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A medida provisória assinada no final de março com objetivo de melhorar o ambiente de negócios no Brasil trouxe uma novidade: a instituição do Sistema Integrado para Recuperação de Ativos (Sira), que ficará sob “governança” da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

O foco será facilitar a identificação e a localização de bens e devedores, além da constrição e alienação de ativos. Pelo texto da MP 1.040/2021, o sistema deverá reunir dados cadastrais, relacionamentos e bases patrimoniais de pessoas físicas e jurídicas para reduzir os custos de transação de concessão de crédito por meio do aumento da efetividade das ações judiciais que envolvam a recuperação de créditos, sejam públicos ou privados.

Todas essas funções já são possíveis com consultas a bancos de dados separados. Um dos principais é o Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), que interliga Justiça, Banco Central e bancos para pedir informações bancárias e promover a penhora online.

Há também o Renajud, usado para restrições sobre veículos, e o Infojud, que é oferecido unicamente a juízes e servidores autorizados a obter dados da Receita Federal para localizar pessoas e bens das partes envolvidas em processos.

Controvérsias

O sistema unificado voltado a agilizar a cobrança e recuperação de créditos, como defendeu o governo, é considerado positivo por advogados consultados pelo JOTA. No entanto, eles ponderam que o texto da MP é genérico e deverá ser analisado com especial cautela pelo Congresso Nacional. Há também quem questione se haveria urgência na criação do sistema que justifique a instituição por Medida Provisória.

Não está claro, de acordo com a tributarista Juliana Mariano Zocrato, do escritório TPC Advogados, quais serão os bancos de dados que integrarão o sistema. “Entendo que a finalidade do sistema, por estar acoplado em uma MP sobre ambiente de negócios, é passar a segurança para os bancos privados na recuperação desses ativos. No entanto, não foi especificado quais bancos serão acessados”, afirma.

A advogada também lembra que as dívidas tributárias a serem cobradas pela PGFN chegam a R$ 2,2 trilhões e envolvem mais de 5 milhões de devedores. Para ela, como a recuperação de créditos hoje é demorada, espera-se que o sistema integrado abra possibilidade de acesso simultâneo de informações e não mais de dados separados.

De acordo com o advogado Elvis Rosseti, do escritório Diamantino Advogados Associados, os sistemas já existentes oneram o contribuinte, já que cada pesquisa gera uma cobrança de taxa separada. A expectativa é que a integração “facilite a vida do advogado e das empresas, que antes esperavam meses pelas informações para subsidiar um processo, dando celeridade no recebimento desse crédito”.

Além disso, o especialista em Direito Empresarial destaca que, pela integração, o Sira poderá ser muito eficaz para o Ministério Público nas ações de improbidade que pedem a indisponibilidade de bens para tentar ressarcir prejuízos.

Informações sensíveis

Outro ponto de incerteza trata do compartilhamento de informações e o sigilo fiscal. Rafaela Montenegro, tributarista do escritório Bichara Advogados, afirma que as informações dos sistemas já existentes são sensíveis e cobertas por diversos níveis de sigilo para resguardar as partes. Para ela, a efetiva participação da PGFN pode garantir maior segurança quanto à privacidade, mas o funcionamento disso não está expressamente previsto na MP.

O artigo 15 da MP dispõe entre os princípios do Sira, o “respeito à privacidade, à inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem das pessoas e às instituições, na forma prevista em lei”.

“A transparência de quais dados ficarão disponíveis causa preocupação. A MP não diz expressamente quais são os cuidados com o sigilo fiscal, nem aponta  para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, ressalta Rafaela.

Como a MP passará por análise da Câmara e Senado antes de ser convertida definitivamente em lei ordinária, a advogada espera que esse trecho seja examinado com atenção “para garantir a segurança dos compartilhamentos, afinal, esse tipo de mudança deve vir com debate da sociedade”.

Em nota, a PGFN defendeu que o “compartilhamento das informações, que obedecerá às regras que tratam do sigilo, será feito mediante modelos de interoperabilidade, de forma a garantir a governança sobre o que é encaminhado”.

