(91) 9 9623-8982      contato@sinfacpara.com.br
Nossas Redes Sociais   

Afiliados

Lena

Lena

Favorecido pela forte redução no preço da conta de luz, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,47% em maio na comparação com abril, mas arrefeceu e agora acumula alta de 11,73% em 12 meses.

O grande motivo para a desaceleração foi o grupo habitação, que recuou 1,70% devido à queda de 7,95% no preço da energia elétrica por conta do fim da bandeira tarifária escassez hídrica (veja mais abaixo). Sozinho, o grupo reduziu a inflação do mês passado em 0,26 ponto percentual.

Considerado o índice oficial de inflação do país, o IPCA ficou abaixo das expectativas do mercado, pois o consenso Refinitiv projetava uma alta mensal de 0,60% e anual de 11,84%. Os dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de preços desacelerou pelo segundo mês seguido, após altas expressivas de 1,62% em março e 1,06% em abril, e agora acumula alta de 4,78% no ano e de 11,73% nos últimos 12 meses (menos que os 12,13% observados em abril).

Passagens aéreas e vestuário

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta em maio. A maior variação veio de vestuário, com alta de 2,11% e impacto de 0,09 ponto percentual (p.p.) no indicador, e o maior impacto (0,30 p.p.) veio novamente dos transportes, que subiu 1,34% no mês passado (mas desacelerou em relação à alta de 1,91% de abril).

A inflação dos transportes foi puxada pelas passagens aéreas (18,33%), que já haviam subido 9,48% em abril (9,48%) e representou o maior impacto individual altista no IPCA do mês (0,08 p.p.). Pedro Kislanov, gerente do IPCA, diz que “vale fazer uma ressalva” sobre a alta: “A coleta [do preço] das passagens aéreas é feita dois meses antes. Neste caso, os preços das passagens aéreas foram coletados em março para viagens que seriam realizadas em maio”.

Kislanov diz que “a alta deve-se a dois fatores: elevação dos custos devido ao aumento nos preços dos combustíveis; e pressão de demanda, com o aumento do consumo, após um período de demanda reprimida por serviços, especialmente aqueles prestados às famílias”. O gerente do IPCA destaca também que esse aumento do consumo “impacta também alimentação fora do domicílio e itens de cuidados pessoais”.

 

Remédios e planos de saúde

Outro item que teve impacto de 0,08 p.p. na inflação de maio foi produtos farmacêuticos, que subiu 2,51% após o governo autorizar um reajuste de até 10,89% no preço dos medicamentos em abril. O IBGE diz que esse reajuste pode ter sido aplicado pelos varejistas de forma gradual, tendo reflexo no índice tanto de abril quanto de maio, embora a variação tenha sido menor no mês passado.

O preço dos planos de saúde segue em queda (-0,69%), porque o reajuste de 15,5% aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocorreu no fim do mês, terá impacto a partir do IPCA-15 de junho.

Com isso, o grupo saúde e cuidados pessoais, do qual produtos farmacêuticos e planos de saúde fazem parte, subiu 1,01%. Já alimentos e bebidas desacelerou, de uma forte alta de 2,06% em abril para 0,48% em maio, e os demais grupos ficaram entre alta de 0,04% em educação e de 0,72% de comunicação.

Conta de luz e alimentação

A desaceleração do grupo alimentação e bebidas (0,48%) ocorreu devido à alimentação no domicílio, que passou de 2,59% em abril para 0,43% em maio, devido à queda nos preços de alguns itens que haviam pressionado o índice no mês anterior, como tomate (-23,72%) e batata-inglesa (-3,94%).

O preço da cenoura despencou 24,07%, mas a variação em 12 meses ainda é positiva em 116,37%. O maior impacto altista no grupo veio do leite longa vida (0,04 p.p.), que subiu 4,65% no mês e já acumula alta de 28,03% no ano. A alta do preço da cebola (+21,36%) foi a maior variação positiva do IPCA em maio.

