(91) 9 9623-8982      contato@sinfacpara.com.br
Nossas Redes Sociais   

Afiliados

Lena

Lena

Desde junho de 2020, o Banco do Estado do Pará (Banpará) contabiliza cerca de R$ 43 milhões em crédito para mais de 670 pessoas jurídicas, dentro do Programa Capital de Giro Empreendedor, iniciativa do Governo do Estado em prol do incentivo às empresas impactadas pela pandemia. 

Com liberação de recursos que variam entre R$ 5 mil a R$ 1 milhão, o crédito auxilia na manutenção e retomada gradual das  atividades econômicas, fomentando o desenvolvimento econômico e social, além da geração de emprego e renda. Com taxa de juros a 0,85% ao mês, a instituição ainda concede 90 dias de carência para o pagamento da primeira parcela. 

Jones Alberto é proprietário de uma empresa que já está há 21 anos no mercado e aderiu ao programa.  “Temos comércio de equipamento e suprimento de informática, material de expediente, limpeza, móveis, centrais de ar. No serviço, temos as instalações de centrais de ar, a manutenção de impressoras, notebooks, computadores e também temos as obras de construção e reforma”, explicou.

A recomendação sobre o programa ocorreu por outros amigos do segmento. “Fomos indicados para a agência, hiper bem atendidos. O tempo todo informados do andamento do processo de como estava sendo alicerçado o capital de giro. Não tivemos problema algum, na realidade todo o que foi solicitado de documentação nós fomos apresentando e quando chegou o período, o capital ajudou, sim”, avaliou o empresário.

Com o incremento do capital foi possível ampliar o quadro de funcionários. “Estamos hoje com obras em 12 municípios do Estado do Pará, reformando escolas, postos de saúde e creches. Então ajudou muito na questão da geração de emprego e renda, pois aumentamos nosso efetivo de colaboradores externos e internos. E realmente tivemos um período de puro equilíbrio financeiro”, celebrou Jones. 

“A linha de crédito é destinada às empresas domiciliadas no Estado do Pará, constituídas há pelo menos um ano, independente do porte, enquadradas em diferentes ramos, os quais foram impactados pela pandemia, tais como: educação, academias, bares e restaurantes, preferencialmente. O capital de giro é fundamental para a garantia da  continuidade das atividades operacionais das empresas, principalmente aquelas que sofreram maior impacto com a suspensão total ou parcial de suas atividades, além de propiciar a manutenção da mão-de-obra empregada, reduzindo assim, os índices de desemprego do Estado em função da pandemia”, pontuou o diretor Comercial e Fomento do Banpará, Jorge Antunes, sobre os critérios para aprovação cadastral.

Por Dayane Baía (SECOM) 

Fonte: Agência Pará de Notícias

Compartilhe nas redes sociais:

A crise que a economia vem sofrendo devido à pandemia da Covid-19 é sem precedentes. Impactos financeiros, sociais e políticos foram originados a partir dela. Dentre eles, o endividamento e a inadimplência, índices que apresentaram oscilações desde o surgimento do vírus. O atual cenário não é positivo: endividamento atingindo números altíssimos e inadimplência novamente aumentando. Em meio a esse cenário, o factoring segue evoluindo e configura-se como a melhor opção para os empresários.

De acordo com a Serasa Experian, a inadimplência das micro e pequenas empresas caiu 0,4% em maio, se comparado ao mês de abril, quando 5,45 milhões desses negócios estavam com dívidas atrasadas no Brasil. Já a análise que considera todos os portes registrou 5,92 milhões de empresas inadimplentes em maio de 2021, uma queda de 0,3% ante abril. A leve melhora é reflexo do relaxamento das medidas de restrição da pandemia, mesmo assim os números de empresas inadimplentes ainda é alto.

Em meio a esse cenário, o factoring se apresenta como a melhor opção para os empresários. Trata-se de uma atividade comercial voltada para pequenas e médias empresas, que soma a prestação de serviços à compra de ativos financeiros provenientes de vendas mercantis. É um mecanismo de fomento mercantil, de capitalização da empresa fomentada, que vende os créditos gerados pelas vendas e serviços a prazo para a empresa de factoring e recebe o valor à vista, o que aumenta seu poder de negociação nas compras de matéria-prima ou para aplicação em qualquer área de sua estrutura. É importante ressaltar que a empresa de factoring não assume o risco da inadimplência dos títulos por ela adquiridos.