Pela frente

As tributaristas Carla Mendes Novo e Maria Raphaela Matthiesen, do escritório Mannrich e Vasconcelos Advogados, explicam que a operabilidade e o uso da informação para o mapeamento de patrimônio deverão ser definidos mais para frente – provavelmente por decreto.

Isso porque o artigo 16 da MP prevê que as regras e diretrizes para o compartilhamento de dados e informações serão dispostas por ato do Presidente da República, bem como a relação de nomes das bases mínimas do sistema.

Também dependerá de determinação do Presidente da República:

- A periodicidade com que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional apresentará ao Ministério da Economia e ao Conselho Nacional de Justiça relatório sobre as bases geridas e integradas;

- O procedimento administrativo para o exercício, na forma prevista em lei, do poder de requisição das informações contidas em bancos de dados geridos por órgãos e entidades, públicos e privados, e o prazo para atendimento da requisição, sem prejuízo da celebração de acordos de cooperação, convênios e ajustes de qualquer natureza, quando necessário;

- A forma de sustentação econômico-financeira do Sira;

País bem visto

Como mostrou reportagem do JOTA, a MP envolve outros seis eixos: facilitação para abertura de empresas, proteção de acionistas minoritários, facilitação de comércio exterior, profissão de tradutor e intérprete público, facilitação obtenção de eletricidade por empresas de médio porte e prescrição intercorrente na execução de contratos.

Segundo o governo, com as novas regras, o Brasil subiria 18 ou 20 posições no Doing Business, parâmetro internacional para investimento estrangeiro. Hoje, o Brasil ocupa a posição 124.

https://www.jota.info/tributos-e-empresas/tributario/mp-cria-sistema-integrado-de-recuperacao-de-ativos-mas-especialistas-veem-lacunas-07042021

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O Relatório de Estabilidade Financeira (REF) divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central afirma que o crescimento de dois dígitos no crédito para empresas observado ao longo do ano passado não deve se repetir no primeiro semestre de 2021.

O documento destaca que o desempenho recente do crédito foi favorecido por programas oficiais durante a pandemia.

“O crescimento anual [em 2020] está influenciado pelo volume significativo concedido a um grupo restrito de empresas no início da pandemia, que não se verificou no segundo semestre.”

Segundo o BC, a situação econômico-financeira das empresas melhorou de forma desigual. “As empresas de capital aberto recuperaram rentabilidade e capacidade de pagamento no segundo semestre de 2020”, afirma. “Para o conjunto de todas as empresas, o fluxo de recebimentos também melhorou, mas as restrições sanitárias ainda impactam negativamente setores como mídia e lazer e transportes”.

“A percepção dessa melhora requer cautela, dada a incerteza quanto ao prolongamento e aos desdobramentos da pandemia.”

Segundo o BC, o risco de crédito aumentou, mas em ritmo menor que o aumento da carteira às pessoas jurídicas. “Os programas emergenciais, responsáveis pela maior parte do crescimento da carteira, apresentam algum tipo de garantia.”

“Embora não seja o esperado, as perdas com crédito podem superar as estimativas”, alerta o BC.

“Eventual prolongamento da pandemia pode afetar a qualidade do crédito. A grande maioria das operações repactuadas já saiu do período de carência e tem apresentado atraso inferior ao esperado inicialmente”, diz o documento.

Pessoa física

O REF afirma que o cenário no crédito a pessoas físicas pede cautela.

Segundo o BC, o percentual de ativos problemáticos relacionados às famílias recuou. “O fim da vigência das medidas emergenciais e a incerteza quanto ao prolongamento e aos desdobramentos da pandemia sobre a renda e o emprego podem agravar o risco.”

Segundo o relatório, até o momento o risco advindo das famílias está mitigado pelas provisões adequadas. “As operações repactuadas têm apresentado qualidade de crédito superior ao inicialmente esperado e não sensibilizaram o nível de risco da carteira como um todo.”


https://valor.globo.com/financas/noticia/2021/04/27/credito-para-empresas-deve-desacelerar-no-1o-semestre-aponta-bc.ghtml

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Sexta, 30 Abril 2021 12:03

Copom deve elevar Selic a 3,5%

Por Victor Rezende e Marcelo Osakabe, Valor PRO — São Paulo

O Banco Central deve atuar conforme o script e elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, em linha com a comunicação oficial desde o encontro de março. Essa é a aposta da ampla maioria dos economistas de mercado, de acordo com pesquisa conduzida pelo Valor com 98 instituições financeiras e consultorias. Desse total, 96 projetam que a Selic sairá dos atuais 2,75% e alcançará 3,50% na semana que vem, enquanto apenas duas casas estimam uma elevação maior do juro básico, de 1 ponto percentual, para 3,75%.

