(91) 9 9623-8982      contato@sinfacpara.com.br
Nossas Redes Sociais   

Afiliados

Lena

Lena

Por Valor Investe — São Paulo

O PicPay anunciou nesta semana que ultrapassou a marca de 50 milhões de usuários, saltando de 38,8 milhões de clientes no fim de 2020, em um aumento na base de clientes de quase 30%.

A plataforma nasceu como uma carteira digital, com ares de rede social, mas tem investido em agregar outros produtos, além de serviços além dos financeiros.

Nos últimos 12 meses, segundo a empresa, foram realizadas 31,3 milhões de transações na PicPay Store, uma espécie de shopping virtual de bens de consumo e digitais, como créditos para aplicativos de comida, transporte e games.

Os próximos passos incluem disponibilizar produtos em segmentos como eletrônicos e eletrodomésticos.

O aplicativo também ampliou a oferta de cartões e atingiu a marca de 5 milhões de plásticos emitidos. Com o novo produto, a empresa passou a oferecer modalidades como crédito pessoal e empréstimo entre pessoas.

“Com o DNA de uma empresa de tecnologia, queremos tornar a vida do nosso cliente mais fácil ao lidar com dinheiro, fazer compras e se comunicar”, comentou José Antonio Batista, CEO da empresa fundada em Vitória (ES), em 2012, e investida pelo grupo J&F em 2015.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Estevão Taiar, Valor PRO — São Paulo

Minutos antes, disse que o BC segue considerando que a Selic precisa ficar em patamar estimulativo. Mas essa decisão vai depender da conjuntura. “Nada está escrito em pedra, vamos ver como a situação se desenvolve”, reforçou.

A questão, segundo Campos, “é quão estimulativa precisa ser” a política monetária. Ele reiterou que o BC mencionou em suas últimas comunicações uma “normalização parcial” da Selic. Ou seja: com a taxa básica abaixo da taxa estrutural de juros. Na semana passada, o diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, destacou que a taxa estrutural está em aproximadamente 6,5% ao ano.

De acordo com Campos, a última divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou os núcleos de inflação, mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, abaixo do esperado. Mesmo assim, reforçou que o Banco Central não mira o curto prazo. “Estamos olhando mais e mais para 2022”, afirmou o presidente do BC.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Juliana Schincariol, Valor — Rio

Os investidores institucionais brasileiros estão totalmente interessados na pauta ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês), mas ainda desconhecem o assunto, de acordo com um levantamento feito pela XP Investimentos. A pesquisa foi realizada em fevereiro com 45 investidores institucionais, como fundos de pensão, seguradoras e fundos de investimento.

Como resultado, apenas 16% dos investidores disseram saber “muito” sobre ESG. E apenas 27% consideram que os valores já são parte da cultura e visão de suas instituições. Por outro lado, é possível que haja algum avanço. A maioria (97%) vem adotando medidas para integrar estes valores a seus portfólios. Isso inclui, por exemplo, adequação de estratégias de análise, iniciativas internas ou engajamento corporativo.

“Ao redor do mundo, o ESG não é algo novo. Um a cada dois fundos europeus já consideram os critérios em sua tomada de decisão, e nos Estados Unidos, um em cada quatro. Está claro o aumento do interesse pelo tema no Brasil nos últimos meses, é um movimento que ainda está por vir”, disse a analista ESG da XP, Marcella Ungaretti, uma das responsáveis pela pesquisa. Esse movimento se dará ao longo dos anos, completou a analista de pesquisa da XP, Sol Aczune, que integrou a equipe responsável pelo levantamento. “Já vimos uma mudança significativa do ano passado para este”, disse Sol.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Victor Rezende, Valor — São Paulo

No momento em que os agentes do mercado se mantêm preocupados em relação às perspectivas para as contas públicas, a percepção de piora estrutural do cenário fiscal brasileiro tem aumentado e os seus impactos têm sido relevantes especialmente sobre os juros. Uma das implicações está na possibilidade de aumento do juro de equilíbrio — aquele que nem estimula nem contrai a economia.

No momento, o Banco Central (BC) trabalha com uma taxa neutra de 3% em termos reais. Analistas, porém, enxergam pressões altistas relevantes sobre essa taxa, enquanto outros já trabalham com um nível mais alto de juro neutro.

É o caso do Santander, que, em sua revisão de cenário no início do mês elevou a estimativa para a Selic de 6% para 7% em 2023. Em termos reais, o banco aumentou sua projeção de taxa neutra de algo em torno de 3% para 4%. “O que estamos vendo é um maior risco da execução do processo de ajuste fiscal, que naturalmente aumenta a percepção de risco em relação à dívida pública”, diz o superintendente executivo de macroeconomia do Santander, Mauricio Oreng.

