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Não faz muito tempo, as operações para obter recursos via emissão de dívidas no mercado de capitais atendiam majoritariamente às grandes empresas. Em meio à pandemia de covid-19, uma mudança no perfil ganha corpo: mais empresas pequenas e médias passaram a buscar recursos por meio de operações no mercado financeiro.

Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast, com base em dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) do primeiro trimestre de 2021, mostra ofertas de volumes cada vez menores. No segmento de títulos de dívida, a entidade registrou dez operações de menos de R$ 100 milhões até 31 de março: sete ofertas de debêntures (títulos da dívida) e três de notas promissórias.

Entre os exemplos em debêntures estão a Ascensus, empresa de logística de Joinville (SC) que captou R$ 25 milhões em março, além da startup Plugify, que arrecadou R$ 32,6 milhões para investir na ampliação dos parques de tecnologia da informação (TI), recebendo recursos de fundos de crédito como Angá e Augme. 

Na emissão de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) foram dez ofertas com captação abaixo de R$ 100 milhões. Entre os fundos imobiliários, são 31 ofertas até R$ 100 milhões, sendo três delas de R$ 1 milhão. No mercado de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) foram contabilizadas outras 28 ofertas com volumes abaixo de R$ 10 milhões, sendo a menor de apenas R$ 750 mil, da RB Capital Companhia de Securitização.

O que explica a mudança 

Segundo profissionais que acompanham esse mercado, quatro fatores centrais explicam essa mudança nos últimos dois anos: a queda dos juros, a restrição do crédito nos bancos para pequenas empresas por causa da pandemia, menores custos dos intermediários e distribuidores para realizar ofertas restritas e a demanda dos investidores por aplicações de crédito privado.

Na visão do líder de mercado de capitais da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, as ofertas em volumes menores ficaram possíveis por causa da redução de custos com a estruturação das ofertas. "Os grandes bancos são caros e parrudos, mais exigentes e possuem equipes maiores, mas atualmente os custos para estruturação de ofertas ficou bem menor", diz. "Empresas regionais de supermercados e da construção civil já conseguem acessar o mercado de capitais com ofertas pequenas em recebíveis." 

Para Carlos Ferrari, sócio do escritório NFA Advogados, o tíquete médio de operações com CRIs e FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) está caindo para a faixa de R$ 10 milhões. "Atualmente é possível montar ofertas com tíquetes de R$ 6 milhões, R$ 8 milhões. Os custos de distribuição caíram com a pandemia, pois antes tinha de fazer eventos com os investidores, café da manhã, almoço ou jantares para as apresentações. Hoje, o road show é virtual. Do lado das empresas, a documentação ficou toda eletrônica, tudo ficou mais rápido." 

Ferrari também aponta para frente um aumento ainda maior do número de ofertas dedicadas ao agronegócio. "Toda a cadeia do agronegócio está conhecendo o mercado de capitais e compartilhando esse conhecimento além do eixo Rio-São Paulo. Vemos mais tomadores de recursos em cidades como Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste (MT), Barreiras (BA), Gramado e Canela (RS)", exemplifica. 

Daniel Pegorini, presidente da Valora Investimentos, diz que recentemente a gestora ajudou a estruturar uma oferta de CRI de apenas R$ 7 milhões. "Não faz muito tempo, poucos anos, as ofertas só iam para mercado com volume acima de R$ 200 milhões", lembra. 

Alternativa aos bancos

Além do juro muito baixo no último ano, Pegorini diz que as pequenas e médias empresas atingiram seus limites de crédito nos bancos com o avanço da crise causada pela pandemia, o que levou empresas mais profissionalizadas para o mercado de capitais. "Os bancos fizeram sua parte com os programas de crédito do governo, mas depois de um determinado limite não podiam mais atender empresas carentes de capital de giro."

Para Paulo Fróes, diretor da SRM Asset, com a crise da pandemia "há uma demanda infinita por crédito" pelos pequenos negócios e parte dessa demanda passou a ser atendida pelo mercado de capitais, sem a intermediação dos grandes bancos. "Nessas ofertas menores, o coordenador precisa observar o negócio em profundidade, para precificar o risco", aponta.

Fróes também diz que o desafio para a continuidade do acesso ao mercado de capitais em operações com volumes menores passa pela profissionalização das empresas. "Em 70% a 80% das pequenas empresas a gestão é familiar. As empresas que estão chegando ao mercado de capitais adotam gestão mais profissionalizada dos seus negócios, entregando transparência de seus números para os investidores." 

