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O crédito para as empresas chegou ao fim de 2020 com crescimento em quase todos os setores da economia. Números apresentados pelo Banco Central (BC) em sua nota mensal mostram que, até novembro, o estoque de empréstimos cresceu em 36 de 38 segmentos. No mesmo período de 2019, havia alta em 14 dos mesmos 38 segmentos.

No acumulado de janeiro a novembro de 2020, o saldo de crédito para pessoas jurídicas teve alta de 19,9%, para R$ 1,75 trilhão. Entre os 38 segmentos, os únicos em que houve queda foram serviços de informação e comunicação e serviços financeiros, com recuos de 5,7% e 10%, respectivamente. Alguns dos segmentos mais importantes apresentaram expansão próxima da média, como construção (14,8%) e administração pública (17,9%).

A forte injeção de liquidez promovida pelo BC no começo da crise (com potencial de atingir R$ 1,2 trilhão, quase 17% do Produto Interno Bruto) fez com que as empresas corressem para o mercado de crédito. No início, entretanto, a maior parte dos empréstimos acabou no caixa das grandes empresas. Em março, por exemplo, as maiores companhias haviam absorvido 88% dos R$ 93 bilhões de expansão do crédito para pessoas jurídicas no mês. Isso deixou as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com apenas R$ 11 bilhões em recursos novos.

https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/01/04/credito-a-empresas-registra-expansao-em-quase-todos-os-setores-da-economia.ghtml

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Por Agência Estado

A Petrobras (PETR3;PETR4) confirmou nesta quarta-feira, 6, o primeiro aumento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) este ano, da ordem de 6%, depois de ter reajustado em 5% em 3 de dezembro.

O aumento, válido a partir da quinta-feira, 7, segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta-feira fechou cotado a US$ 54,30 o barril do tipo Brent. Em 2020, a alta do GLP foi de 21,9%.

A alta afeta tanto o GLP 13 Kg, o chamado gás de cozinha, que será vendido nas refinarias a R$ 35,98 o botijão, correspondente a 46% do preço total, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios, academias, entre outros.

“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio”, informou a Petrobras.

 

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Por ANSA Brasil

(ANSA) – O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quarta-feira (6) a Medida Provisória (MP) 1026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. O texto possibilitará a aquisição de insumos e vacinas em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ideia do governo é dinamizar o processo de aquisição de vacinas.

Além disso, a MP flexibiliza normas de licitação, possibilitando que as partes estabeleçam termos contratuais sobre eventual pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda do valor antecipado, hipóteses de não penalização da contratada, bem como outras condições indispensáveis para obter o bem ou assegurar a prestação do serviço.

O texto também firma o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 como “instrumento estratégico” de vacinação de toda a população. A MP também determina que o profissional de saúde esclareça ao paciente ou seu representante legal que o produto não tem registro definitivo na Anvisa, assim como seus riscos e benefícios.

Os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, deverão registrar, diariamente e de forma individualizada, os dados referentes à aplicação de vacinas contra a covid-19, assim como de eventuais efeitos colaterais, em um sistema de informação que será disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

Pelo texto, a Anvisa poderá conceder autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de quaisquer vacinas contra a Covid-19, além de materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sujeitos à vigilância sanitária, que não tenham registro na agência desde que esses produtos sejam registrados por, no mínimo, uma autoridade sanitária estrangeira e autorizados à distribuição em seus respectivos países.

As agências estrangeiras selecionadas pela Anvisa são: Food and Drug Administration – FDA (EUA); European Medicines Agency – EMA (União Europeia); Pharmaceuticals and Medical Devices Agency – PMDA (Japão); National Medical Products Administration – NMPA (China) e Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency – MHRA (Reino Unido).

Ainda não existem vacinas registradas pela Anvisa. Laboratórios produtores de vacina e seus parceiros no Brasil têm se reunido com a agência reguladora e tratado da documentação necessária para fazer o pedido de uso emergencial da vacina.

A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira. A edição extra também traz o despacho do presidente da República que envia o texto para o Congresso Nacional.