Embora exista quase um consenso sobre o resultado da reunião, há divergências quanto à comunicação da autoridade monetária, em particular sobre a indicação de uma normalização parcial. Diante dos sinais dados pelo BC até o momento, a mediana das projeções coletadas aponta para uma taxa de 5,50% no fim deste ano, abaixo, portanto, do que seria considerado o nível neutro de juros.

Enquanto isso, a precificação de Selic na curva de juros chegou a indicar alta superior a 1 ponto percentual para maio desde a última reunião do Copom, mas apostas mais agressivas perderam fôlego e o mercado projetava, nesta quinta, 95% de chance de uma alta de 0,75 ponto. Nas opções de Copom, a precificação era semelhante: 93% de possibilidade de elevação de 0,75 ponto na Selic na semana que vem e 5% de chance de uma alta de 1 ponto.

Para o fim do ano, a curva de juros precifica a Selic um pouco acima de 6%, o que indicaria um nível de juros próximo do nível neutro já em 2021. “Parece exagerado o que está na precificação do mercado”, aponta a economista Priscila Deliberalli, do Safra.

Para ela, o cenário menos aquecido que se desenha para a atividade econômica é condizente com um ajuste apenas parcial da política monetária. “Não achamos que o segundo semestre será tão vigoroso assim. A recuperação será muito modesta”, afirma. O Safra, inclusive, revisou recentemente sua projeção para o PIB deste ano de 3,2% para 3,0% e também passou a esperar expansão menor em 2022.

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Por Lucianne Carneiro, Valor PRO — Rio

A taxa de desemprego no país ficou em 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro. É a maior taxa para fevereiro de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A maior até então tinha sido a de fevereiro de 2017 (13,2%). A taxa também ficou acima do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em novembro, com 14,1%) e também do resultado de janeiro (14,2%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro de 2020, a taxa foi de 11,6%.

O resultado ficou 0,1 ponto percentual (p.p.) abaixo da mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 14,5% no trimestre encerrado em fevereiro. O intervalo das projeções ia de 14,1% a 14,8%.

O país atingiu também número recorde de desempregados. No trimestre até fevereiro, o país tinha 14,4 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. Houve aumento de 2,9% frente ao trimestre anterior (400 mil a pessoas a mais) e alta de 16,9% frente a igual período do ano anterior (2,1 milhões de pessoas a mais).

No período, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 85,9 milhões de pessoas. Isso representa estabilidade estatística em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro e queda de 8,3% (menos 7,8 milhões de pessoas) frente a igual período do ano anterior.

Já a força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 100,3 milhões no trimestre até fevereiro de 2021, 0,7% a mais que no trimestre anterior (721 mil pessoas a mais) e 5,4% abaixo de igual período do ano anterior (5,7 milhões de pessoas a menos).

 

Mão de obra 'desperdiçada'

 

O país tinha 32,641 milhões de trabalhadores subutilizados no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021. O número é considerado estatisticamente estável frente ao trimestre imediatamente anterior (quando era de 32,162 milhões de pessoas), mas representa uma expansão de 21,9% (mais 5,9 milhões de pessoas) frente a igual período do ano anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.

O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O indicador é um bom termômetro do mercado de trabalho especialmente no período da pandemia, por englobar a subocupação e a desistência da procura por trabalho.

O contingente correspondia a 29,2% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no trimestre encerrado em fevereiro. É a maior taxa para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O indicador era de 29% no trimestre encerrado em novembro e de 23,5% em igual período do ano anterior.

 
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Se o ritmo de vacinação no país for acelerado, 54% dos pequenos negócios, o correspondente a 9,5 milhões de empresas, poderão retomar o faturamento para um nível pré-pandemia até o dia 18 de agosto, segundo estudo conduzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Desse grupo, segundo o Sebrae, estão empresas que atuam principalmente nos setores menos atingidos pela crise e que, por isso, podem ter uma reação mais rápida, como comércio de alimentos, saúde e educação.