Nos FIDCs o recorte ficou ainda menor. A Anbima mostrou 29 operações abaixo de R$ 10 milhões no primeiro trimestre do ano, sendo que uma delas, a securitizadora Forte Brasil, captou R$ 40 mil. "Os principais compradores são os fundos de investimentos, que buscam melhores prêmios (ganhos) com o crédito privado", explica Fróes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/05/09/pmes-chegam-ao-mercado-de-capitais.htm

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Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio

As perdas do turismo brasileiro com a pandemia chegam a R$ 341,1 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O cálculo é do economista sênior Fabio Bentes, e considera o período de março de 2020 a abril de 2021, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e de fluxos de passageiros e aeronaves nos dezesseis principais aeroportos do país.

O setor de turismo se encontra 44% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia no país, uma situação muito mais crítica que outros setores da economia, como serviços em geral (-2,8%), varejo (-0,3%) e indústria (0%). “O setor de turismo é o mais atingido pela crise trazida pela pandemia, numa situação muito mais distante que os serviços como um todo, o varejo e a indústria”, diz Bentes.

Mais da metade do prejuízo de R$ 341,1 bilhões (52,6%) está concentrado em São Paulo (R$ 137,7 bilhões) e no Rio de Janeiro (R$ 41,7 bilhões). Pelas contas da CNC, os serviços turísticos operavam, em média, em março de 2021, com 61,4% do seu potencial mensal de geração de receitas, percentual inferior aos de 63,8% de dezembro do ano passado.

Na avaliação de Bentes, a flexibilização das medidas restritivas a partir de abril deve diminuir as perdas mensais para o turismo, mas o cenário ainda “é complexo a médio prazo”. “O avanço lento e as interrupções na aplicação da vacinação em diversas regiões do país apontam um ritmo lento de recuperação das atividades neste ano, com um quadro mais favorável só a partir do segundo semestre”, diz ele.

Parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, o índice de atividades turísticas teve queda de 22% em março frente a fevereiro. É a maior queda desde abril de 2020 (-54,5%) e ocorre após um ganho acumulado de 127,2% do setor entre maio de 2020 e fevereiro de 2021. Para recuperar o patamar pré-pandemia, é preciso que o setor registre uma alta de 78,7%.

Na passagem entre fevereiro e março, todos os 12 locais pesquisados pelo IBGE no índice de atividades turísticas tiveram queda. A principal influência veio de São Paulo (-21,5%) – onde foram decretadas medidas mais amplas de restrição -, seguida por Rio de Janeiro (-17,2%), Paraná (-26,5%), Minas Gerais (-17,4%), Santa Catarina (-26,2%) e Pernambuco (-24,9%).

 

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Por Gabriel Roca, Valor — São Paulo

A recuperação do choque pandêmico do ano passado está gerando uma inflação mais alta, segundo o J.P. Morgan. Depois que a inflação global de preços ao consumidor recuou para 1,2% em 2020, o banco espera que o número suba acima de 3% neste ano, bem acima do ritmo médio de 2,2% do último ciclo de expansão econômica.

"No entanto, assim como o crescimento do PIB global esperado de 5,7% para este ano representa uma dinâmica transitória, o aumento da inflação projetado para este ano reflete um conjunto de pressões temporárias relacionadas aos preços das commodities, gargalos e normalização dos níveis de preços", dizem os economistas Bruce Kasman e Joseph Lupton.

Como resultado, eles argumentam que a recuperação deste ano, por si só, lança pouca luz sobre a trajetória da inflação de médio prazo, um ponto que vem sendo enfatizado pelo Fed e por outros grandes bancos centrais.

De acordo com os economistas, a recuperação da inflação em 2021 pode ser minimizada, mas eles também alertam para um conjunto de mudanças subjacentes que provavelmente promoverão uma inclinação sustentada para cima na inflação nos países desenvolvidos.

No centro desta percepção está, principalmente, o compromisso reforçado dos bancos centrais de empurrar a inflação para cima, ao mesmo tempo em que políticas fiscais mais orientadas para o crescimento tomam corpo.

"Nossa previsão incorpora um aumento no núcleo da inflação dos países desenvolvidos para cima de 2% durante 2023-2024 pela primeira vez em mais de um quarto de século", dizem Kasman e Lupton.

Segundo eles, nesta estimativa está contemplada a ideia de que o Federal Reserve entregaria o seu "overshoot'' (uma inflação acima de sua meta de 2%) e o Banco Central Europeu (BCE) teria sucesso em mover a inflação de volta para 2%.