Atualmente, a economia brasileira passa por uma reconstrução, necessária devido aos danos da pandemia. “Essa reconstrução deve ser lenta, mas com investimento e injeção de capital, pode ser positiva. O factoring entra como essa injeção de capital na economia. Com o adiantamento de recebíveis, é possível que o empresariado faça os investimentos necessários para manter seus negócios abertos, mantendo empregos e fazendo o dinheiro circular”, declara Roberto Ribeiro, presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), vice-presidente da ABRAFESC e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis.

De acordo com um levantamento feito pelo Sinfac-SP, as operações das factorings tiveram desempenho melhor que no período pré-pandemia. A pesquisa comparou o mês de maio de 2021 ao mesmo período de 2019, antes da crise. O índice de operações das factorings ficou 12,12% acima em relação a 2019. Além disso, de acordo com os dados do Termômetro da Crise do Sinfac-SP, quando se compara a atividade de maio deste ano em relação ao mesmo período de 2020, as empresas fecharam mais que o dobro de negócios (128,31%).

“Este ano estamos realmente vivenciando uma gradual retomada no setor de fomento comercial, o que indica que as micro e pequenas empresas estão buscando financiamento para continuarem suas atividades. E o fomento, mais uma vez, está injetando recursos na economia. O índice de operações por entradas de caixa, que indica o quanto o setor reinvestiu no próprio negócio, ficou em 106% no mês de maio, demonstrando o otimismo do empresariado que atua no fomento”, avalia Hamilton de Brito Jr., presidente do Sinfac-SP e da ABRAFESC (Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito).

Adicionalmente, o factoring apresenta inúmeras vantagens para as empresas como, por exemplo, pagamentos mais rápidos, visto que não é necessário aguardar pela data de vencimento da fatura; cobranças mais eficientes, uma vez que as empresas de factoring têm experiência na área; aumento do capital disponível, pois o financiamento que a empresa recebe está diretamente ligado com as faturas que emitiu; melhor gestão das compras, pois, devido à liquidez adquirida, a empresa consegue obter melhores condições por parte dos seus fornecedores; e ausência de risco e de responsabilidade ao entregar a cobrança à entidade financeira respectiva.

Vale destacar ainda que, principalmente no contexto atual, os micro e pequenos empresários necessitam da concessão de crédito com menos burocracia e mais agilidade e o factoring pode oferecer tudo isso com taxas de juros melhores que outras instituições financeiras, como os bancos. A aprovação do crédito pode ser feita no mesmo dia, mesmo para empresas negativadas, e há a versatilidade de antecipar os recebíveis em poucas horas. 

https://www.belohorizonte.com.br/mercado-oferece-opcoes-para-empresarios-combaterem-a-inadimplencia/

Compartilhe nas redes sociais:

Por Júlia Lewgoy, Valor Investe — São Paulo

A expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, no final de 2021 acelerou de 6,75% ao ano para 7% ao ano, terceira alta consecutiva. Para o fim de 2022, a projeção para a taxa ficou mantida em 7% ao ano, após dois aumentos seguidos.

As estimativas estão no Relatório Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central (BC) e traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou o juro básico em 0,75 ponto, aos 4,25% ao ano. Assim, confirmou o aviso dado seis semanas antes, repetindo pela terceira vez a dose neste ciclo de avanço iniciado em março. Para a próxima reunião, ficou indicado novo ajuste para cima de, no mínimo, 0,75 ponto.

"Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude. Contudo, uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários", informou o comunicado.

Inflação 

A expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 cresceu de 6,31% para 6,56%, após subir na semana passada. Para 2022, a projeção subiu de 3,75% para 3,80%, após manutenção na semana passada.

A meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 PIB 

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede o desempenho da economia do país, em 2021 acelerou de 5,27% para 5,29%, oitava alta consecutiva. Para 2022, a projeção ficou mantida em 2,10%, após aumento na semana passada.

O PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, somando R$ 2 trilhões, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2020, a alta foi de 1%. Os resultados vieram bem acima das projeções do mercado.