Pedro Kislanov, gerente do IPCA, diz que existe um componente sazonal no preços destes alimentos porque o início do ano é normalmente marcado por preços mais altos, devido a questões climáticas. “Agora começamos o período de outono-inverno que é mais seco e permite aumentar a oferta de alimentos e reduzir os preços. Outro fator é que os preços de alguns alimentos, como a cenoura [116,37% em 12 meses], subiram muito, o que faz com que a base de comparação seja muito alta”.

O grande motivo da desaceleração da inflação foi habitação, que recuou 1,70% por causa da queda de 7,95% no preço da energia elétrica (sozinho, o grupo “tirou” 0,26 p.p. do IPCA de maio). A conta de luz ficou mais barata pelo segundo mês seguido porque em 16 de abril acabou a bandeira tarifária escassez hídrica, que adicionava R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Desde então, passou a vigorar a bandeira verde, que não tem cobrança adicional na conta de luz. Segundo o IBGE, as variações nos preços de energia elétrica nas áreas pesquisadas foram desde -13,49% em Brasília (onde também houve redução de PIS/Cofins) até +6,97% em Fortaleza, devido ao reajuste de 24,23% nas tarifas residenciais a partir de 22 de abril.

Foram registrados reajustes tarifários nas contas de luz das seguintes regiões, segundo o IBGE:

  • Fortaleza (+6,97%): reajuste de 24,23% a partir de 22 de abril;
  • Recife (+3,27%): reajuste de 18,77% em vigor desde 29 de abril;
  • Salvador (+2,56%): reajuste de 20,97% vigente desde 22 de abril;
  • Aracaju (+0,79%): reajuste de 16,81% desde 22 de abril;
  • Campo Grande (-1,63%): reajuste de 17,14% desde 16 de abril.

Ainda em habitação, também se destacou o recuo nos preços do gás de botijão (-1,02%), após alta de 3,32% em abril. No lado das altas, a variação positiva da taxa de água e esgoto (+2,73%) reflete os reajustes de 12,89% em São Paulo, vigente desde 10 de maio, e de 4,99% em Curitiba desde o dia 17. Já a alta do gás encanado (2,23%) ocorreu devido a dois reajustes: de 5,95% no Rio de Janeiro, em 1º de maio, e de 9,16% em Curitiba, desde o dia 18.

Metodologia do IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), assim como o IPCA-15, calcula a inflação de famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos (de R$ 1.212 a R$ 48.480 por mês). A diferença entre os índices está apenas no período de coleta e na abrangência geográfica.

No IPCA, a coleta começa nos últimos dias do mês anterior e termina nos últimos dias do mês vigente; no IPCA-15, se inicia por volta da metade de um mês e perdura até meados do mês seguinte. Para o cálculo do IPCA de maio, foram comparados os preços coletados entre 30 de abril a 27 de maio com os vigentes entre 31 de março a 29 de abril.

Além disso, o IPCA-15 pesquisa os preços nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal e da cidade de Goiânia. Já o IPCA inclui também dados da região metropolitana de Vitória e dos municípios de Aracaju, Campo Grande, Rio Branco e São Luís.

Fonte: InfoMoney

Compartilhe nas redes sociais:

O avanço do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de maio, de 0,47% na comparação com abril, foi menor do que o mercado esperava (o consenso Refinitiv apontava para um alta de 0,6%). Foi a primeira taxa mensal abaixo de 1% desde janeiro e a variação mais baixa desde abril de 2021.

Agora os analistas estão divididos: de um lado, estão os que acreditam que a inflação chegou a ao pico, enquanto do outro há aqueles que apostam em preços elevados ao longo de 2022. Logo, também não um consenso sobre quais devem ser os próximos passos do Banco Central em relação aos juros.

“A inflação agora não só está muito alta, como também muito disseminada”, afirmou o economista Alberto Ramos, em análise para o Goldman Sachs. No acumulado de 12 meses, o IPCA desacelerou de 12,13% para 11,73% em maio. Mas o banco acredita que a inflação deve permanecer acima de 10% até outubro de 2022 e acima de 8% até março de 2023.

“O amplo e provavelmente duradouro choque nos preços das commodities e nos custos de logística e de produção devem manter a inflação ao consumidor pressionada para cima no curto prazo”, escreveu Ramos.

