende que mudar a meta para cima não traria flexibilidade”, repetiu.

 

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Por Valor, Valor — São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de maio subiu 0,45% e agora acumula alta de 3,39% nos últimos 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre). A alta acumulada em 12 meses desacelerou - na mediação anterior estava em 3,54%.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de -1,90%, na segunda quadrissemana de maio para -2,57% na terceira quadrissemana de maio. Nesta classe de despesa, o FGV-Ibre destaca o comportamento do item passagem aérea, cujo preço variou -13,96%, ante -10,42% na edição anterior do IPC-S.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: alimentação (1,02% para 0,79%), saúde e cuidados pessoais (1,41% para 1,20%), comunicação (1,35% para 0,74%), transportes (0,63% para 0,50%) e vestuário (0,73% para 0,61%).

Nestas classes de despesa, O FGV-Ibre destaca o comportamento dos itens hortaliças e legumes (8,37% para 5,77%), medicamentos em geral (2,54% para 1,66%), tarifa de telefone móvel (3,74% para 2,07%), gasolina (0,32% para -0,26%) e roupas masculinas (1,11% para 0,50%).

Por outro lado, os grupos habitação (0,60% para 0,77%) e despesas diversas (0,62% para 0,81%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, o FGV-Ibre aponta os itens tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,06%) e jogo lotérico (6,63% para 9,46%).

A próxima apuração do IPC-S será divulgada no dia 1 de junho.

 

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Por Valor Investe — São Paulo

O PicPay lançou a linha de crédito com garantia de veículo, produto que pode ser acessado diretamente pelo aplicativo em parceria com a CreditasO novo serviço possibilita que o cliente tenha um valor mais alto, prazos maiores para pagar e taxas de juros mais baixas.

Recentemente, a companhia disponibilizou a oferta de consignado no aplicativo via BX Blue, marketplace adquirido em fevereiro. E também oferece outros produtos de crédito, como empréstimo pessoal, antecipação do FGTS e P2P Lending.

Para contratar o empréstimo, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 150 milo veículo precisa ter até 15 anos e pode ser alienado em até 90%. O prazo para o início do pagamento é de 60 dias e as taxas são a partir de 1,49% ao mês.

O produto também se soma a outros serviços oferecidos no aplicativo, como Cofrinhos, seguros Pix e Celular, investimentos em cripto, e já está disponível para todos os clientes elegíveis na aba Empréstimos.

Para ter acesso, basta fazer uma simulação:

 Acesse a aba Empréstimos e selecione a opção “Use seu carro como garantia”;

  1. Preencha as informações sobre o veículo e alguns dados pessoais;
  2. Informe o quanto deseja receber e escolha uma das ofertas disponíveis;
  3. Finalize o cadastro do veículo e confirme a solicitação de empréstimo. Pronto! Após essa etapa, a parceira Creditas entrará em contato para finalizar a contratação e em pouco tempo o dinheiro estará na conta.
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Por Adriana Cotias, Valor — São Paulo

“É claro que esse ambiente difícil para o negócio de investimentos dificulta o crescimento em ritmo acelerado. Então, todo mundo está enfrentando esse vento contrário, mas não significa que as pessoas estejam debaixo d’água, não é o caso. Para os maiores escritórios de assessorias de investimentos, que, especialmente durante o mercado em alta, investiram muito — talvez tenham contratado profissionais pagando luvas —, que foi muito considerando o ambiente em que estamos agora, eles precisam ajustar exatamente como a XP fez, e eles têm feito isso e estamos juntos, ajudando. Mas os maiores são os mais capitalizados. Portanto, não vemos nenhum problema em termos de saúde financeira em nossa rede.”

Foi assim que Thiago Maffra, CEO da XP, resumiu a sua percepção em relação ao canal das assessorias de investimentos, os antigos agentes autônomos, em conferência com analistas. A XP lidera a distribuição por meio de escritórios independentes, com cerca de 70% do total em atividade. Tem uma base de 13 mil profissionais, incremento de 21% em um ano.

Da mesma forma que a XP sentiu o passo atrás do investidor, que tem privilegiado a renda fixa “feijão-com-arroz” dos “bancões”, as assessorias encaram um período de perda de dinamismo, com algumas estruturas que foram inchadas no período da bonança.