Dólar

A expectativa do mercado para o dólar no fim de 2021 cresceu de R$ 5,05 para R$ 5,09, após manutenção na semana passada. A projeção para a moeda em 2022 permaneceu em R$ 5,20, sexta manutenção consecutiva.

Compartilhe nas redes sociais:

Por André Ramalho, Valor — Rio

Os preços da gasolina e do diesel atingiram nos postos, na semana passada, seus maiores níveis no ano, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). São quatro semanas consecutivas de aumento dos preços nas bombas. Prestes a completar cem dias, a gestão de Joaquim Silva e Luna à frente da Petrobras optou por reduzir a frequência dos reajustes, mas a estratégia não tem sido suficiente para impedir a inflação para o consumidor.

Em meio a ameaças de uma possível nova greve dos caminhoneiros, o litro do diesel S-10 (com menor teor de enxofre) foi comercializado, em média, a R$ 4,660, entre os dias 18 e 24 de julho. O valor representa uma alta de 0,23% em relação à semana anterior e de 23,8% na comparação com a primeira semana de 2021 (03/01 a 09/01). Já o litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 5,833, entre 18 e 24 de julho. O valor se manteve praticamente estável (+ 0,03%) na comparação com a semana anterior. Em relação à primeira semana do ano, no entanto, a alta é de 27,8%.

Segundo a Triad Research, empresa de pesquisa de mercado, o preço médio da gasolina já superou a casa dos R$ 6. No sábado, o litro do combustível foi vendido, em média, a R$ 6,003 nas bombas, o que significa aumento de 2,1% em relação ao dia 6 de julho, quando a Petrobras reajustou o derivado em 6,3% nas refinarias — o primeiro aumento anunciado pela estatal na gestão de Joaquim Silva e Luna. Já o preço médio do diesel, no sábado, foi de R$ 4,748, alta de 1,9%, na mesma base de comparação.

Compartilhe nas redes sociais:

A nova regra do Banco Central (BC) para registro de recebíveis de cartão no Brasil começou aos trancos e barrancos no dia 7 de junho e ainda não opera bem. O sistema, que funciona com princípios do open banking, depende da troca de informações entre as registradoras, que têm tido dificuldades de acessar os dados umas das outras. Consultas que poderiam acontecer em até 1 minuto levam até três horas, segundo informou a Central de Recebíveis (Cerc), uma das três empresas autorizadas a fazer o registro dos recebíveis de cartão. As outras duas são a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e a TAG Tecnologia.

Desde junho, todos os valores dos recebíveis das transações com cartões têm de ser registrados em câmaras registradoras, que são responsáveis por atestar a existência dos mesmos. Os recebíveis são os pagamentos que os lojistas recebem nas vendas em que os clientes optam pelas modalidades de crédito ou débito e são usados como garantia por essas empresas para a obtenção de crédito.

Há dois motivos apontados para a lentidão do sistema: o primeiro é o envio tardio de dados de contratos antigos por parte das registradoras, o que sobrecarregou o sistema. Havia uma grande quantidade de contratos antigos de crédito que deveriam ter sido importados para o novo sistema antes que ele fosse lançado, mas esse processo não foi concluído.

"O primeiro problema que tivemos foi que, em vez de termos operações de um dia normal de funcionamento, tivemos o tombamento (importação de dados) acontecendo desde o dia 7 de junho. O ambiente de interoperabilidade foi programado para lidar com um dia de operação e não com 24 meses de legado (dados de contratos antigos). Isso afetou demais a performance desse ecossistema", afirma Fernando Fontes, fundador e CEO da Cerc.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a CIP não terminou de lançar essas informações no sistema e ainda deve fazer lançamentos na próxima semana. Parte do atraso teria ocorrido em razão de validações solicitadas pelo sistema da Cerc, que, após uma reunião com o Banco Central ocorrida na sexta-feira, 2, devem ser acertadas.

Em nota, a CIP afirmou que "acordou com seus participantes que seu tombamento seria restrito às credenciadoras e subcredenciadoras conectadas à própria CIP, em função do risco levantado pelo mercado relacionado à interoperabilidade" e que terminou o "tombamento de legado de seus contratos abrangendo credenciadoras da CIP" em 6 de junho.

