Por Adriana Cotias, Valor — São Paulo
“É claro que esse ambiente difícil para o negócio de investimentos dificulta o crescimento em ritmo acelerado. Então, todo mundo está enfrentando esse vento contrário, mas não significa que as pessoas estejam debaixo d’água, não é o caso. Para os maiores escritórios de assessorias de investimentos, que, especialmente durante o mercado em alta, investiram muito — talvez tenham contratado profissionais pagando luvas —, que foi muito considerando o ambiente em que estamos agora, eles precisam ajustar exatamente como a XP fez, e eles têm feito isso e estamos juntos, ajudando. Mas os maiores são os mais capitalizados. Portanto, não vemos nenhum problema em termos de saúde financeira em nossa rede.”
Foi assim que Thiago Maffra, CEO da XP, resumiu a sua percepção em relação ao canal das assessorias de investimentos, os antigos agentes autônomos, em conferência com analistas. A XP lidera a distribuição por meio de escritórios independentes, com cerca de 70% do total em atividade. Tem uma base de 13 mil profissionais, incremento de 21% em um ano.
Da mesma forma que a XP sentiu o passo atrás do investidor, que tem privilegiado a renda fixa “feijão-com-arroz” dos “bancões”, as assessorias encaram um período de perda de dinamismo, com algumas estruturas que foram inchadas no período da bonança.
Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.