O IPCA de maio refletiu uma desaceleração nos preços administrados, de 15,04% em abril para 12,10% em maio.

“Transportes foi uma surpresa positiva e deve continuar nessa direção, uma vez que o governo provavelmente aprovará a redução de impostos sobre os combustíveis. A substituição da tarifa de energia pela bandeira verde também foi capaz de proporcionar algum alívio e foi a principal contribuição para a desaceleração mensal”, escreveu David Beker, estrategista do Bank of America (BofA).

Segundo ele, o desempenho do indicador condiz com a crença do BofA de que a inflação atingiu seu pico. “Esperamos uma desaceleração maior pela frente”, diz a análise de Beker. O Bofa prevê IPCA de 0,43% em junho e de 0,52% em julho.

“O resultado positivo dá mais razões para que o Banco Central não vá adiante com a alta de juros e apoia nossa visão de um último ajuste de 50 pontos base em junho, levando a Selic a 13,25%”, conclui o estrategista.

A XP revisou levemente para baixo a projeção para junho após o dado do IPCA, de 0,69% para 0,66%. Para o ano, a projeção da casa é inflação de 9,2%.

Porém, o núcleo da inflação subiu mais do que no mês anterior, com a inflação de serviços avançando 8,02% em maio ante 6,94% em abril.

“Mas não consideramos nesse cenário as medidas do PLP 18/2022, PECs anunciadas pelo governo, além do PLP 1280 que antecipa créditos tributários para distribuidoras de energia elétrica. Somadas, essas medidas podem ter impacto de -2,9 ponto percentual no IPCA de 2022”, escreveu Tatiana Nogueira, economista da XP.

Núcleos da inflação continuam pressionados

A Kínitro Capital observa que, mesmo com a desaceleração, os núcleos da inflação continuam pressionados.

“Dentre os preços livres, os de bens industriais seguem preocupando, assim como a aceleração gradual dos serviços, o que mantém os núcleos elevados”, afirma João Savignon, economista da Kínitro. Ele explica que a difusão continua mostrando uma inflação amplamente disseminada entre os bens e serviços pesquisados.

Alimentação no domicílio foi um componente que desacelerou, mas os preços industriais seguiram com alta firme (de 1,06%), mantendo sequência de leituras acima do teto dos últimos 10 anos. Por sua vez, a inflação de serviços subiu mais 0,85% em relação ao mês anterior.

“Apesar do headline (número principal) abaixo do esperado, ainda enxergamos a composição do índice de forma desfavorável, corroborando a projeção de mais uma elevação de 50 pontos base na Selic na semana que vem”, diz análise da Eleven.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton, o IPCA de maio “corrobora para a leitura de que alguns grupos atingiram em parte certo teto, uma vez que já subiram de maneira relevante – logo não é razoável supor altas ainda maiores na margem”.

Este, segundo ele, parece ser o caso do grupo alimentação, que após subir 2,06% no mês anterior, avançou apenas 0,48% em maio.

” Podemos afirmar que o resultado de hoje do IPCA sugere fortemente que o Banco Central deve fazer apenas mais uma alta de 50 pontos base na sua taxa básica, levando esta para 13,25% e parando neste patamar”, escreveu o economista.

Gustavo Pessoa, gestor da Legacy Capital, afirma que o IPCA de maio sugere que a política de aperto monetário do Banco Central já começa a surtir efeito. “O Banco Central não precisaria subir mais os juros, mas deve promover uma última alta de 0,25 pp na próxima semana”, disse ele.

Fonte: Infomoney

 
Compartilhe nas redes sociais:

Em um país onde cenoura e carne se tornaram artigo de luxo, não é de se estranhar que 90% dos brasileiros tenham mudado os hábitos de consumo diante de uma inflação de 11,7% nos últimos 12 meses. É o que mostra uma pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), elaborado pelo Grupo Euroconsumers que ouviu 1.038 pessoas no País.

Já não se come como antes no Brasil. Entre os que ainda podem comprar alimentos, 65% passaram a comprar marcas mais baratas, como aquelas próprias dos supermercados. Cerca de 33% cortaram alimentos não essenciais e metade deles reduziram o consumo de carne e peixe.