“Será um processo mais arriscado de consolidação fiscal. O prêmio de risco contido nos títulos do Tesouro tem aumentado. Observar a parte longa da curva de juros nos levou a revisitar essa trajetória do juro neutro”, afirma Oreng. Ele nota, por exemplo, que a precificação de taxa neutra real se encaminha para 5% nos preços do mercado.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Fabiana Otero (SEDEME)

Os valores oferecidos pelo Governo do Pará foram ampliados para ajudar empresas e pessoas físicas de vários setores da economia.

“O programa representa a esperança de manter o negócio, que é o meu sonho”, afirma o empresário Lucas Brito, 27 anos, proprietário da Samcro Barbearia, que há três anos funciona em Belém. Com a pandemia de Covid-19, ele conta que enfrentou dificuldades financeiras para garantir o pagamento dos funcionários e das contas. Mas pela segunda vez Lucas conseguiu o financiamento oferecido pelo Governo do Pará por meio do Programa Fundo Esperança, o que garantiu a ajuda necessária na crise financeira causada pela falta de clientes durante o período de lockdown em cinco municípios da Região Metropolitana.

Na primeira vez que teve acesso ao financiamento, ele conseguiu o valor de R$ 7.000,00, e neste ano foi liberada uma quantia maior - R$ 12 mil -, retirada pelo empresário no último dia 18 de março, em uma agência do Banco do Estado do Pará (Banpará). “Com esse dinheiro pude pagar o salário dos cinco barbeiros e dois recepcionistas que trabalham na barbearia. Além disso, conseguimos quitar as prestações de outro empréstimo que fizemos para garantir a continuidade do funcionamento da barbearia. Sem dúvida, o ‘Fundo Esperança’ foi importante para manter o meu negócio”, garante Lucas Brito.

O Programa Fundo Esperança já garantiu, no período de 17 a 30 de março, a liberação de R$ 54.542.396,60 - R$ 26.414.019,60 para 14.940 pessoas físicas e R$ 28.128.377,60 para 3.489 pessoas jurídicas. 

Em 2021, o programa gerenciado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e operacionalizado pelo Banpará, disponibiliza R$ 150 milhões para 52.435 empreendedores, que realizaram as inscrições pelo site oficial e estão sendo atendidos desde o último dia 17 nas agências do Banco do Estado em todas as regiões.

“É importante que os inscritos fiquem atentos ao calendário de atendimento, pois a partir desta quinta (1º) o cronograma será retomado e os empreendedores precisam comparecer às agências do Banpará para garantir acesso ao financiamento, que tem condições especiais de pagamento, além de outras facilidades”, destaca o titular da Sedeme, Carlos Ledo.

Valores - Conforme o regulamento do “Fundo Esperança”, os valores de cada financiamento observam os limites por pessoa física ou jurídica: até R$ 2.000,00 para empresários informais e integrantes da economia criativa; até R$ 5.000 para microempreendedores individuais (MEI); até R$ 10.000,00 para microempresas e até R$ 50.000,00 para empresas de pequeno porte, cooperativas de trabalho e os setores da agricultura familiar e de transporte.

De acordo com as regras do Fundo, há vedações explícitas para funcionários e servidores públicos, que podem conseguir outras linhas de crédito, inclusive do Banpará. Também é proibida a solicitação de financiamento por pessoas jurídicas que não sejam paraenses, não estejam ativas ou que tenham sido recentemente constituídas até a edição do decreto que regulamenta o Programa Fundo Esperança.

Documentação necessária ao benefício para apresentar ao Banpará:

Pessoa Física (integrantes da economia criativa ou empreendedor informal): Documento de identidade oficial com foto; comprovante de residência no nome do beneficiário; caso não haja comprovante de residência no nome do beneficiário, deverá ser apresentada Declaração de Residência; certidão de casamento ou união estável (se for o caso), e procuração quando houver representante legal.

Pessoa Jurídica (microempreendedor individual, microempresa, empresa de pequeno porte ou cooperativas): Documento de Identificação da pessoa jurídica (Certificado de MEI, Requerimento de Empresário Individual, Contrato Social) de acordo com o porte; comprovante de domicílio da pessoa jurídica; documento de identidade oficial com foto do(s) sócio(s) representante(s) legal(ais) da pessoa jurídica; comprovante de residência no nome do(s) sócio(s); caso não haja comprovante de residência no nome do (s) sócio (s) deverá ser apresentada a Declaração de Residência.