 

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Por Eulina Oliveira, Valor — São Paulo

As instituições financeiras e demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central passarão a ter que compartilhar entre si dados e informações sobre fraudes no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), informou há pouco o BC. O prazo de implementação da norma é 1º de novembro de 2023.

Conforme o comunicado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central aprovaram norma que busca reduzir a assimetria de informação no acesso a dados e informações utilizadas para subsidiar procedimentos e controles dessas instituições para prevenção de fraudes.

Segundo o BC, a norma permitirá o aprimoramento da capacidade das instituições supervisionadas de prevenção de fraudes, bem como melhorar seus controles internos, tendo sido estabelecido o registro do seguinte rol mínimo de informações a serem compartilhadas: identificação de quem teria executado ou tentado executar a fraude; descrição dos indícios da ocorrência ou da tentativa de fraude; identificação da instituição responsável pelo registro dos dados e das informações; e identificação dos dados da conta destinatária e de seu titular, em caso de transferência ou pagamento de recursos.

“As instituições são responsáveis pela utilização dos dados e das informações obtidos em consulta ao sistema eletrônico, bem como pela preservação de seu sigilo bancário. Além disso, as instituições deverão obter de seus clientes consentimento para tratamento e compartilhamento dos dados de fraudes, a constar em contrato firmado com cláusula de destaque”, acrescenta o BC, no comunicado.

 

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados ouvirá nesta quarta-feira (26), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Ele deverá falar sobre os descontos na folha de pagamento dos aposentados em benefício de entidades sindicais.

Existem inúmeras reclamações de aposentados e pensionistas afirmando a ocorrência de descontos incidentes na folha, sem consentimento ou desautorizados pelo beneficiário, da mensalidade sindical”, afirma o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que pediu a realização da audiência.

Segundo ele, muitos segurados nem sabem que estão pagando a mensalidade, porque “os inativos dificilmente têm acesso à cópia do contracheque, que apenas fica disponível na internet”.

Vieira lembra que a dedução da mensalidade sindical da aposentadoria só pode ser feita quando for expressamente autorizada pelo segurado, “o que não está sucedendo”.

A audiência com Lupi será realizada a partir das 10 horas, no plenário 9.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (17) uma linha para microempreendedores individuais (MEIs), além de micro, pequenos e médios empresários, que terá disponibilidade de R$ 21 bilhões, segundo o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

O banco de fomento vai repassar os recursos para cerca de 70 parceiros, mas também poderá operar diretamente.

Segundo o presidente do banco, a vantagem é que o BNDES garante até 80% do risco da operação.

“Como a gente garante o risco, ajudamos a diminuir a crise de confiança para que empresários possam ter mais crédito e capacidade de investimentos”, comentou ele.

A linha usará a Taxa de Longo Prazo do banco.

https://www.cnnbrasil.com.br/economia

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O anúncio das medidas econômicas do governo federal para destravar Parcerias Público-Privada (PPP) e fomentar o crédito por meio da ampliação de garantias foi vista de maneira mista por agentes de mercado ouvidos pelo InfoMoney.

A previsão de garantia firme da União às PPPs de estados e municípios juntamente com a ampliação de setores que poderão emitir debêntures incentivadas tendem a criar um novo segmento no mercado de capitais, avalia André Leite, CIO da Torana Investimentos.

Por outro lado, Leite enxerga risco de distorção no mercado de títulos públicos. “Podemos ter debêntures fazendo proxy aos papéis do Tesouro. Pensando como alocador, pode valer mais entrar em um papel ligado a uma PPP de uma creche do que entrar em algum título do Tesouro”, afirma.

Outra questão é que as iniciativas anunciadas pouco influenciam no mercado de crédito corporativo, que vive momentos de secura após o escândalo da Americanas (AMER3) e do alto custo de capital no país diante da taxa de juros a 13,75% ao ano.

Segundo dados mais recentes do Banco Central, a concessão crédito somou R$ 421,9 bilhões em fevereiro, com recuo de 2,2% no comparativo a igual mês de 2022. Do total, houve retração de 4,4% de concessões para pessoas jurídicas e alta de 0,8% para pessoas físicas.