Para economizar eletricidade, 70% das pessoas disseram deixar aparelhos desligados ou evitar usá-los com a frequência de antes. Em termos de mobilidade, 45% afirmam evitar o uso do carro, por conta da alta no preços dos combustíveis. Outros 28% agora dirigem de forma mais econômica.

Roupas foram deixadas de lado por mais da metade dos entrevistados. Esse tipo de compra foi renunciado ou adiado. Para lazer, 47% cortaram idas a restaurantes e bares e 30% mudaram planos de férias.

O mais preocupante é que mais da metade (58%) dos entrevistados disseram não ter margens para lidar com mais alta de preços. Para 39% a situação financeira neste momento é pior em relação a um ano atrás.

Por mais que a situação seja crítica, 16% dos entrevistados no Brasil sentiram uma melhora na situação financeira em comparação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa, realizada pelo Grupo Euroconsumers em cinco países, mostram que em Portugal e Espanha o progresso foi declarado por apenas 9% dos entrevistados. Na Bélgica 8% melhoraram e na Itália, 7%.

“Sendo um país de renda média, o Brasil é fortemente impactado pela crise inflacionária. Mas, ao mesmo tempo, em função de sua concentração de renda e oportunidades, possui o maior percentual de pessoas entre os países pesquisados cujo nível de vida permaneceu igual ou está melhor do que um ano atrás”, diz, em nota, Henrique Lian, Diretor de Relações Institucionais da Proteste.

 

Compartilhe nas redes sociais:
O Brasil contava com 19.373.257 empresas ativas no final de abril, um incremento de 808.243 estabelecimentos abertos no período, já descontados os que fecharam. Apenas no primeiro quadrimestre deste ano, foram abertas 1.350.127 empresas, o que representa um aumento de 11,5% em relação ao último quadrimestre de 2021, porém com queda de 3,2% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2021.

No mesmo período, foram fechadas 541.884 empresas, um aumento de 11,5% se comparado com o último quadrimestre de 2021, e de 23,0% em relação ao mesmo período em 2021. Estes dados fazem parte do Boletim do Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022, divulgado nesta segunda-feira (6), pelo Ministério da Economia.

O mapa é uma ferramenta com indicadores sobre o quantitativo de empresas registradas no País e o tempo médio necessário para a abertura de negócios. Em sua primeira viagem internacional como presidente da República, Jair Bolsonaro prometeu no Fórum Econômico Mundial de Davos que iria diminuir a burocracia no País.

De acordo com o levantamento, o Tocantins foi o estado que apresentou o maior crescimento porcentual de empresas abertas no primeiro quadrimestre de 2022, com elevação de 28,6% em relação ao último quadrimestre de 2021 e de 4,0% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2021. Por outro lado, o Amapá foi o único a registrar queda: 3,5% em relação ao último quadrimestre de 2021 e 7,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021.

Tempo para abertura

O tempo para abertura de empresas no País no primeiro quadrimestre deste ano ficou, em média, em um 1 dia e 16 horas, um recorde na série histórica, com queda de 8 horas (16,7%) em relação ao terceiro quadrimestre de 2021, além de queda de 1 dia e 13 horas (48,1%) em relação ao mesmo período em 2021.

De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas, Sergipe foi a unidade da federação que apresentou o menor tempo de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre de 2022: 15 horas, uma queda de 9 horas (37,5%) em relação ao último quadrimestre de 2021. Entretanto, a Bahia registrou o maior tempo necessário para abertura de empresas no Brasil: 3 dias e 17 horas. Ainda assim, segundo a Economia, o resultado é fruto de uma redução de 1 dia e 5 horas (24,6%) em relação ao último quadrimestre de 2021.

O Boletim deu destaque a Aracaju, que conquistou o posto de mais ágil abertura entre as capitais, com tempo médio de 8 horas. No outro extremo, Salvador teve um desempenho pior entre as capitais, com tempo de 4 dias e 18 horas em média para abrir um novo negócio. "Os dados demonstram a assertividade das medidas de simplificação e melhoria do ambiente de negócios implementadas ao longo dos últimos anos, ainda que os números de abertura de empresas tenham apresentado uma leve queda em relação ao 1º quadrimestre de 2021", ponderaram os técnicos da Economia.