Cronograma

Mês de nascimento (PF) / Mês de Constituição (PJ) – Data de atendimento

Maio – 01 e 05 de abril

Junho – 06 e 07 de abril

Julho – 08 e 09 de abril

Agosto – 12 e 13 de abril

Setembro – 14 e 15 de abril

Outubro – 16 e 19 de abril

Novembro – 20 e 22 de abril

Dezembro – 23 e 26 de abril

Serviço: Mais informações estão disponíveis no site: https://sedeme.pa.gov.br/fundo-esperanca 

E-mail da Sedeme: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Telefone da Sedeme: (91) 98466-6404 (WhatsApp)

Compartilhe nas redes sociais:

Por Valor — São Paulo

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 5,6 pontos em março, para 85,5 pontos, menor nível desde julho de 2020. Com o resultado, a média do primeiro trimestre de 2021 terminou 6,1 pontos abaixo da média do trimestre anterior.

“Com a piora do quadro de pandemia no país, a confiança empresarial sofre um forte recuo em março. Além da intensificação da tendência de desaceleração do nível de atividade que já se observava nos meses anteriores, houve um expressivo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses, afetando as perspectivas de vendas e de contratações. A confiança do Comércio despencou, ficando abaixo da confiança de Serviços, que já estava muito baixa em fevereiro. A distância entre a confiança da Indústria, em queda mas ainda elevada, e a dos demais setores atingiu um recorde histórico em março”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do Ibre/FGV, em comentário no relatório.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Pela terceira vez consecutiva, houve recuo tanto do índice que mede a percepção sobre o quadro atual quanto do índice que reflete as expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu 4,6 pontos, para 88,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 8,6 pontos, para 83,2 pontos.

A confiança de todos os setores que integram o ICE diminuiu em março. O destaque do mês foi o recuo de 18,5 pontos na confiança do Comércio, para 72,5 pontos, ficando abaixo do Índice de Confiança de Serviços (ICS), que recuou 5,6 pontos, para 77,6 pontos. Esta foi a primeira vez que o ICS deixa de ser o menor índice de confiança entre os quatro grandes setores desde fevereiro de 2020.

Os índices de confiança da Construção e da Indústria recuaram pela terceira vez seguida. O primeiro, para 88,8 pontos, nível moderadamente baixo; já a Indústria segue sendo o único setor em que a confiança continua elevada (104,2 pontos) a despeito da desaceleração percebida pelo setor desde o final do ano.

Difusão

A confiança empresarial avançou em apenas 24% dos 49 segmentos integrantes do ICE em março, uma piora da disseminação frente aos 37% do mês passado. A Indústria registra 42% dos segmentos em alta, enquanto Serviços e Construção têm menos de 20%. Nenhum segmento teve alta da confiança no Comércio.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio

A população desocupada no país chegou a 14,272 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, recorde para a série histórica, iniciada em 2012.

O período foi marcado por um aumento da força de trabalho e uma redução da população fora da força de trabalho, explica a analista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Adriana Beringuy.

“A população desocupada vem avançando e é a maior da série. No trimestre encerrado em janeiro, a força de trabalho cresce, enquanto a população fora da força trabalho vem apresentando um recuo”, diz ela.

A força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 100,3 milhões no trimestre até janeiro de 2021, 2% a mais do que no trimestre anterior. Enquanto isso, a população fora da força de trabalho atingiu 76,377 milhões de pessoas.

A despeito do recorde na população desocupada, a taxa de desemprego ficou em 14,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro, que é considerado estável frente ao trimestre anterior (encerrado em outubro, de 14,3%).

O resultado ainda é muito influenciado pelo fim de 2020 – já que o desempenho de janeiro traz os dados do trimestre encerrado no mês, ou seja, inclui também os dados de novembro e dezembro.

“Esse trimestre encerrado em janeiro ainda tem uma influência grande dos resultados do ano anterior. Dois terços do trimestre ainda ancorados no fim de 2020, que foi um momento em que houve reação importante do mercado”, afirma a analista do IBGE.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que amplia de 35% para 40% margem de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O texto foi publicado hoje (31) no Diário Oficial da União.

De acordo com a lei, 5% dos recursos consignáveis devem ser destinados exclusivamente para saque ou amortização de despesas do cartão de crédito, um percentual já previsto. A medida vale para operações contratadas até 31 de dezembro de 2021. Após esse prazo, as dívidas de consignado voltarão ao patamar anterior, de até 35% do salário.

A lei foi originada da Medida Provisória nº 1.006, de 2020, que aumentou temporariamente a margem do consignado até 31 de dezembro de 2020. Após modificações feitas pelo Congresso, o prazo foi reaberto e prorrogado para 31 de dezembro de 2021.