"Esperamos que a inflação do Japão permaneça deprimida, mas vemos o Banco do Japão (BoJ) elevando a inflação japonesa de volta para 1% pela primeira vez em duas décadas", dizem.

Segundo eles, é importante também observar que os bancos centrais buscam uma inflação mais alta, mas não definitivamente alta.

"Como resultado, um aumento sustentado da inflação acima das zonas de conforto do banco central - para 3% ou mais nos EUA e 2,5% na área do euro - provocaria uma mudança em direção a posturas mais rígidas por parte dos principais bancos centrais, o que poderia desencadear a próxima recessão", concluem.

 

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Por Naiara Bertão, Valor Investe — São Paulo

Na reta final para a Declaração de Imposto de Renda, a fintech de consolidação de investimentos Fliper lançou uma funcionalidade que permite ao usuário receber todos os seus informes de rendimentos em instituições financeiras de uma só vez, de forma automática e gratuita.

A ideia é facilitar o preenchimento da declaração e otimizar seu tempo, já que quem tem vários investimentos espalhados em diversas instituições financeiras acaba recebendo e-mails ou cartas separadas. Esses dados são informados pela instituição nos “informes de rendimentos” e devem ser replicados na declaração.

Quem tem preenchimento obrigatório precisa declarar os investimentos, mesmo que isentos de imposto de renda. Na ficha “Bens e Direitos”, você deve inserir as suas posições em 31/12/2020. Pode-se também declarar os rendimentos em fichas diferentes, que dependem do tipo de ativo.

Segundo a Fliper, as integrações de bancos e corretoras seguem a ordem de prioridade da demanda dos usuários. “Infelizmente ainda não conectamos com todas as instituições financeiras do mercado, mas temos um time de Conexões dedicado a ampliar essas integrações ao longo do ano”, explicou.

A funcionalidade não permite a consolidação dos informes de rendimentos de instituições não cadastradas na plataforma, mas os clientes podem adicionar manualmente ações e fundos que estejam alocados em outras instituições.

A fintech aproveita e dá algumas dicas de preenchimento da declaração do IR com as informações contidas nos informes de rendimento:

Parte 1 – Declaração de Bens e Direitos

Para ações, ETFs de ações e fundos imobiliários (FIIs), é indicado informar papel por papel que você̂ tenha em carteira, com o custo de aquisição (quantidade x preço médio de aquisição), e não o valor atual.

Dica: caso sua corretora não disponibilize o preço médio por ação, verifique as notas de corretagem para fazer o cálculo. Pode ser solicitada na corretora também a posição em 31/12/2020.

Para chegar ao preço médio de aquisição, deve-se somar o valor pago por ação, ETF ou cota de FII aos custos de operação (como corretagem e emolumentos). Se você̂ fez mais de uma compra do mesmo ativo com preços diferentes, deverá chegar a uma média ponderada do valor.

No geral, as informações solicitadas para cada papel são localização, CNPJ e discriminação – nome, código de negociação, tipo, quantidade, preço médio, corretora…

Preenchimento IR — Foto: Programa IRPF2021 da Receita federal

Preenchimento IR — Foto: Programa IRPF2021 da Receita federal

Os dados devem estar presentes no informe de rendimentos disponibilizado pelo banco ou pela corretora em que estão os ativos.

Seguem tabelas com os códigos e fichas respectivas de cada tipo de investimento:

Ficha “Bens e Direitos” – Declarar posição de investimentos em 31/12/2020

Investimentos Códigos
Ações 31 – Ações (inclusive as provenientes de linha telefônica)
Fundos de Curto Prazo (renda fixa, multimercados e cambiais de curto prazo) 71 – Fundo de Curto Prazo
Fundos de Longo Prazo (renda fixa, multimercados e cambiais de longo prazo) 72 – Fundo de Longo Prazo e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)
Fundos Imobiliários (FIIs) 73 – Fundos de Investimento Imobiliário
ETFs de ações e Fundos de Ações 74 – Fundo de ações, fundos mútuos de privatização, fundos de investimento de índice de mercado
Poupança 41 – Caderneta de poupança
CDBs, RDBs, LCAs, LCIs, CRAs, CRIs, COEs, debêntures 45 – Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros)
Opções, mercados futuros e termo 47 – Mercados futuros, de opções e a termo

Ficha “Pagamentos Efetuados” – Declarar contribuições em PGBL

*PGBL (Previdência Privada) 36 – Previdência Complementar

 

Parte 2 – Declaração dos rendimentos

 