Meta

O diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz, enfatizou que a meta do governo é fazer com o que o tempo médio para abertura de empresas no País seja de um dia.

"Atualmente, mais de 60% das empresas já conseguem, em apenas um dia, serem abertas. Esta é nossa meta para o final do ano: de até um dia. Estamos caminhando para atingir esse objetivo", disse Cruz, durante entrevista coletiva. Ele salientou que o primeiro dado disponível apresentava um tempo médio de 5 dias e 9 horas, no início de 2019. "Os números mostram o sucesso com o processo de simplificação e de desburocratização", salientou.

Estadão Conteúdo

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/no-paa-s-808-mil-empresas-foram-abertas-ata-abril-alta-de-11-5-diz-economia/540130

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Agência Brasil

O Congresso Nacional prorrogou a medida provisória que amplia a margem de crédito consignado para aposentados e pensionistas e autoriza pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Auxílio Brasil a fazerem o empréstimo.

Segundo ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, publicado nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial da União, a prorrogação é de 60 dias.

crédito consignado é aquele concedido com desconto automático em folha de pagamento. Por ter como garantia o desconto direto no salário ou benefício, esse tipo de operação de crédito pessoal é uma das que oferecem os menores juros do mercado.

A MP, publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de março, ampliou o acesso ao crédito consignado aos beneficiários do BPC e do Auxílio Brasil, além de ampliar a margem consignável de 35% para 40% da renda, reinstituindo o percentual que vigorou ao longo de quase todo o ano passado.

 

Compartilhe nas redes sociais:
Em linhas gerais, o que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada defende é um impacto positivo por parte das propostas legislativas em andamento relativas ao mercado de crédito, trazendo como resultado mais transparência, solidez e segurança.

Mesmo tendo praticamente dobrado, em pouco mais de duas décadas, o saldo de crédito concedido pelo sistema financeiro ao setor privado -que passou de 27,3% para 52,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste intervalo – pode melhorar quantitativa e, sobretudo, qualitativamente.

Tais avanços adicionais o Ipea vincula à vitória de propostas atualmente discutidas pelo Congresso Nacional com nítido escopo de conciliar aumento de oferta e barateamento neste segmento que o órgão considera vital, seja em momentos de crise ou de crescimento.

Um dos principais entraves a ser removido, segundo o Instituto, é o diferencial de juros que hoje existe entre as modalidades. "A média das taxas de juros com recursos livres, que correspondem aos contratos de financiamentos e empréstimos com taxas de juros livremente pactuadas, é de 35% ao ano, enquanto a de recursos direcionados, que são contratos regulamentados ou vinculados a recursos orçamentários, é de 9% ao ano", exemplifica nota divulgada à imprensa dias atrás.

Ainda segundo o Ipea, em fevereiro deste ano os empréstimos consignados de trabalhadores do setor público tiveram taxas de 20,4% ao ano, contra 36,2% em operações similares no campo privado, enquanto no empréstimo pessoal não consignado as taxas anuais já chegavam a 83,4% no mesmo momento.

Alguns dos Projetos de Lei em tramitação sobre crédito:
4.188/2021 - Novo Marco de Garantias;

MP n° 1.085/2021 - Sistema Eletrônico dos Registros Públicos;

MP nº 1.104 - Cédula de Produto Rural e Fundo Garantidor Solidário;

MP n° 1.107 - SIM Digital;

MP n° 1.114 - Fundo Garantidor de Habitação Popular e participação da União em fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas.

Fonte: Agência Brasil

https://infocredi360.com.br/noticias/ipea-defende-fim-de-imperfeicoes-e-friccoes-do-credito

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Valor Investe — São Paulo

Quem foi as compras para presentear as mães gastou em média R$ 198. O valor é 7% menor do que o gasto na data do ano passado. Ainda assim, os shoppings registraram crescimento de 28,6% nas vendas e movimentaram R$ 5,3 bilhões no período de 2 e 8 de maio.