O estudo do Sebrae levou em conta o atual cronograma de vacinação do Ministério da Saúde, mas também levou em consideração um aumento da velocidade da vacinação para o limite da capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, de três milhões de doses de vacinas diárias. Com essa premissa, que precisa que o país tenha mais vacinas disponíveis para ser cumprida, até o dia 24 de maio, 100% dos idosos com mais de 60 anos e dos profissionais da saúde estariam imunizados com duas doses da vacina, aponta o estudo.

“Nós nos entusiasmamos com essa análise porque ela nos traz um pouco de esperança e de luz”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Por conta da leitura de que apenas a imunização da população levará à esperada retomada da economia, Melles disse que apoia as iniciativas que visem aumentar a velocidade da vacinação. O estudo do Sebrae considerou que, até o dia 18 de agosto, assim, todos os adultos com mais de 40 anos estejam vacinados, o que se leva em conta também que o cronograma siga pela idade.

As pequenas empresas foram as mais afetadas pela pandemia. A estimativa é de que aproximadamente 700 mil PMEs (pequenas e médias empresas) tenham fechado as portas definitivamente no ano passado.

Já setores mais afetados pela pandemia, tal como bares e restaurantes, só retomariam o nível pré-pandemia por volta do dia 11 de outubro, assumindo para essa projeção que as pessoas com mais de 25 anos estejam imunizadas até essa data. Já o setor de beleza só alcançaria o estágio de faturamento equivalente ao pré-pandemia em 27 de outubro.

Turismo e economia criativa

Segundo o estudo feito pelo Sebrae, os setores de turismo e economia criativa, no entanto, devem demorar ainda mais, voltando ao patamar de faturamento anterior à pandemia apenas em 2022. A demora maior, segundo Melles, decorrerá do fato de que as pessoas, mesmo vacinadas, devem continuar por um tempo evitando aglomerações.

Ajuda financeira

Enquanto a vacinação mais efetiva não vem, Melles afirma que as pequenas empresas precisam de medidas que lhes ajudem a ter fôlego para aguentar esse período que as separa da vacinação. Isso porque, segundo ele, essas empresas estão enfrentando o pior momento desde o início da pandemia, sem capital de giro, com dívidas e com limitação de circulação de pessoas diante das medidas mais restritivas em muitas localidades do País para se combater a pandemia.

O Sebrae vem trabalhando para que sejam adotadas medidas como moratória de débitos fiscais, aprovação do Pronampe permanente, renovação das Medidas Provisórias que flexibilizaram as regras trabalhistas e pela renegociação das dívidas tributárias, segundo o presidente do Sebrae.

https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/18-04-2021/54-dos-pequenos-negocios-devem-retomar-faturamento-com-vacinacao.html

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De acordo com o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, cresceu 10,9% a busca dos negócios por linhas de crédito em março de 2021, quando comparado ao mesmo recorte de 2020. Na análise ano a ano por setor, as empresas de Comércio e Serviços foram as que mais buscaram recursos, impulsionando os dados gerais.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta na busca por crédito está diretamente ligada ao cenário de saúde nacional, que voltou a impor restrições de funcionamento às empresas. “Os cortes nas medidas de apoio do governo, como o auxílio financeiro aos consumidores, e a fase emergencial decretada na metade de março, dificultaram ainda mais a movimentação, lucro e produção das empresas. Os negócios de Comércio e Serviços buscaram alternativas para continuarem operando, mas ainda enfrentam dificuldades diversas, como encarecimento de insumos e outras contas. Por isso, a busca por crédito é uma alternativa para manter as contas em dia, não cair na inadimplência e garantir o funcionamento dos negócios”.

Micro e pequenas empresas lideram a demanda por crédito

Ainda na comparação interanual, as empresas de menor porte seguem sendo as que mais demandam por crédito no país, com aumento de 11,2% em março/21. As de médio porte cresceram apenas 0,1% depois de queda de -0,5% em fevereiro, já as grandes se mantêm.