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Por Lucas Bombana

SÃO PAULO – A indústria brasileira de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 156,3 bilhões em 2020, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Apesar de expressivo, o volume ficou cerca de 18,4% abaixo dos R$ 191,6 bilhões observados em 2019, mas 64% acima dos R$ 95,4 bilhões em 2018. O recorde positivo da série histórica foi alcançado em 2017, quando a captação foi de R$ 236,8 bilhões.

Com R$ 97,6 bilhões, os fundos multimercados foram os responsáveis por liderar a captação no ano passado, com destaque para as categorias “multimercados livre” (R$ 66,4 bilhões) e “multimercados investimento no exterior” (R$ 42 bilhões).

Na sequência aparecem os fundos de ações, que levantaram R$ 69,4 bilhões nos últimos 12 meses, com dinâmica semelhante – os recursos foram concentrados principalmente nos fundos “ações livre” e “ações investimento no exterior”, com R$ 46,1 bilhões e R$ 10,5 bilhões, respectivamente.

Destaque ainda para a captação líquida de R$ 31 bilhões dos fundos de previdência no ano passado, ainda que abaixo dos R$ 38,3 bilhões de 2019.

Boa parte desses recursos foram oriundos da outrora sedutora renda fixa – com a Selic em 2% ao ano, os fundos de títulos públicos e privados amargaram resgates da ordem de R$ 41,2 bilhões em 2020. Apesar disso, o volume foi bem menor que os R$ 69,3 bilhões sacados da categoria em 2019.

Também tiveram resgates no ano passado, de R$ 17,1 bilhões, os fundos de investimento em direitos creditórios (FDICs). Ainda entre os produtos estruturados, os fundos de participações (FIPs) tiveram entrada líquida de R$ 12,8 bilhões.

Confira a seguir a captação da indústria de fundos em 2020, bem como a variação em relação a 2019 e o respectivo patrimônio líquido.

Considerado apenas o mês de dezembro, a captação líquida da indústria foi de R$ 10,8 bilhões. No entanto, no último ano de 2020, os multimercados sofreram resgates de R$ 2,13 bilhões, enquanto os fundos de ações receberam aporte de R$ 1,02 bilhão, e os de renda fixa, de R$ 4,7 bilhões.

Com o fluxo de 2020, e a rentabilidade dos ativos, o patrimônio líquido da indústria doméstica de fundos de investimento totalizou R$ 6 trilhões em dezembro, contra R$ 5,4 trilhões um ano atrás.

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Por Agência Estado

A Câmara aprovou um projeto de lei liberando recursos para uma terceira fase do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), lançado para socorrer pequenos negócios durante a pandemia de covid-19.

A proposta dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O projeto, aprovado anteriormente no Senado, autoriza a transferência de recursos não utilizados do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese), outro financiamento lançado pelo governo durante a crise do novo coronavírus, para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), que abastece o Pronampe.

 

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Por Marsílea Gombata, Valor — São Paulo

México, Chile e Argentina disputam quem será o primeiro país da América Latina a começar a vacinação contra a covid-19. Os três preveem começar a aplicar a vacina em algum momento da semana que vem. A Colômbia também se preparar para receber as primeiras doses da vacina Pfizer/ BioNTech.

Analistas afirmam que o governante que conseguir começar a imunização primeiro ganhará capital político e terá chances de recuperar a economia mais cedo. O fato de o Brasil ainda não ter assinado contrato com a Pfizer reflete a abordagem errática do governo brasileiro, ressaltam.

“Governantes de todos os países estão desesperados para começar a encontrar soluções. Precisam de alguma saída ao mau humor social depois de quarentenas extensas e para a pandemia que parece não ter solução”, afirma Julio Burdman, da Universidade de Belgrano, na Argentina.

 

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Por Álvaro Campos, Valor — São Paulo

Se até pouco tempo atrás as fintechs eram vistas como a maior ameaça à hegemonia dos grandes bancos, aos poucos essa percepção vem mudando. Primeiro porque várias das que ganharam mais visibilidade atuam em meios de pagamento e novos segmentos que estão surgindo graças a tecnologias recentes, como o Pix e open banking, e não batendo de frente no varejo bancário. E segundo porque as próprias fintechs cada vez menos enxergam os bancos como rivais.

Pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) e a consultoria e auditoria PwC mostra que apenas 10% das fintechs enxergam os bancos como competidores, índice bem menor do que no ano passado, quando eram 18%. Para 46%, os bancos já são parceiros (de 35% em 2019) e para outras 29% são possíveis parceiros (de 28% no ano passado). Uma fatia restante de 15% vê os bancos como potenciais compradores, ante um patamar de 20% na edição anterior da pesquisa.

Dos fundadores de fintechs, 55% já tinham atuado no setor corporativo no mesmo ramo, ou seja, muitos saíram do próprio setor financeiro. Além disso, 96% das fintechs consomem e 74% delas oferecem serviços via APIs, indicando uma grande interligação dos novos players com os incumbentes. Entre os segmentos com APIs mais usados estão: pagamentos (48%), criação virtual de contas (38%) e criação e validação de usuários (37%).

 

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Por Anaïs Fernandes, Valor — São Paulo

O Banco Central deve estar atento ao bom comportamento dos preços logo no início do primeiro trimestre de 2021. A perspectiva para o próximo ano é que, sem sair de cena, a alimentação traga algum alívio, mas outros segmentos como serviços, bens duráveis e preços administrados devem ganhar destaque, podendo criar pressão inflacionária que peça atuação mais imediata da política monetária, afirma André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV)

A expectativa para 2021 é haja um espalhamento da inflação, ainda muito concentrada em alimentos neste ano. Segundo Braz, é provável que a inflação ao produtor, mostrando um aumento de mais de 60% nas matérias-primas brutas, imponha desafios à cadeia produtiva justo em um momento de retomada, o que pode incentivar esse espalhamento no ano que vem para setores em que isso foi evitado na pandemia. "Já percebemos neste ano aceleração em bens duráveis, que foi um segmento que ficou muito parado, principalmente no primeiro semestre", exemplifica.

É esse espalhamento da inflação que a autoridade monetária tem que perceber como persistente e em diferentes setores para tomar uma decisão de juros, diz Braz, descartando, porém, qualquer semelhança com o cenário vivido pelo Brasil antes da estabilização inflacionária após o Plano Real.

Para ele, se incertezas importantes forem suavizadas, como a propagação da pandemia, com a vacina, e a trajetória da dívida pública brasileira, com sinalizações críveis de controle fiscal, seria possível encerrar 2021 com uma inflação ao redor de 3,5%, abaixo, portanto, do centro da meta para o ano, de 3,75%. Por ora, Braz aposta nesse cenário mais otimista, mas, se nada for feito, a inflação pode chegar a 4,5%, tornando-se um desafio maior ao consumidor, observa o economista.

"O ano que vem é de retomada do crescimento, claro que isso deve gerar um pouco mais de emprego, consumo e um desafio maior para a inflação. Se a gente não conseguir estabilizar a questão do câmbio, trabalhando bem essas incertezas, isso pode continuar gerando pressão de custo para segmentos importantes da atividade que, gradualmente, vão se sentir à vontade ou tão pressionados que não vão encontrar outra solução que não seja repassar aos preços finais. Aí, vamos começar a ver persistência e espalhamento maior dessa pressão inflacionária em segmentos que não vimos em 2020. Vai ser a luz amarela", afirma.

Mexer em juros não deve contribuir para uma retomada tão rápida quanto a deseja, observa Braz, mas seria também a prevenção de um problema ainda maior e que impacta principalmente pessoas menos favorecidas, que já sentiram mais os efeitos da pandemia, diz Braz. "Quem vai perder o auxílio emergencial e não se recolocar agora no mercado de trabalho vai ficar em uma situação muito complicada.”

Retrospectiva

Em 2020, a perspectiva inicial era que a pandemia traria um caráter desinflacionário, lembra Braz. Logo em março, o que subiram foram os preços dos alimentos, conforme as famílias antecipavam compras para estocar, por medo de desabastecimento ou para reduzir a circulação. Ao longo do ano, outros fatores foram pesando, como problemas de safra, a sazonalidade agrícola e a intensa desvalorização do real, impulsionada tanto pela incerteza sanitária quanto fiscal no Brasil. O câmbio desvalorizado provoca um duplo efeito, porque torna as exportações brasileiras mais competitivas, desviando produtos do mercado doméstico, e deixa matérias-primas e insumos mais caros para a produção final. Foi uma "tempestade perfeita", segundo Braz.