De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), com base no Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o resultado superou a expectativa inicial do setor, que previa um aumento nominal de 19%. O montante esperado para a semana que antecedeu o Dia das Mães era de R$ 4,9 bilhões.

 

O desempenho é considerado um indicativo da recuperação do varejo de shopping aos níveis pré-pandemia e abre a perspectiva de resultados ainda mais animadores ao longo do ano, segundo Glauco Humai, presidente da entidade. "Com esse bom desempenho, o setor acredita em uma retomada contínua ao longo dos próximos meses”, destaca.

Quem procurou os shoppings para presentar destinou um ticket médio 145,8% superior ao empregado em compras de presentes em lojas de rua. Nestes locais, o gasto médio foi de R$ 81, de acordo com a entidade.

Em termos de crescimento real, já descontada a inflação, a variação foi positiva em 16% sobre as vendas do ano passado. Na comparação com a celebração de 2019, o resultado real foi positivo em 4%, melhor desempenho da data após o início da pandemia, e também acima da perspectiva para este ano (+2,5%).

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Álvaro Campos e Talita Moreira, Valor — São Paulo

Momentos de elevação dos juros, como o atual, costumam ser usados pelos bancos para recompor spreads (diferença entre o custo de captação e as taxas dos empréstimos) e melhorar a lucratividade. Isso também é verdade agora, mas a inflação superou o crescimento das principais linhas de negócios das maiores instituições financeiras do país no primeiro trimestre deste ano.

Quando se olham os resultados combinados de Itaú UnibancoBradescoSantanderBanco do Brasil (BB) e Caixa, a margem financeira bruta (que reflete crédito e tesouraria) e as receitas de serviços (tarifas, por exemplo) cresceram, mas ficaram aquém da alta de 11,3% no IPCA acumulado de 12 meses até março. No primeiro caso, a margem somada aumentou 5,2%, para R$ 77,525 bilhões, quando comparada ao primeiro trimestre do ano passado. A receita de serviços aumentou 7,1%, para R$ 36,5 bilhões. Ou seja, ambos encolheram em termos reais.

O lucro dos cinco maiores bancos somou R$ 27,342 bilhões entre janeiro e março. O volume representa um aumento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2021, também abaixo da inflação. A conta foi puxada para baixo pela Caixa, cujo resultado encolheu. Sem ela, o lucro teria subido 13,9%, para R$ 24,8 bilhões, acima da média das projeções de analistas consultados pelo Valor (+8%).

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio

Vinte e seis das 27 unidades da federação registraram taxa de desemprego considerada estatisticamente estável no primeiro trimestre, em comparação aos últimos três meses do ano passado, mostra o detalhamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego nacional foi de 11,1% nos primeiros três meses do ano, igual à do quatro trimestre de 2021.

A única queda foi no Amapá, onde a taxa caiu de 17,5% no quarto trimestre de 2021 para 14,2% no primeiro trimestre de 2022. Como é uma pesquisa de amostragem, há um intervalo de confiança para os dados, que varia de Estado para Estado.

As maiores taxas de desemprego no Brasil no primeiro trimestre são de Bahia (17,6%), Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%).

Já as menores foram registradas em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).

No Estado de São Paulo, o desemprego ficou em 10,8% no primeiro trimestre, abaixo dos 11,1% no quarto trimestre, embora seja classificado como estatisticamente estável pelo IBGE.

Desempregados há 2 anos somam 29% no período

Do total de desempregados no país no primeiro trimestre de 2022, 29% procuravam trabalho há mais de dois anos. A parcela é menor do que os 30,3% registrados no quarto trimestre, mas bem maior que os 23,5% de igual período de 2021.

Ao todo, eram 3,463 milhões de trabalhadores dos 11,949 milhões que não estavam trabalhando e buscavam oportunidades no período de janeiro a março deste ano.

O chamado desemprego de longa duração se intensifica durante crises econômicas, como a que ocorreu agora na pandemia. Quanto mais tempo permanece sem trabalhar, mais difícil é para o trabalhador encontrar uma oportunidade, diante da expectativa de perda de capital humano durante o período.