Declaração dos rendimentos recebidos provenientes dos investimentos

Investimentos Fichas Códigos – Tipo de Rendimento
Poupança, LCA, LCI, CRA, CRI e debênture incentivada Rendimentos Isentos e Não Tributáveis 12 – Rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e imobiliário (LCAs e LCIs) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRAs e CRIs)
Títulos do Tesouro Direto, Fundos de Investimento, CDB, RDB, COE, LC e debênture Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva 6 – Rendimentos de aplicações financeiras
Previdência Privada – Planos com regime tributário progressivo compensável Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica  
Previdência Privada – Planos com regime tributário regressivo definitivo Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva  
Ações – Ganho de capital quando não ultrapassado o valor de R$ 20 mil em vendas no mês Rendimentos isentos e não tributáveis 20 – Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações
    negociadas em bolsas de valores nas alienações realizadas
    até R$ 20.000,00 em cada mês, para o conjunto de ações
Ações – Ganho de capital quando ultrapassado o valor de R$ 20 mil em vendas no mês Renda Variável – Operações Comuns / Day-Trade  
Ações – Dividendos Rendimentos isentos e não tributáveis 09 – Lucros e dividendos recebidos
Ações – Juros sobre Capital Próprio (JCP) Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva 10 – Juros sobre Capital Próprio
ETFs de ações – Ganho de capital originados em vendas das cotas Renda Variável – Operações Comuns / Day-Trade Renda Variável – Operações Comuns / Day-Trade
Fundos Imobiliários (FIIs) – Ganhos de capital originados em vendas das cotas Renda Variável –Operações Fundos Invest. Imob. 97 – VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre
Fundos Imobiliários (FIIs) – Rendimentos Rendimentos isentos e não tributáveis 09 – Lucros e dividendos recebidos
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Fonte: BNDES

Pagamentos podem ser suspensos durante prazo de até seis meses

Empréstimos em TLP podem ser prorrogados por dezoito meses

Estimativa é de que mais de cem mil empresas sejam elegíveis, totalizando R$ 2,9 bilhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá uma nova rodada de suspensão temporária de pagamentos de empréstimos, cumprindo sua missão de apoiar as empresas brasileiras para superar a crise.

Desta vez, os beneficiados serão todos os micro e pequenos empreendedores dos mais diversos setores econômicos que contrataram empréstimos por meio de instituições financeiras credenciadas. 

Como nas rodadas anteriores, o período de pausa sem pagamentos será de até seis meses. A nova rodada traz também a possibilidade inédita de prorrogação do prazo total de financiamento em até 18 meses, o que não estava previsto na suspensão oferecida no ano passado. 

Com a duração dos efeitos da pandemia de COVID-19 sobre a economia brasileira ainda em 2021, o BNDES decidiu oferecer novamente a possibilidade de que as empresas suspendam o pagamento das parcelas de seus financiamentos, explica Bruno Laskowski, diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto. “As micro e pequenas empresas poderão contar com esse alívio no caixa e, com isso, acreditamos aumentar as chances de elas superarem a crise e manterem empregos."

Estima-se que mais de 100 mil empresas possam ter pagamentos suspensos, em valor potencial de R$ 2,9 bilhões.

As operações desta modalidade de crédito, contratadas em Taxa de Longo Prazo (TLP), poderão ter o prazo final prorrogado por até 18 meses.
   
O BNDES já disponibilizou solução similar em 2020. A prática de suspensão de pagamentos, conhecida no mercado como standstill, contou com duas rodadas no ano passado, totalizando R$ 3,1 bilhões em pagamentos de financiamentos indiretos automáticos suspensos, beneficiando quase 29 mil empresas com 2,5 milhões de trabalhadores.

A suspensão das prestações deverá ser negociada pelo empreendedor diretamente com o agente financeiro que lhe concedeu o financiamento original. Os pedidos já podem ser feitos a partir de hoje. 

Não estão incluídos nessa possibilidade os empréstimos tomados na modalidade do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC) ou quaisquer outros que contam com algum fundo garantidor ou subvenção econômica; aqueles tomados para negócios envolvendo comércio exterior ou contratados pela administração pública; e dívidas agrícolas já renegociadas

Sobre o BNDES – Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

https://cfc.org.br/noticias/bndes-aceitara-nova-suspensao-de-pagamentos-de-micro-e-pequenas-empresas/

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Por Luísa Martins, Valor — Brasília

Por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que, em 2019, instituiu a tarifa de 0,25% cobrada sobre o cheque especial não utilizado.