Parte do resultado é que a ceia de Natal deste ano deve ficar de 15% a 20% mais cara do que no ano passado, diz o economista, destacando a alta nos preços das proteínas.

Para 2021, não é esperada uma alta nos preços das commodities como a que deve ser observada neste ano, até porque não está no radar uma nova desvalorização cambial tão intensa, afirma Braz. Na reta final de 2020, porém, soja e milho seguem subindo na cotação em dólar, o que continua impondo alguma pressão ao custo de criação dos animais, observa o economista. "A alimentação não vai sumir do cenário de inflação em 2021. Pode ser menor do que neste ano, mas ela vai continuar influenciando.”

 Aluguel e gás

 Respondendo a perguntas do público, Braz comentou ainda que, embora o Índice Geral de Preços (IGP) seja muito mencionado em contratos de aluguel, especialmente o IGP-M, nem sempre ele é aplicado na prática. Indício disso é que pesquisa de preços ao consumidor da FGV indica que, em 12 meses, a variação acumulada dos aluguéis é de 3%, “muito longe do IGP”, diz Braz.

Sobre a possibilidade de a abertura do mercado de gás ajudar a reduzir seu preço, o economista pondera que a relação não é direta, já que o valor está atrelado a outras questões, como a cotação internacional do petróleo e a taxa de câmbio. “Ser mais competitivo dá um pouco mais de flexibilidade, estimula a concorrência, o que pode ser benéfico para o consumidor. Mas não dá para assinar um contrato dizendo que definitivamente o preço do gás vai cair”, afirma.

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Por Marta Watanabe, Valor — São Paulo

Bruno Dalcomo, secretário do Trabalho, destacou que os saldos de emprego com carteira assinada em outubro e novembro foram recordes dentro da série histórica desde 1998 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia. Em outubro, foram criadas 389.534 vagas com carteira assinada, segundo o Caged. O número de postos novos subiu para 414.556 em novembro.

Em dezembro, diz ele, usualmente há saldo negativo, mas com a mudança este ano da demanda pelo mercado de trabalho e de sua dinâmica, os dados foram afetados e, por isso, é “possível que tenhamos dados diferentes em dezembro”, mesmo reconhecendo que esse mês as empresas costumam fazer volume grande de demissões principalmente dos empregados temporários, contratado entre agosto e outubro parar a produção dos bens vendidos no Natal.

O secretário destacou que em novembro o estoque de empregos formais atingiu os 39,04 milhões, o que é “bastante parecido” com o mês de fevereiro, que fechou com estoque de 39,15 milhões empregos. O estoque de novembro, portanto, diz ele, é bem comparável com o do nível pré-pandemia.

Por setores, diz o secretário, vemos claramente recuperação forte de empregos em comércio e serviços. “Esses setores demoraram naturalmente a pegar velocidade, foram os mais afetados durante a pandemia.

A recuperação deles foi tardia e foi corrigida principalmente nos últimos dois meses, com cada um gerando mais de 179 mil postos novos de trabalho em novembro. A agricultura, pondera Dalcomo, teve saldo negativo em novembro, com fechamento de 15,35 mil vagas, mas isso, já era esperado sazonalmente.

Dalcomo também destaca a geração de empregos na área de saúde humana e serviços sociais, na qual foram gerados 15,41 mil empregos em novembro. A área faz parte do grupo de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

 

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Por Alex Ribeiro e Estevão Taiar, Valor — São Paulo

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central diz que notícias mais recentes trazem impactos negativos para a demanda no curto prazo, mas podem implicar numa retomada mais robusta no médio prazo.

“No curto prazo, a ressurgência da pandemia e o consequente aumento do distanciamento social em algumas das principais economias devem interromper a recuperação da demanda”, diz a ata da reunião da semana passada do Copom.

“No médio prazo, entretanto, os resultados positivos dos testes das vacinas, somados aos estímulos monetários e fiscais, podem implicar uma recuperação ainda mais robusta.”

Na avaliação do Copom, “a presença de ociosidade econômica por um período prolongado, associada à comunicação dos bancos centrais das principais economias, cria um ambiente de liquidez e de retorno do fluxo de capitais, favorável a economias emergentes”.

 

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