Para Natalia Marcasa, presidente do MoveInfra, associação que reúne CCR (CCRO3), EcoRodovias (ECOR3), Rumo (RAIL3), Santos Brasil (STBP3) e Ultracargo (UGPA3), o pacote poderá ter maior repercussão para pessoas físicas e na liquidez do mercado de capitais, mas pouco efeito nas empresas com necessidade intensiva de capital – que são as que mais sofrem neste cenário de aperto monetário.    

“Ficamos com a sensação de que poderia ter mais medidas para o nosso lado, como em oferecer melhores condições de financiamento diante da alta taxa de juros ou uma participação do BNDES para dar liquidez ao mercado de crédito”, diz Marcassa.

Risco fiscal

Leite também alerta para um risco fiscal implícito no pacote, em especial à garantia firme da União aos projetos de PPPs.

O pacote prevê que estados e municípios poderão estruturar PPPs com uma instituição financeira com garantia da União.

O motivo, explica Leite, é que, caso esses entes federativos deem calote nos contratos, a dívida ficará para o governo federal. “Acaba se tornando um risco à responsabilidade fiscal e pode virar um problema inflacionário. É como se estados e municípios tivessem uma impressora de dinheiro [por meio de títulos]”, diz.

Na mesma linha, Natalia lembra que embora considere o mecanismo inteligente, a falta de caixa do governo seguirá sendo um problema e o executivo terá que priorizar quais PPPs receberão aval para a garantia.

“O anúncio foi possível pelo fim do teto de gastos, que abre mais espaço para o governo se comprometer. Mas, ainda assim, capacidade do governo de oferecer garantias segue limitada.”

Debêntures incentivadas

Por outro lado, Bruno Di Giacomo, CIO da Nero Capital, entende que o pacote poderá fazer andar o mercado como um todo. Com a ampliação de setores que poderão emitir debêntures incentivadas, a tendência é de adesão de mais pessoas físicas ao mercado de capitais, podendo dar liquidez para novas emissões.

“É positivo para destravar alguns setores, mas mais que isso é a liquidez que traz, contribuindo para o custo do crédito como um todo”, aponta.

O governo anunciou que além do setor de infraestrutura, poderão emitir debêntures incentivadas os segmentos de educação, saúde, segurança pública, sistema prisional, parques urbanos e unidades de conservação, equipamentos culturais e esportivos, habitação social e requalificação urbana.

“O governo busca destravar investimentos que são menores e que o investidor ficava de fora por causa do risco. Então, as duas medidas em conjunto podem destravar os aportes em áreas com externalidade positiva”, afirma Ulisses Nehmi, CEO da Sparta.

A medida beneficia o tomador da debênture, que terá alíquota zero de Imposto de Renda em caso de pessoa física e de 15% para pessoa jurídica.

No primeiro trimestre do ano, as emissões de todas as classes debêntures recuaram 34,4%, de R$ 55,8 bilhões para R$ 36,6 bilhões, de acordo com números da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Do total, R$ 3,8 bilhões foram em papéis incentivados, ante R$ 5,8 bilhões no mesmo período de 2022.

Outro anúncio, o de redução de burocracia para emissão de debêntures. foi bem visto pelos agentes de mercado, porém indicam que o Ministério da Fazenda apresentou poucos detalhes sobre a medida. O governo se comprometeu a apresentar um projeto de lei sobre o tema nos próximos meses.

Minoritários devem ganhar força

Outro anúncio preliminar feito pelo Ministério da Fazenda é de que o governo pretende enviar um projeto de lei para aumentar a proteção de investidores minoritários no mercado de capitais contra “danos causados por atos ilícitos de acionistas controladores e administradores”.

A medida surge em um contexto em que diversos acionistas e debenturistas vêm procurando a Justiça para pedir responsabilização dos administradores em casos de recuperação judicial.

Para Gabriel de Britto Silva, advogado do Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci), que representa minoritários no Caso Americanas na Justiça, a medida é positiva, mas existem pontos a serem melhorados.