O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, havia suspendido a cobrança em abril do ano passado, em liminar concedida a pedido do Podemos. Na análise de mérito pelo plenário virtual da Corte, em sessão encerrada em 30 de abril, prevaleceu o mesmo entendimento.

Todos os ministros acompanharam o relator no sentido de que a medida do Banco Central era uma "instituição de juros ou taxa travestida de 'tarifa' sobre a simples manutenção mensal de limite de cheque especial".

Para Gilmar, o CMN escolheu uma modalidade de cobrança que se assemelha a tributo ou adiantamento de juros com alíquota única por serviço não usufruído, o que fere a Constituição Federal.

Também foi levado em conta o fato de a resolução atingir apenas atingir pessoas físicas e microempreendedores individuais, mas não empresas, o que, para o plenário do STF, viola o princípio da isonomia.

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Por Weruska Goeking, Valor Investe — São Paulo

As medidas de restrição de circulação e distanciamento social adotadas em grande parte do país derrubaram o fluxo de consumidores no comércio brasileiro, segundo o Índice de Performance do Varejo (IPV), feito em conjunto pela FX Data Intelligence, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Houve queda de 58% na movimentação nos shoppings em março e recuo de 41,3% no comércio de lojas físicas de todo o país em relação a fevereiro. As lojas localizadas em centros de compras tiveram o maior recuo, de 47,4%, enquanto as situadas nas ruas caíram 33,1%.

“Os dados do IPV dão uma visão completa de como as medidas de restrição impactaram diretamente a rentabilidade e a movimentação do varejo nacional. Alguns lojistas vêm se antecipando e buscando canais de venda digitais como forma alternativa a estas restrições”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Entre as regiões brasileiras, nas lojas físicas, apenas o Norte registrou alta no período, de 203,2%, uma vez que a segunda onda da pandemia de covid-19 atingiu a região antes das demaisO Sudeste teve a maior queda, de 62,4% em relação a fevereiro, seguido por Centro-Oeste, com recuo de 56,8%, Sul (-45,4%) e Nordeste (-43,8%).

Entre os shoppings, o Sudeste novamente teve o maior tombo em março, de 74,2%, ante fevereiro. O Nordeste registrou queda de 39,7% no fluxo de consumidores e o Sul recuo de 20,4%. Os centros de compras do Centro-Oeste e do Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.

 Setores

O fluxo em lojas do segmento de eletroeletrônicos voltou a crescer de forma significativa, com alta de 338,86% em março ante fevereiro. A circulação de consumidores também cresceu em lojas de calçados (+48,5%) e drogarias (+23%) no mês passado.

Entre as quedas, a maior foi na categoria utilidades domésticas, com tombo 67,7%, seguido por moda (-62,1%), lojas de departamento (-61,5%), beleza (-46,8%), home center/casa de construção (-30,1%) e ótica (-10%).

 Para Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, a campanha de vacinação pode ser o grande diferencial para atrair os consumidores de volta às lojas. “A partir do momento em que o país vacinar grande parte de sua população e os casos voltarem a cair, podemos ter um aumento controlado no fluxo, o que certamente vai impactar o caixa dos lojistas”, diz.

 Pior que em 2020

 Quando comparado com março do ano passado, no inicio da pandemia no Brasil e quando pouco se sabia sobre a doença, o recuo na circulação de consumidores no comércio é ainda maior.

“É preciso buscar alternativas que possam conciliar a recuperação econômica com a campanha de vacinação em todo o país”, afirma Flávia Pini, presidente da FX Data Intelligence.

A movimentação nos shoppings foi 61,8% menor no mês passado em relação a março de 2020. As lojas físicas registraram queda de 44,1% no período, os pontos de venda estabelecidos em ruas recuaram 36,1% e a circulação nos centros de compra foi 49% menor.

Nas lojas físicas, o movimento dos consumidores caiu 49,1% no Brasil. Na análise por região, as lojas físicas do Norte tiveram o menor recuo, de 19,4%, seguidas pelo Nordeste, com 38,4%. O Centro-Oeste teve o maior recuo, com tombo de 61,5% na circulação nas lojas, seguido por Sudeste (-56,3%) e Sul (-41,7%).

A circulação nos shoppings caiu 53,3% em todo o país em março em relação ao mesmo mês de 2020A maior queda foi observada no Sudeste (-77,2%), seguido por Norte e Sul, ambas com recuo de 40,1% no fluxo de consumidores. Os centros de compras localizados no Centro-Oeste e no Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.