O crédito consignado é aquele concedido com desconto automático em folha de pagamento. Outra modificação é que, agora, a ampliação do percentual também poderá ser aplicada para empréstimos tomados por militares das Forças Armadas, policiais militares dos estados e do Distrito Federal, militares e policiais reformados, servidores públicos estaduais e municipais, servidores públicos inativos, empregados públicos da administração direta, autárquica e fundacional de qualquer ente da Federação e pensionistas de servidores e de militares.

Também foi aberta a possibilidade de os bancos aplicarem carência de até 120 dias para novas operações de crédito consignado, mediante negociação.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que o objetivo da medida era possibilitar que beneficiários do INSS tivessem maior acesso ao crédito consignado, modalidade que tem juros reais menores quando comparado a outras linhas de crédito disponíveis às pessoas físicas. “A urgência estaria vinculada aos impactos da pandemia de covid-19 na economia (recesso e desemprego), com impacto perverso aos indivíduos e, em particular, aos beneficiários do INSS”, diz a nota.

A medida foi proposta considerando estatísticas do Banco Central de julho de 2020, que mostravam que a taxa média de juros do crédito consignado para beneficiários do INSS foi de 1,6% ao mês, e para o crédito pessoal sem consignação, de 5,1% ao mês. Além disse, segundo a Presidência, ao longo da pandemia, a concessão de crédito consignado aos beneficiários do INSS apresentou crescimento de 27,6% em julho de 2020 (R$ 8,5 bilhões), em relação a janeiro do mesmo ano.

“Outrossim, levou-se também em consideração que as instituições financeiras não são obrigadas a acolher todas as solicitações propostas de concessão de crédito, pois a concessão de novas linhas de crédito depende da avaliação de risco de crédito do cliente pela instituição financeira”, explicou.

Mudanças no INSS

O texto ainda modificou a lei que trata dos planos de benefícios da Previdência Social, para que as consignações de mensalidades de associações e de entidades de aposentados legalmente reconhecidas devam ser reavaliadas a cada três anos a partir de 31 de dezembro de 2022, além de possibilitar a prorrogação desse prazo por mais um ano, por meio de ato do presidente do INSS. “Isso evitou que o INSS, no meio da pandemia, fosse obrigado a cortar os descontos devidos para associações”, explicou a Secretaria-Geral.

Outra modificação feita pela lei é autorizar o INSS a conceder auxílio-doença mediante apresentação de atestado médico e de documentos complementares -,a serem elencados em ato posterior e conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS. Antes da mudança, era necessário passar por perícia para ter o benefício.

Essa dispensa também tem caráter excepcional, até 31 de dezembro de 2021, e a duração do benefício por incapacidade temporária dele resultante não terá duração superior a 90 dias.

 
Compartilhe nas redes sociais:

A taxa média de juros cobrados de famílias e empresas em fevereiro ficou em 28,1% ao ano, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas hoje (29) pelo Banco Central. O percentual representa recuo de 0,4 ponto percentual na comparação com janeiro; e de 6 pontos percentuais no acumulado de 12 meses.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

De acordo com o documento, a taxa média de juros para pessoas físicas no crédito livre está em 40,1% ao ano, o que representa uma alta de 0,6 ponto percentual em relação a janeiro. Em 12 meses, o resultado representa uma queda de 6,8 pontos percentuais.

Segundo o BC, o aumento da taxa cobrada para pessoas físicas reflete principalmente os aumentos dos juros cobrados no cartão parcelado (5,6%) e na composição da dívida (2,7%), que é uma renegociação com modalidades diferentes de crédito.

Para as empresas, especificamente, os juros apresentaram queda, situando-se em 13,8% ao ano, o que representa redução de 3,2 pontos percentuais em 12 meses. Segundo o BC, o crédito livre a pessoas jurídicas alcançou R$ 1,1 trilhão, o que representa acréscimo de 1,2% no mês, “com destaque para as modalidades de desconto de duplicatas e recebíveis, antecipação de faturas de cartão, aquisição de veículos, ACC [Adiantamento sobre Contrato de Câmbio] e financiamento a exportações”.

Estoque de crédito

O saldo total das operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 4,046 trilhões em fevereiro, aumento que corresponde a 0,7% no mês. No caso das carteiras de pessoas jurídicas, o saldo ficou em R$ 1,8 trilhão (variação de 0,6%). Já o de pessoas físicas ficou em R$ 2,3 trilhões (0,8%). Em 12 meses, o crescimento registrado totalizou 16,1%, motivado principalmente pela expansão de 22,9% no crédito a empresas.