Todas as regiões brasileiras marcam expansão, com destaque para Sul (15,2%) e Centro-Oeste (14,4%). Em ordem decrescente estão Norte (13,7%), Nordeste (12,8%) e Sudeste (7,5%).
 

https://www.ultimoinstante.com.br/ultimas-noticias/economia/empresas/serasa-busca-das-empresas-por-credito-cresce-109-em-marco-diz-serasa-experian/355734/#axzz6sVYMQxz1

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Por Lu Aiko Otta e Estevão Taiar, Valor PRO — Brasília

Dos instrumentos de crédito criados pelo governo no ano passado, apenas o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) deverá ser reeditado este ano, disse ao Valor o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa.

“Nosso foco hoje é o Pronampe”, afirmou. “Não estamos conversando com o Congresso sobre outros programas de crédito no momento.” O Projeto de Lei do Congresso (PLN) 2, que abriu o caminho para a retomada dos programas emergenciais este ano, cita também o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac) e o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). O relator dessa matéria, deputado Efraim Filho (DEM-PB), foi também o relator da lei que criou o Peac.

No entanto, os R$ 5 bilhões em créditos extraordinários que serão autorizados para os programas de crédito deverão ser integralmente direcionados ao Pronampe. Os recursos vão reforçar o fundo garantidor que dá cobertura às perdas das instituições financeiras com o programa.

 

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Por Valor, Valor PRO — São Paulo

A prévia da Sondagem da Indústria de abril sinaliza queda de 1,1 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de março, para 103,1 pontos. Se o resultado se confirmar, essa será a quarta queda consecutiva, retornando ao menor patamar desde agosto de 2020 (98,7 pontos).

A queda no resultado prévio da confiança industrial ocorre influenciado pela piora da situação corrente, com as expectativas se mantendo constantes para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,3 pontos, para 109,1 pontos, o menor nível desde setembro de 2020. O Índice de Expectativas (IE), mantido em 97,1 pontos, permanece em seu menor nível desde julho de 2020.

O dado preliminar do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) indica redução de 2,7 pontos percentuais (p.p.), para 75,6%, menor nível desde agosto de 2020 (75,3%). Em médias móveis trimestrais, o Nuci apresentaria a terceira queda consecutiva (77,7%).

Para essa prévia, foram consultadas 783 empresas entre os dias 1º e 20 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, 29.

 

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Por Marta Watanabe, Valor PRO — São Paulo

Como reflexo da extensão das medidas de isolamento social para combate à pandemia de março até meados de abril, o setor varejista deve ter iniciado o segundo trimestre deste ano com desempenho fraco, segundo apontam indicadores prévios levantados por bancos.

A prévia do IGet para abril, indicador desenvolvido pelo Santander em parceria com a maquininha de pagamentos GetNet, mostra alta de 3% nas vendas do varejo restrito neste mês, ante março, feitos os ajustes sazonais. Na comparação com igual mês de 2020, a alta indicada é de 6,9%.

No conceito ampliado, que inclui as vendas de material de construção e de veículos, a prévia aponta alta de 1,4% em abril, na margem, e de 11,5% na comparação interanual. Em boletim divulgado hoje os economistas Lucas Manynard e Fabiana Oliveira consideram que a alta em abril é “discreta” e reflete medidas restritivas impostas até meados do mês. Mesmo com a recuperação, ainda há forte contração acumulada, ressaltam.

A pesquisa do IGet levanta transações em 150 mil estabelecimentos, seguindo o conceito “mesmas lojas”. A prévia de abril foi construída com base em dados de proprietários de vendas de varejo até a primeira quinzena de 2021.

Com base no indicador, o Santander monta projeções para a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicando alta “discreta” de 0,7% no varejo restrito em abril contra março, na série com ajuste sazonal. Para o varejo ampliado, o crescimento estimado é de 7,9%, também na margem. As projeções das vendas do ampliado utilizam dados da Fenabrave.

O recrudescimento da pandemia, com suas implicações para as medidas mais restritivas de mobilidade, deve impactar majoritariamente os segmentos do setor terciário mais relacionados com interação social, dizem os economistas do banco no boletim. Os dados do IGet de serviços e de varejo corroboram essa visão, ressaltam.