 

 

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Por Weruska Goeking, Valor Investe — São Paulo

A satisfação dos investidores com a qualidade do atendimento de bancos e plataformas cresceu pelo segundo mês consecutivo, segundo o Índice de Atendimento de Bancos e Plataformas (IQA), em levantamento feito pela empresa Toluna, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice subiu 1,84% em abril ante março, quando havia subido 0,42%, após queda de 2,19% em fevereiro.

Os critérios de lealdade (5,88%), valor percebido (5,62%) e contato (2,94%) foram os principais responsáveis pela melhora no desempenho do índice, segundo a pesquisa que ouviu 758 investidores entre os dias 21 e 23 de abril.

O critério de lealdade questiona o investidor quanto à potencial indicação daquela instituição a amigos e familiares, o que é um importante quesito na adesão de novos clientes já que muito da captação de novos clientes acontece dessa forma.

Por outro lado, os critérios de eficiência e privacidade receberam as piores avaliações. "Destacamos que privacidade vem sendo um tópico de muita preocupação de clientes, considerando o âmbito da LGPD e também de históricos de vazamento de dados", dizem os responsáveis pelo levantamento.

 Confira a avaliação em detalhes

 Evolução geral do Índice de Atendimento de Bancos e Plataformas

Critério Abr x Mar Mar x Fev Fev x Jan
Eficiência -1,29% +1,11% -2,92%
Disponibilidade -0,35% +2,02% -1,85%
Realização -0,61% +0,71% -1,24%
Privacidade -1,74% +4,86% -5,08%
Responsabilidade -0,32% +2,30% -3,62%
Aconselhamento -0,58% +2,69% -2,05%
Contato +2,94% -0,81% -1,64%
Valor percebido +5,62% -1,61% -1,39%
Lealdade +5,88% -2,32% -1,37%
Geral +1,84% +0,42% -2,19%

O Bradesco foi o banco melhor avaliado por seus clientes em abril. Na sequência, aparecem Caixa Econômica Federal e Santander. Do outro lado, as avaliações de Banco do Brasil e Itaú pioraram na comparação mensal.

 

Entre as plataformas, a mais bem avaliada foi o Modalmais, seguida pelo Clear, Nubank+Easynvest e XP Investimentos. Caíram na avaliação do índice o BTG Pactual, Inter e Rico.

É importante ressaltar que todos os entrevistados são investidores, pois quem não tem investimentos é automaticamente excluído do estudo. Todos os pesquisados indicam qual é o principal banco ou plataforma onde fazem investimentos.

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Por Weruska Goeking, Valor Investe — São Paulo

A ponta de otimismo para hoje pode vir dos dados do balanço do Itaú Unibanco no primeiro trimestre, que teve lucro de R$ 6,398 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 63,5% na comparação com o mesmo período do ano passado e avanço de 18,7% ante o trimestre imediatamente anterior. O resultado veio acima das projeções dos analistas consultados pelo Valor, que apontavam um ganho de R$ 5,824 bilhões.

Diante dos bons números, cresce a expectativa em torno da divulgação dos resultado de outro gigante do setor, o Bradesco, que publica os dados após o fechamento do mercado. Os balanços da semana passada mostraram resultados positivos. Foram 28 na semana passada, com destaque para Vale CSN. Dessa amostra, 22, ou cerca de 80%, tiveram receitas maiores no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado e 21 aumentaram as vendas comparado ao trimestre de 2019.

Mantendo os ruídos políticos presentes, começa hoje a CPI da Covid-19 e serão ouvidos os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, às 10h, e Nelson Teich, às 14h. A CPI ainda pode votar hoje a convocação de ministros de outras pastas, governadores e prefeitos.

Reportagem do Valor Econômico de hoje mostra que as eleições de 2022 serão o pano de fundo do depoimento de Mandetta.

Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos, destaca que as declarações os ex-ministros podem trazer maior volatilidade aos negócios na bolsa brasileira hoje.

Além da CPI da Covid-19, a Comissão Mista da Reforma Tributária reúne-se à tarde para a apresentação do relatório da proposta. Se o relatório tiver parecer favorável, a reforma já poderá começar a tramitar pela Câmara ou pelo Senado.

pandemia segue como pano de fundos para os negócios globais e Morelli observa que países serão cada vez mais divididos por sua condição de imunização da população, além dos tradicionais critérios econômicos.

"Em países como Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, onde a vacinação e o contágio estão em níveis otimistas, teremos a economia voltando rapidamente", diz Morelli, destacando que em locais como o Brasil e a Índia a pandemia ainda deve postergar o retorno à normalidade.