No entanto, ela afirma que, após esse processo, vem tentando "abranger um volume pequeno de Unidades de Recebíveis presentes em credenciadoras conectadas às demais registradoras, porém sem sucesso, tendo em vista que as demais Registradoras não vêm conseguindo responder às requisições enviadas dentro do tempo convencionado de 60 segundos".

A Cerc, por sua vez, afirma que terminou de importar seu legado de dados, enquanto a TAG não teria, segundo apurou a reportagem, dados de contratos antigos para integrar o sistema.

Todo esse atraso, porém, pode ter consequências. É possível que durante as últimas semanas tenham sido fechados novos contratos de empréstimos com garantias de recebíveis já atrelados a contratos anteriores, que ainda não haviam entrado no inventário de dados. Assim, daqui a aproximadamente duas semanas terá de ser encaminhado um processo de reordenamento de prioridades. Isso significa que contratos de antecipação de recebíveis que porventura tenham sido fechados com garantia de recebíveis que já eram prometidos em outro empréstimo passarão a ter prioridade secundária em caso de não pagamento. Essa última etapa tem causado mal estar no mercado de crédito.

Volume de acessos

O segundo causador de lentidão foi um número de consultas de instituições financeiras muito acima do esperado. Após a mudança no registro de recebíveis, fintechs ou bancos podem pedir acesso a esses dados e oferecer crédito para os varejistas, usando esses pagamentos futuros como garantia.

"Tínhamos premissas de quantas consultas a gente receberia. Quantas operações de crédito deveriam acontecer, em quantas situações os lojistas iriam deixar um terceiro acessar seus dados, porque os dados só podem ser consultados com o consentimento do lojista. Na primeira semana, em que esperávamos receber de 1 milhão a 2 milhões de consultas, recebemos 250 milhões", afirmou Fernando Fontes, da Cerc.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a TAG registrou algo em torno de 22 milhões de pedidos de acesso. Apesar de não ter uma expectativa oficial, a companhia teria considerado o número previsto pela Cerc, de até 2 milhões, algo mais aceitável. A CIP não informou qual era a sua previsão nem quantas foram registradas por ela, mas disse não ter sido tão surpreendida com o fluxo já na largada. "As quantidades de consultas sempre foram consideradas muito maiores do que 2 milhões por semana pela CIP, uma vez que já sabíamos o tamanho do mercado", afirmou por escrito.

O grande problema é que, pela nova regra, as instituições financeiras só poderiam pedir o acesso a dados de um varejista se tivesse autorização dele para isso. "É surpreendente que, já nas primeiras semanas, o volume de gente que já teria autorizado alguém a acessar seus recebíveis fosse tão massificado. Isso gerou bastante desconforto: 'será que tem gente consultando coisas sem autorização? Isso sobrecarregou o sistema nas primeiras semanas e fez com que os primeiros dias fossem muito tumultuados", diz Fontes.

Em razão disso, o BC teria emitido comunicados que lembravam os participantes das regras do jogo. Segundo a Cerc, depois disso, as consultas caíram para cerca de um décimo das 250 milhões de consultas semanais que chegaram a ser registradas. Nota-se que não há um mecanismo que impeça a consulta desautorizada no sistema. Uma vez que a instituição financeira faz a consulta, porém, ela declara que tem essa autorização e pode ser punida caso em algum momento se descubra que isso não é verdade.

Sobre os acessos além do esperado, a CIP afirmou ainda que ela própria fez mais consultas que o normal, em razão de falta de respostas das pares. "Tendo em vista que as demais registradoras não vêm respondendo dentro do SLA convencionado, acabamos consultando mais de uma vez o mesmo cliente até que a operação tenha sucesso, o que aumenta o volume de consultas", escreveu em nota.

A TAG afirmou, também por meio de nota, que "é imperativo dizer que este é um movimento importantíssimo que vai revolucionar o mercado de crédito, trazendo mudanças efetivas e redução do spread bancário. E por mais que ainda existam alguns problemas técnicos, é natural para um projeto com tamanha complexidade."

A empresa disse ainda que é a primeira vez que o País vê, de fato, uma interoperabilidade entre três infraestruturas de mercado e o registro de recebíveis de cartão. "É uma dinâmica inédita, na qual é esperado que haja um tempo de estabilização, um período de ajustes. Neste momento, as três casas, com o apoio irrestrito do Banco Central, estão trabalhando de forma bastante colaborativa num projeto macro de avanço para melhorar o sistema que, esperamos, em breve, passado esse período atípico de tombamento, estar operando normalmente".