O crédito livre para pessoas físicas ficou em R$ 1,2 trilhão (crescimento de 0,7% no mês e 10,3% em 12 meses). Segundo o BC, esse crescimento registrado no mês se deve principalmente ao aumento observado nas modalidades de crédito pessoal (consignado e não consignado). Já o crescimento registrado no prazo de 12 meses, o destaque ficou para as modalidades aquisição de veículos e composição de dívidas.

O crédito livre para as empresas apresentou saldo de R$ 1,091 trilhão, em fevereiro, com crescimento de 1,2% no mês e 22,5%, em 12 meses.

No crédito direcionado, o saldo de pessoas jurídicas recuou 0,2% no mês, atingindo R$ 700 bilhões, mantendo crescimento significativo em 12 meses, 23,5%.

O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha explica que “os recursos destinados a pessoas jurídicas tiveram redução de saldo [de 0,2%] devido às operações feitas com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], que teve redução de 0,8%”, disse referindo-se aos créditos direcionados a empresas. “O saldo de outros créditos direcionados, que inclui créditos criados durante a pandemia, está estável”, acrescentou.

Inadimplência

A inadimplência, situação em que há atrasos superiores a 90 dias, apresentou uma média de 2,3% para empresas (1,4%) e famílias (3%).

De acordo com o BC, nas operações com recursos livres, a inadimplência permaneceu em 2,9%, sendo que as empresas registraram 1,6% e as pessoas físicas, 4,1%.

Já as operações com recursos direcionados, o indicador ficou em 1,3%, “com evolução de 0,2 ponto percentual, também distribuída nos segmentos de empresas (0,4 ponto percentual) e de famílias (0,2 ponto percentual)”. No caso das empresas, a taxa de inadimplência das operações com recursos direcionados chegou a 1% das pessoas físicas, 1,6%.

https://www.istoedinheiro.com.br/juros-dos-emprestimos-recuam-em-fevereiro-diz-bc/

Compartilhe nas redes sociais:

Por Giovanna Abreu (SECOM)

“Esse auxílio emergencial veio para nos ajudar em um momento tão difícil e de tanto sofrimento. Vou conseguir complementar a renda da minha família para comprar alimentos. Muitas famílias, como a minha, precisavam desse apoio. O governo do Estado está olhando de forma muito mais humana para o povo paraense”, afirma Demétrio Rodrigues, que está desempregado e conseguiu sacar o benefício do programa Renda Pará, na manhã desta terça-feira (23).

Mais de R$ 20 milhões já foram distribuídos entre mais de 200 mil famílias em situação de vulnerabilidade social beneficiárias do programa até 9h30 desta terça-feira (23). De acordo com o calendário de pagamento da segunda etapa do Renda Pará, criado pelo Governo do Estado, os beneficiários nascidos no mês de maio devem procurar uma das agências do Banpará para receber o auxílio, a partir desta terça (23) até amanhã (24).

“O pagamento da cota única de R$ 100,00, pode parecer pouco para alguns, mas para muitas famílias faz uma grande diferença na complementação de renda. A criação desse programa, na minha avaliação, foi muito importante e acertada pelo Governo do Estado”, assegura o diretor Comercial e de Fomento do Banpará, Jorge Antunes. 

O Renda Pará representa um incremento no orçamento das famílias em situação de vulnerabilidade social, cadastradas no Bolsa Família. Os repasses seguem um calendário de pagamento, de acordo com o mês de nascimento da pessoa beneficiada (mês de aniversário/data de pagamento):

Maio: 23 e 24 de março
- Junho: 25 e 26 de março
- Julho: 01 e 05 de abril
- Agosto: 06 e 07 de abril
- Setembro: 08 e 09 de abril
- Outubro: 12 e 13 de abril
- Novembro: 14 e 15 de abril
- Dezembro: 16 e 19 de abril

O usuário deve apresentar em uma das agências do Banpará, no período estabelecido pelo calendário, documento de identificação original com foto, CPF, NIS e cartão do Programa Bolsa Família para receber o benefício. 

SERVIÇO

O atendimento é realizado das 8h às 15h em agências, sendo das 8h às 9h para o grupo de risco e das 9h ‪às 14h, para beneficiários do Renda Pará e demais serviços bancários.

A partir das 14h, o atendimento é exclusivo para beneficiários do programa. Cerca de um milhão de paraenses serão beneficiados com o auxílio emergencial. 

Compartilhe nas redes sociais:

Copyright ©. Todos os direitos reservados a Sinfac-PA. Desenvolvido por
       

Search