 Agenda

 Os principais destaques desta terça-feira vêm da agenda local. A CPI da Pandemia começa a ouvir os ex-ministros da Saúde: às 10h, Luiz Henrique Mandetta fala aos senadores, e, às 14h, será a vez de Nelson Teich. Na sequência, a CPI pode votar a convocação de ministros de outras pastas, governadores e prefeitos.

Além disso, às 15h, a Comissão Mista da Reforma Tributária reúne-se para a apresentação do relatório da proposta. Se o relatório tiver parecer favorável, a reforma poderá começar a tramitar pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal.

No âmbito econômico, tem início hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que amanhã decide sobre o futuro da taxa básica de juros, a Selic. O Banco Central deve atuar conforme o que vem sinalizando desde a última reunião e elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual

Bolsas internacionais

As bolsas europeias registram ganhos modestos, depois de uma sessão mista em Wall Street, em um momento em que os investidores continuam a avaliar a progressão da covid-19 em várias regiões do mundo e procuram analisar as perspectivas para a inflação.

Em geral, as ações cíclicas - aquelas ligadas ao ao crescimento, como commodities, energia e viagens - tem um dia positivo, enquanto há perdas em ações de tecnologia e montadoras.

As bolsas asiáticas fecharam em direções mistas nesta terça-feira, depois que fortes lucros corporativos e dados econômicos elevaram os preços das ações em Wall Street. Os mercados de Hong Kong e Sydney avançaram, enquanto Seul declinou. Tóquio e Xangai estiveram fechados devido a feriados.

Na segunda-feira, vários balanços de lucros positivos e dados econômicos que mostraram que a economia dos EUA está crescendo com ímpeto e empurrou o S&P 500 para cima 0,3%.

O índice Kospi, de Seul, subiu 0,64%. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,70%. O S&P/ASX 200, da Austrália, ganhou 0,56% enquanto as ações caíram em Jakarta, Taiwan, Cingapura e Malásia.

Na segunda-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que as perspectivas econômicas “claramente melhoraram” nos Estados Unidos, mas a recuperação continua muito desigual.

As ações estão crescendo devido às expectativas de uma recuperação econômica e fortes lucros das empresa este ano, à medida que os programas de vacinação contra o coronavírus em grande escala ajudam as pessoas a retornar aos empregos e aos comportamentos normais após mais de um ano de restrições.

Empresas

Itaú obteve lucro líquido recorrente de R$ 6,398 bilhões no primeiro trimestre, o que representa alta de 63,5% na comparação com o mesmo período do ano passado e avanço de 18,7% ante o trimestre imediatamente anterior. O veio resultado veio acima das projeções dos analistas consultados pelo Valor, que apontavam um ganho de R$ 5,824 bilhões.