Procurado, o Banco Central preferiu não comentar.

https://www.terra.com.br/economia/lancada-ha-um-mes-consulta-a-recebiveis-ainda-demora-e-empresas-registradoras-trocam-acusacoes,6044ab1a31283143b589756fe69afd61s4vwopti.html

Compartilhe nas redes sociais:

ARede Mater Dei de Saúde (B3: MATD3) anunciou um importante passo na estratégia de expansão nacional e crescimento do grupo.

Ela adquiriu 70% do capital social do Grupo Porto Dias, proprietário de duas unidades hospitalares (Hospital Porto Dias e Porto Quality) e duas unidades de diagnóstico em Belém.

Para consumar a operação, a Companhia pagará o valor de R$ 800 milhões em caixa e emitirá 27.272.728 ações, em favor dos acionistas do Grupo Porto Dias, que terão restrições de liquidez (lock-up) específicas acordadas entre as partes.

A negociação inclui também termos e condições para a aquisição/venda futura dos 30% de participação remanescentes da Família Porto Dias a um desconto de 20% do múltiplo que o Mater Dei estiver transacionando à época. 

A operação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 

“Esta aquisição representa a criação de um polo regional no Norte do país, consolidando ativos referência de qualidade nas regiões de atuação, e em linha com as premissas estratégicas apresentadas pela Companhia em seu IPO, realizado em abril deste ano”, diz a Rede Mater Dei em nota. 

O Grupo Porto Dias, fundado e gerido pela Família Porto Dias por quase 30 anos, se tornou a maior rede hospitalar privada e a marca referência de qualidade assistencial na Região Norte do Brasil, sendo acreditada pela JCI, QMentum e ONA III.

O Grupo Porto Dias também é reconhecido por possuir um parque tecnológico para procedimentos de alta complexidade com diversos equipamentos de última geração. 

Com elevada qualificação gerencial e vasta expertise no setor de saúde, a Família Porto Dias desenvolveu uma operação de saúde de alta eficiência.

O Doutor Antônio Dias, atual CEO, continuará na liderança da operação e, adicionalmente, será eleito membro do Conselho de Administração da Mater Dei.

O Doutor Diogo Porto Dias, atual Diretor do Porto Dias, se tornará o Diretor Regional da Região Norte da Rede. 

“Esta aquisição, totalmente em linha com a tese que apresentamos em nossa abertura de capital, demonstra que a Mater Dei é capaz e possui papel protagonista no processo de consolidação do mercado de Saúde Brasileiro, nos permitindo seguir com nosso objetivo de sermos uma rede nacional integrada de hospitais de alta qualidade”, afirma Doutor Henrique Salvador, presidente da Rede Mater Dei de Saúde.  

O Grupo Porto Dias possui ativos relevantes em localizações estratégicas em Belém, com duas unidades hospitalares (Hospital Porto Dias e Porto Quality) e duas unidades de diagnóstico.

Ao todo, são 592 leitos operacionais previstos para 2022, sendo 388 já operacionais e 64 em construção no Hospital Porto Dias, além de 140 leitos no Porto Quality, cuja infraestrutura já está pronta.

O Porto Dias opera com ocupação acima de 80% e possui diversas oportunidades de crescimento.   

“Além de ser um ativo referência de qualidade assistencial, com hospital de alta complexidade na região em que atua, o Grupo Porto Dias tem uma sinergia clara com a Mater Dei – tanto sob a ótica de eficiência operacional e governança, quanto cultural, colocando os pacientes no centro e zelando pela saúde deles. Ainda, com essa transação, enxergamos diversas oportunidades de crescimento, além de ampliar nossa capacidade e também a geografia da nossa operação, conforme nossa estratégia de desenvolvimento de hubs relevantes de referência em qualidade assistencial”, completa Doutor Henrique Salvador.  

Compartilhe nas redes sociais:

Por Mariana Ribeiro, Valor — Brasília

O secretário da Receita Federal, José Tostes, reforçou nesta quarta-feira (6) que a reforma do Imposto de Renda proposta pelo governo tem como objetivo um efeito fiscal próximo a zero. “Aquelas medidas que promovem aumento de arrecadação devem compensar as medidas que promovem redução”, disse.