O banco tem no cenário base uma variação de PIB positiva no primeiro trimestre de 2021, porém com retração da atividade em março. O forte carrego estatístico deixado pelos dados de atividade em fevereiro devem sustentar o PIB positivo, sustentam os economistas, mesmo com uma contração em março. O banco projeta alta de 0,2% no PIB de janeiro a março de 2021 contra o trimestre anterior, com ajuste sazonal.

Por outro lado, aponta o boletim, a forte queda da atividade contemplada para março deixará um sólido carrego negativo para o segundo trimestre de 2021. “Nesse contexto, concomitante a um fraco começo da atividade em abril, devemos ter uma contração sequencial do PIB”, destacam.

O banco projeta queda do PIB de 0,6% no segundo trimestre deste ano contra os três meses anteriores, sempre com ajuste sazonal. Dessa forma, diz o banco, contempla-se no cenário uma contração da atividade no primeiro semestre de 2021.

 

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Pessoa jurídica - Desconto de duplicata

Classificadas por ordem crescente de taxa

Período: 
22/03/2021 a 26/03/2021

Modalidade: Pessoa jurídica - Desconto de duplicatas

Tipo de encargo: Pré-fixado
 

  Taxas de juros
Posição Instituição % a.m. % a.a.
1 BCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A. 0,30 3,65
2 BCO J.P. MORGAN S.A. 0,34 4,14
3 BCO SOCIETE GENERALE BRASIL 0,34 4,20
4 BCO VOTORANTIM S.A. 0,35 4,24
5 BCO HSBC S.A. 0,39 4,84
6 BCO CITIBANK S.A. 0,45 5,48
7 BANCO BTG PACTUAL S.A. 0,49 5,99
8 BCO MERCEDES-BENZ S.A. 0,49 6,03
9 BOFA MERRILL LYNCH BM S.A. 0,54 6,64
10 BANCO FIDIS 0,61 7,52
11 BCO SAFRA S.A. 0,66 8,23
12 BCO BNP PARIBAS BRASIL S A 0,68 8,46
13 BCO DAYCOVAL S.A 0,74 9,27
14 BCO BRADESCO S.A. 0,75 9,44
15 BCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A. 0,83 10,37
16 BCO FIBRA S.A. 0,98 12,37
17 ITAÚ UNIBANCO S.A. 0,99 12,53
18 BCO ABC BRASIL S.A. 1,02 12,99
19 BCO DO BRASIL S.A. 1,16 14,85
20 GAZINCRED S.A. SCFI 1,18 15,14
21 BANCO CNH INDUSTRIAL CAPITAL S.A 1,24 15,98
22 CARUANA SCFI 1,25 16,14
23 BCO DO ESTADO DO RS S.A. 1,44 18,75
24 BCO RNX S.A. 1,47 19,11
25 BANCO RANDON S.A. 1,47 19,16
26 BCO SOFISA S.A. 1,49 19,41
27 OMNI BANCO S.A. 1,50 19,58
28 BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. 1,51 19,69
29 BCO RIBEIRAO PRETO S.A. 1,60 20,94
30 BANCO ORIGINAL 1,62 21,25
31 BCO RENDIMENTO S.A. 1,66 21,86
32 BCO BANESTES S.A. 1,69 22,32
33 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1,77 23,44
34 HS FINANCEIRA 1,81 23,97
35 BANCO MONEO S.A. 1,98 26,55
36 KREDILIG S.A. - CFI 2,16 29,16
37 BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 2,24 30,52
38 BCO TRIANGULO S.A. 2,34 31,93
39 BCO CREFISA S.A. 2,38 32,60
40 SANTINVEST S.A. - CFI 2,43 33,39
41 BCO LUSO BRASILEIRO S.A. 2,68 37,30
42 SANTANA S.A. - CFI 2,97 42,04
43 BRB - BCO DE BRASILIA S.A. 3,08 43,92
44 BCO CAPITAL S.A. 3,25 46,86
45 BCO DIGIMAIS S.A. 3,60 52,78
46 FINAMAX S.A. CFI 4,05 60,98
47 VIA CERTA FINANCIADORA S.A. - CFI 5,19 83,57
48 BANCO DIGIO 7,27 132,04


Fonte: Banco Central do Brasil

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