  • A conturbada assembleia de acionistas da Vale, que se estendeu por dez horas entre sexta-feira e ontem, com longa interrupção no meio, teve desfecho diferente do imaginado pela própria companhia. A empresa apostou as fichas em lista de candidatos para a eleição ao conselho de administração que privilegiava a diversidade de gênero — haveria mais mulheres — e também maior representação geográfica uma vez que havia quatro indicados estrangeiros.
  • Localiza registrou no primeiro trimestre de 2021 um lucro líquido atribuível aos sócio das companhia de R$ 482,3 milhões, alta de 108,9% em relação aos R$ 230,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
  • A fabricante de carrocerias e ônibus Marcopolo encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 13,3 milhões, revertendo o lucro de R$ 14,2 milhões registrado um ano antes.
  • PetroRio registrou prejuízo de R$ 39,76 milhões no 1º trimestre, revertendo o lucro de R$ 46,2 milhões em igual período em 2020. As receitas da companhia nos três primeiros meses deste ano, no entanto, cresceram 194% na comparação anual, para R$ 655 milhões.
  • Petrobras informou em comunicado que assinou com a com a São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia, contrato de venda de três usinas termelétricas (UTE) movidas a óleo combustível, localizadas em Camaçari (BA).
  • Gol informou que seu conselho de administração aprovou aumento de capital que poderá atingir um total de R$ 511,8 milhões, liderada pelos acionistas controladores, os irmãos Constantino, que têm a intenção de subscrever até aproximadamente R$ 270 milhões em novas ações. O aumento de capital será realizado mediante a emissão, para subscrição privada, de até 171,1 milhões ações ordinárias, ao preço de R$ 0,6911 a unidade e de 16,2 milhões de ações preferenciais, a R$ 24,19.
  • JSL (Julio Simões Logística) informou que teve lucro líquido de R$ 42,1 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de 348% sobre o lucro líquido de RS 9,4 milhões que registrou no mesmo período de 2020.
  • A companhia de cashback Méliuz informou que seu conselho de administração aprovou programa de recompra de 7.442.125 de suas ações ordinárias, representativas de cerca de 10% das ações em circulação no mercado, segundo fato relevante divulgado pela companhia.
  • Alpargatas, dona da marca Havaianas, informou que adquiriu 100% de participação na Ioasys (pronuncia-se aioêisis), uma empresa de desenvolvimento de software e sistemas de gestão fundada em Belo Horizonte, em 2012, pelos empresários Gilson Almeida Villela Junior e Walter Galvão Neto.
  • Alpargatas teve lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 140,2 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de 73,6% sobre o lucro líquido de RS 80,8 milhões que registrou no mesmo período de 2020.
  • Itaú afirmou que a migração dos clientes para as plataformas digitais segue avançando de maneira relevante. Nos três primeiros meses deste ano, foram conquistados novos relacionamentos com mais de 3,7 milhões de clientes por meio de seus canais digitais.
  • Tegma Gestão Logística registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 20,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 5% em relação ao mesmo período de 2020. A receita líquida caiu 16,4% no comparativo trimestral, para R$ 233,9 milhões.
  • Em um cenário de alta de custos de matérias-primas e margens pressionadas, a Tecnisa fechou parceria com a Molegolar para melhora da eficiência das plantas de seus empreendimentos. A intenção é que a Molegolar contribua para que a Tecnisa possa reduzir áreas comuns dos projetos, ou seja, as que não comercializa e, nos casos em que a legislação permite, aumentar a área construída das unidades.
  • A empresa de softwares para gestão de cadeias de suprimentos Neogrid, que estreou na bolsa em dezembro do ano passado, contabilizou avanço de 117,5% no lucro líquido, no primeiro trimestre, para R$ 6,3 milhões, ante o mesmo intervalo de 2020. A quantia representa um recorde, segundo relatório de resultados da companhia.
  • A Wiz Soluções fechou um acordo para comercializar produtos de consórcio do Santander Brasil. No mês passado, a companhia já havia ampliado um acordo semelhante que tem com o Itaú também no segmento de consórcios, além de anunciar uma parceria para distribuir crédito consignado do Paraná Banco.
  • A varejista farmacêutica Pague Menos registrou lucro líquido de R$ 44,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 380% na comparação anual. A receita da companhia avançou 6,8% de janeiro a março, para R$ 1,78 bilhão.
  • Os acionistas da Qualicorp aprovaram o pagamento de R$ 570,4 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 2,0111 por ação.
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Por Agência Brasil

Os contribuintes com Imposto de Renda a pagar precisam estar atentos. A Receita Federal liberou na quinta-feira (29) em sua página na internet uma nova versão do programa gerador da declaração de 2021.

A atualização foi necessária por causa do adiamento da entrega da declaração para 31 de maio. O programa emitirá guias do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) com novas datas de vencimento.

Quem já enviou a declaração não precisa se preocupar. A Receita informa que quem emitiu Darf com vencimento até amanhã (30) poderá pagar o imposto até 31 de maio sem acréscimos. Não há necessidade de fazer declaração retificadora nem de reimprimir a guia. Quem optou pelo débito automático também não precisa fazer nada. O valor referente a abril só será debitado em 31 de maio.

Além da primeira cota ou da cota única do Imposto de Renda Pessoa Física, foram prorrogadas para o último dia de maio as seguintes datas de vencimento: devolução do auxílio emergencial, doações a projetos financiados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e doações a fundos controlados por Conselhos do Idoso. A Receita esclarece que a guia com vencimento em 30 de abril pode ser paga amanhã, caso o contribuinte queira.

Portal e-CAC

Quem consultar o status da declaração no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC) após 30 de abril verá os débitos como vencidos. Segundo o Fisco, o contribuinte não precisa se preocupar porque, até 10 de maio, as informações serão corrigidas no ambiente virtual, com a data do vencimento atualizada para 31 de maio.

Segundo o balanço mais recente da Receita Federal, apresentado 16.085.168 contribuintes tinham enviado a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 até as 11h de quarta-feira (28). Isso equivale a 49,3% do volume previsto para este ano.

Em 2021, o Fisco espera receber entre até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

 

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