Já o assessor especial do Ministério da Economia Isaías Coelho acrescentou que a reforma “certamente não aumenta a carga tributária”. Eles participam de evento do Poder360 sobre reforma tributária.

Também presente na discussão, o economista-chefe da Verde Asset Management, Daniel Leichsenring, contestou as declarações. Segundo ele, as estimativas preliminares indicam aumento de carga em pelo menos R$ 40 bilhões por ano. “É um aumento muito significativo.”

Em sua fala inicial, Tostes destacou que um dos pontos mais “importantes e discutidos” da reforma é a tributação dos dividendos em 20%. Na avaliação da equipe econômica, disse, essa mudança é importante para “alinhar o Brasil” com o que é praticado no restante do mundo.

Coelho disse não ter certeza se é desejável uma tributação em escala progressiva dos dividendos, uma das possibilidades em discussão no Congresso. “Isso não faria muito sentido porque já temos uma escala progressiva de tributação da pessoa física”, afirmou. “Se formos introduzir elementos de progressividade na tributação dos dividendos, seria o caso de tributar os dividendos não na fonte, como está previsto, mas na declaração da pessoa física.”

O professor titular de Direito Financeiro da USP Heleno Torres frisou que há preocupações em relação aos impactos da reforma. Ele disse, por exemplo, sentir falta de uma regra de transição relativa aos dividendos e juros sobre o capital próprio.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Nathália Larghi, Valor Investe — São Paulo

O patrimônio líquido da indústria de fundos atingiu R$ 6,6 trilhões em junho de 2021, uma alta de 19,5% na comparação com o mesmo mês de 2020, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). A captação acumulada foi de R$ 206 bilhões, alta de 1.723%.

O número de fundos existentes atingiu 24.169, uma alta de 17,4%. Já o número de contas chegou a 28.295.661, alta de 23,3%. O número de gestores atingiu 755, alta de 11,2%.

Em junho de 2020, o patrimônio líquido da indústria era de R$ 5,5 trilhões e a captação era de R$ 11,3 bilhões. Ao todo, eram 20.582 fundos, 22.954.965 contas e 679 gestores.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio

O varejo ampliado — que inclui automóveis e peças e material de construção — voltou a ficar acima do patamar de vendas de antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Em maio de 2021, estava 1,6% acima do pré-pandemia, segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Depois de dois meses abaixo do patamar pré-pandemia, o varejo ampliado voltou a ficar acima do que estava em fevereiro de 2020”, afirma Cristiano Santos, gerente da PMC.

Dentro das atividades que compõem o varejo ampliado, o setor de construção se encontrava, em maio, 21,9% do patamar pré-pandemia, enquanto o setor de veículos e autopeças se mantém abaixo do nível de vendas de fevereiro de 2020 (-4,6%). Este último não conseguiu, em nenhum momento, recuperar este nível observado antes da pandemia.

No varejo restrito — que exclui esses segmentos — , o patamar de produção em maio de 2021 era 3,9% acima de fevereiro de 2020. É o segundo mês seguido que se mantém acima daquele momento.

No caso do varejo restrito, houve uma recuperação forte das vendas logo após o início da pandemia e já em agosto de 2020 o patamar já tinha ultrapassado o de fevereiro de 2020 (+2,8%). Desde então, no entanto, há oscilações ao longo dos meses.

Das dez atividades que compõem o varejo ampliado — metade tinha, em maio de 2021, vendas acima do pré-pandemia: material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, hipermercados e supermercados e móveis e eletrodomésticos. As demais cinco se encontravam abaixo: tecidos, vestuário e calçados, combustíveis e lubrificantes, automóveis, motos, partes e peças, equipamentos e materiais para escritório e informática e livros, jornais, revistas e papelaria.

Compartilhe nas redes sociais:

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, disse nesta sexta-feira (25) que a redução de medidas restritivas não é suficiente para a retomada do faturamento de pequenos negócios, já que a queda de receitas se mantém estável desde fevereiro. Observou, no entanto, que até 9,5 milhões de pequenos negócios podem ter retomado o nível equivalente ao registrado antes da pandemia da covid-19 até 1 de setembro de 2019, o que representa cerca de 54% do universo de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas brasileiras.