“O pacote governamental é salutar, especialmente quanto ao reforço do sistema protetivo referente aos acionistas minoritários. Mas o governo trata apenas de ação coletiva, mas não diz nada quanto ações individuais”, pondera.

Outra questão é a imposição aos acionistas de que eventuais contestações ocorram em câmaras de arbitragem, que possuem custos mais altos, em vez da Justiça. “O minoritário pode ter essa opção, mas não pode haver essa imposição”, completa Silva.

https://www.infomoney.com.br

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Por Anaïs Fernandes e Victor Rezende, Valor — São Paulo

A mudança das metas de inflação do Brasil a partir de 2024 está incorporada nas expectativas do mercado para o índice de preços da economia, mas apenas parcialmente, dizem analistas. Membros da equipe econômica do governo federal têm sinalizado nos últimos dias a possibilidade de alteração dos alvos perseguidos e da forma como eles são avaliados.

Economistas apontam que o risco está em a alteração das metas desencadear desancoragem adicional das expectativas de inflação e ter o efeito contrário ao pretendido pelo governo: abrir espaço para o Banco Central cortar juros.

No início de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “se a meta está errada, muda-se a meta”. Em entrevista publicada ontem no jornal “O Estado de S. Paulo”, ao ser questionado sobre a indicação de Lula de que, talvez, fosse o momento de discutir a meta, Haddad respondeu que, na sua opinião, “tem o momento de fazer”. “Nós estamos acompanhando o debate acadêmico, o mercado, como as pessoas estão reagindo. Há divergências entre os economistas”, disse. Haddad deu mais ênfase à troca da avaliação anual da meta (em dezembro de cada ano) por um alvo contínuo.

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Por Valor, Valor — São Paulo

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) cedeu 0,2 ponto em abril, para 86,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avança 0,3 ponto após quatro meses de queda, mantendo-se em 86,1 pontos.

A confiança dos consumidores acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos. Assim como no mês anterior, a heterogeneidade dos resultados torna difícil uma sinalização mais clara sobre as perspectivas futuras. Há um aumento do pessimismo das famílias com renda familiar mais baixas e redução para as famílias de maior poder aquisitivo. Esse cenário pode estar relacionado ainda a um alto endivididamento das famílias, principalmente de menor renda, junto com um aumento das perspectivas de inflação para os próximos meses e dificuldade de acesso ao crédito. Ainda que o novo arcabouço fiscal tenha sido apresentado, isso está gerando incerteza, o que afeta as decisões no curto prazo”, afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens do FGV Ibre.

Em abril, a acomodação da confiança foi influenciada pela estabilidade das avaliações sobre a situação atual e ligeira piora das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,1 ponto, para 72,1 pontos, o melhor resultado desde outubro de 2022 (74,5 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE) cedeu 0,4 ponto, para 97,6 pontos.

A intenção de compras de bens duráveis foi o quesito que mais influenciou na queda do ICC esse mês. O indicador recuou 4,3 pontos para 80,5 pontos, perdendo 55% dos ganhos obtidos no mês anterior, principalmente nas faixas de renda mais baixas.

O indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia recuou 0,4 ponto, para 112,4 pontos. No sentido contrario, o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira futura da família teve alta de 3,5 pontos para 100,1 pontos, maior resultado desde dezembro de 2022 (105,0 pontos).

Nas avaliações sobre o momento, a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das familias cedeu 0,5 ponto, para 63,6 pontos, voltando ao patamar observado em dezembro de 2022. Em contrapartida, a avaliação sobre a situação econômica atual avançou 0,7 ponto, para 81,1 pontos, maior resultado desde novembro de 2022.

A análise por faixas de renda mostra resultados ainda heterogêneos entre os níveis de renda. O resultado de abril foi influenciado principalmente pela piora da confiança dos consumidores com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00, cujo indicador recuou 7,9 pontos após a alta de 4,0 pontos em março.

Apenas as famílias de maior poder aquisitivo alcançam o nível de 90 pontos. As faixas com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,01, apresentaram alta de 1,2 e 2,8 pontos, respectivamente.

O avanço é resultado da melhora nas expectativas para os próximos meses acompanhada de relativa estabilidade na percepção da situação atual.

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