Na passagem entre o quarto e o primeiro trimestre, também recuou a parcela dos que estavam desempregados por um período entre um e dois anos, de 17,1% para 12,9%. A taxa também é menor que a do primeiro trimestre de 2021 (17%). Ao todo, eram 1,546 milhão de pessoas nesta situação.

Por outro lado, avançou a fatia dos que estão em busca de trabalho entre um mês e um ano: de 39,4% no quarto trimestre de 2021 para 40,8% no primeiro trimestre de 2022.

A participação dos trabalhadores desempregados há menos de um mês frente ao total também subiu, de 13,2% para 17,2%, respectivamente.

Desemprego entre brancos, pretos e pardos

A taxa de desemprego para brancos ficou em 8,9% no primeiro trimestre de 2022, enquanto foi de 13,3% para pretos e 12,9% para pardos, segundo o IBGE.

Os números mostram pouca alteração em relação ao quarto trimestre, em que na média brasileira a taxa de desemprego se manteve estável (11,1%). Nos últimos três meses de 2021, o desemprego entre trabalhadores brancos era de 9%, enquanto entre pretos ficava em 13,6% e entre pardos, 12,6%.

“Na passagem entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, vemos um movimento de pardos com uma tendência de leve expansão enquanto a taxa de desemprego de pretos a uma tendência a retração, meio que se compensam, juntamente com estabilidade de brancos”, afirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Fonte: Valor Econômico.

Compartilhe nas redes sociais:

Até o dia 31 de março, os consumidores endividados e inadimplentes possuem três possibilidades para renegociar suas dívidas e receber um desconto para o pagamento.

A Federação do Bancos, Febraban, o Serasa e a Recovery, empresa do Grupo Itaú de cobrança de carteiras de crédito, estão realizando campanhas que oferecem descontos e parcelamento para quem quer se livrar das dívidas.

Mutirão Febraban

Os alvos da campanha, que vai até 31 de março, são dívidas que não possuem bens dados em garantia; que estejam em atraso e em nome de uma pessoa física; e tenham sido contraídas de bancos ou instituições financeiras.  O último mutirão realizado pela Febraban, em novembro do ano passado, renegociou mais de um milhão e setecentos mil contratos.

Como negociar?

A iniciativa é totalmente online. A pessoa começa a negociação pela plataforma Consumidor.gov.br, ou diretamente pelos canais digitais de uma das 160 instituições participantes, que têm 10 dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.

Feirão Limpa Nome

No Feirão Limpa Nome emergencial, os inadimplentes podem renegociar descontos de até 99% para quitar suas dívidas. Mais de 100 empresas de diversos setores como telefonia, varejo e universidades estão participando. No total, mais de 33 milhões de dívidas poderão ser negociadas, sendo que mais de 20 milhões dos débitos poderão ser negociados por até R$ 100 e mais de 15 milhões poderão ser quitados com apenas R$ 50.

Como negociar?

A consulta e renegociação das dívidas pode ser feita de forma digital pelo site feitalimpanome.com.br, pelo aplicativo do Serasa para Android ou iPhone, pelo número 0800 591 1222 ou pelo Whatsapp 11 99575-2096. Também é possível fazer a renegociação de suas dívidas em qualquer agência dos Correios em todo o país.

Saldão Recovery

A campanha, válida para dívidas sob gestão da Recovery, oferece descontos de até 99% para clientes que possuíam dívidas originadas em diversos segmentos, tais como bancos, financeiras e varejistas, como o Itaú, Santander, Carrefour, Marisa, Natura, entre outras. Além disso, neste período, os acordos feitos pelos canais da Recovery estarão 10% mais baratos do que em outros do mercado. A empresa espera alcançar 200 mil acordos de dívida

Como negociar?

Para consultar as negociações disponíveis, basta acessar renegocie.gruporecovery.com. As ofertas do Saldão Recovery estão disponíveis tanto para clientes pessoa física como pessoa jurídica, em todos os canais da empresa, como site, app Recovery e WhatsApp (11 4765-8402).

Compartilhe nas redes sociais:
Pagina 11 de 51

Copyright ©. Todos os direitos reservados a Sinfac-PA. Desenvolvido por
       

Search