"Vacina é sinal de retomada, sinal de desenvolvimento", disse, ao destacar os resultados da 11ª edição da pesquisa "O Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios", realizada pelo Sebrae com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a partir de dados da Fiocruz e do Ministério da Saúde.

A pesquisa apontou que as empresas que retomaram o faturamento são de setores relativamente menos impactados pela pandemia, caso do comércio de alimentos, logística, negócios pet, oficinas e peças, construção, indústria de base tecnológica, educação, saúde e bem-estar e serviços empresariais.

Pesquisa

Segundo o presidente do Sebrae, apesar do novo movimento de reabertura da economia e da diminuição das restrições promovidas pelos governos estaduais e municipais, em função da crise causada pela covid-19, o percentual de empresas que continua registrando perdas no faturamento, de 79%, continua inalterado desde fevereiro. O índice é o pior desde julho de 2020, quando 81% dos pequenos negócios revelavam perda de receitas.

O levantamento também revelou que, na média, as pequenas empresas estão faturando 43% menos do que o registrado antes da pandemia, o pior resultado desde julho do ano passado (45%).

Carlos Melles revelou ainda que, em maio, pelo segundo mês consecutivo as micro e pequenas empresas demonstraram um sinal de recuperação, após uma forte queda de confiança em março. Assim, o Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) subiu 5,4 pontos em maio, atingindo o patamar de 935 pontos, o maior desde dezembro de 2020. Já o Índice de Confiança subiu 11 pontos no acumulado de abril e maio. No mesmo período, as MPE do Comércio melhoraram 22 pontos.

De acordo com o estudo, o número de empresas que atuam em locais com restrição caiu de 54%, em fevereiro (2020), para 32%, em maio, e a quantidade de pequenos negócios operando (com ou sem mudança) se manteve estável em 80%, nesse mesmo período. 

"A pesquisa nos permite perceber que apenas a autorização para reabertura das empresas não é fator suficiente para influenciar de forma positiva o faturamento desses negócios. Por isso é fundamental que a vacinação seja acelerada e que sejam criadas novas políticas que amparem os empreendedores, ampliem o acesso ao crédito e reduzam o custo desses empréstimos de forma rápida", disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A queda no movimento de recuperação também tem deixado os donos de pequenos negócios cada vez mais aflitos e apreensivos, mostra a pesquisa. Eles acreditam que o retorno à normalidade ocorrerá apenas em outubro de 2021, ou seja, daqui a 18 meses. Esse índice tem crescido desde novembro do ano passado, quando o tempo de retorno estimado estava em 14 meses. 

"Todo esse cenário tem feito com que 56% dos entrevistados estejam aflitos e preocupados com o futuro das suas empresas, já que para 75% deles a empresa é a principal fonte de renda da família", observa o presidente do Sebrae.

Metodologia

A pesquisa quantitativa entrevistou 7.820 microempreendedores individuais (MEI) e donos de pequenos negócios entre os dias 25 de maio e 1º de junho, em todos os estados e no Distrito Federal, por meio de formulário online. O erro amostral é de 1% para mais ou para menos para os resultados nacionais. O intervalo de confiança é de 95%. 

Prêmio

Carlos Melles anunciou que o Prêmio Sebrae de Jornalismo está de volta com inscrições abertas a partir do dia 1º de julho. O objetivo principal da iniciativa é reconhecer o trabalho de profissionais da imprensa na cobertura da atuação dos temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do país, por meio das diversas mídias existentes atualmente.

A premiação será dividida em etapas estaduais, regionais e nacional, com previsão do resultado final ser divulgado em janeiro de 2022. O prêmio para o grande finalista é um notebook e um smartphone de última geração, com configurações de alto desempenho e capacidade de edição de vídeos e fotos. 

O presidente Carlos Melles lembrou que, em 2022, o Sebrae vai comemorar 50 anos de sua constituição. 

https://economia.uol.com.br/noticias/agencia-brasil/2021/06/25/pequenos-negocios-ainda-sentem-efeitos-da-pandemia-da-covid-19-diz-pesquisa.htm

Compartilhe nas redes sociais:

Copyright ©. Todos os direitos reservados a Sinfac-PA. Desenvolvido por
       

Search