(91) 9 9623-8982      contato@sinfacpara.com.br
Nossas Redes Sociais   

Afiliados

Lena

Lena

Por Álvaro Campos e Fernanda Bompan, Valor PRO — São Paulo

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e CEO da Getnet, Pedro Coutinho, afirmou que mais de 1 milhão de maquininhas de cartão já aceitam o Pix, sistema de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central. A declaração foi dada na segunda de uma série de três lives organizadas pelo Valor, com o apoio do Sicredi.

Ele afirmou que, desde o fim do duopólio no mercado de credenciadoras, em 2010, esse segmento se abriu e desenvolveu muito, e hoje tem um parque de 11 milhões de maquininhas instaladas por todo o país. Ainda assim, o uso do dinheiro no Brasil ainda é muito grande. O executivo lembrou, por exemplo, que o Brasil ainda processa quase 30 milhões de cheques por mês.

“Já vemos a cada dia uma evolução do Pix, mas ela ainda é baixa perto do enorme potencial”, comentou. Segundo ele, para que o Pix seja mais usado nos comércios - nas transferências entre pessoas o novo sistema já é um grande sucesso - é preciso trabalhar na capacitação dos lojistas, treinamento de funcionário e na comunicação com o varejo de forma geral. “A indústria está trabalhando nisso, com campanhas, comunicação individual com cada cliente”, contou.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Fabio Graner, Valor — Brasília

O Ministério da Economia elevou a previsão para o salário mínimo em 2021 para R$ 1.088, de acordo com o ofício enviado hoje pelo ministro Paulo Guedes com alterações no projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) do próximo ano, previsto para ser votado amanhã. Atualmente, o piso do país está em R$ 1.045.

Na LDO original, enviada em abril, a estimativa para o salário mínimo, cujo valor é fixado por Medida Provisória a ser aprovada pelo Congresso, era de R$ 1.079. Esse número caiu para R$ 1.067 no projeto de orçamento enviado em agosto, dado que a inflação naquele momento havia caído. Com o repique de preços neste fim de ano, o valor do piso salarial, que referencia os benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo governo, subiu para esse novo patamar.

O ofício que altera a LDO também apresenta os novos parâmetros econômicos para 2021. O crescimento do PIB ficou em 3,2%, com o PIB nominal atingindo R$ 7,811 trilhões. Para a inflação medida pelo IPCA e também pelo INPC para o próximo ano, a estimativa é de 3,2%. Os números são os mesmos que já estavam projetados em novembro.

O IGP-DI foi projetado em 4,4% em 2021, a taxa de câmbio em R$ 5,3 na média do ano, o preço médio do petróleo em US$ 42,3 e a massa salarial nominal, com alta de 5%. A taxa Selic está projetada em 2,1% no fim do ano que vem.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Juliano Basile, Valor PRO — Brasília

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que dois em cada três brasileiros esperam que o tempo de recuperação da economia brasileira será superior a um ano.

Diante do cenário de crise e incerteza, 35% das pessoas pretendem reduzir o nível de consumo de bens e serviços em 2021 na comparação com o pré-pandemia e 41% afirmam que irão manter.

Os dados fazem parte do levantamento Retratos da Sociedade Brasileira, que revelou também que 71% dos brasileiros consideram que a pandemia teve um impacto muito grande na economia brasileira e 43% afirmaram que, no momento da pesquisa, sua renda ainda era menor que antes da pandemia.

“Consegui economizar durante a pandemia e quero continuar economizando”: esse foi o principal motivo para 25% dos entrevistados que manifestaram o desejo de reduzir o consumo no próximo ano na comparação com o pré-pandemia.

Praticamente empatado no primeiro lugar, com 24% de assinalações, está a afirmação “pretendo mudar certos hábitos depois da pandemia”.

Com percentual próximo, 21%, foi apontada a preocupação com a renda individual ou da família: “Minha renda ou de minha família caiu/ deve cair”. Outros 14% afirmaram ainda que “reduzi o consumo durante a pandemia e não senti falta”.

O estudo também traça um panorama do auxílio emergencial. Dos entrevistados, 42% se cadastraram e conseguiram receber o auxílio emergencial do governo federal, enquanto 11% fizeram o cadastro, mas não receberam o auxílio. Outros 17% afirmaram que não se cadastraram porque não precisavam do auxílio e 30% porque não se encaixavam nas condições exigidas. Entre as pessoas que receberam o dinheiro, 17% afirmaram que sua renda aumentou ou aumentou muito no período.

A maior parte da população usou o auxílio emergencial para comprar alimentos, roupas, produtos de higiene, limpeza ou algum outro tipo de bem de consumo, assinalado por praticamente metade dos entrevistados (49%). Outros 30% pagaram contas de água, energia elétrica ou gás. Já 18% afirmaram que usaram o dinheiro para pagar dívidas. Apenas 2% guardaram o dinheiro do auxílio.

Algumas das mudanças no consumo de bens tendem a se estender para 2021. Os três produtos com os maiores percentuais da população afirmando que houve alta do consumo são também os três produtos com os maiores percentuais da população com intenção de aumentar o consumo no próximo ano. Quase um terço (32%) dos entrevistados pretendem continuar a comprar mais alimentos no supermercado, 30% pretendem manter o consumo de produtos de limpeza e 29%, o consumo de produtos de higiene pessoal.

Roupas, bolsas, acessórios e calçados, produtos para os quais maior parte da população afirmou que reduziu o consumo durante a pandemia, deve registrar uma retomada em 2021. Um em cada quatro entrevistados diz que comprará mais esse tipo de produto no próximo ano. O percentual fica em quarto no ranking de perspectivas de consumo para os próximos 12 meses, perdendo apenas para produtos de primeira necessidade como alimentos no supermercado (32%), produtos de limpeza (30%) e produtos de higiene pessoal (29%).

Quase um terço da população (32%) afirmou que conseguiu guardar mais dinheiro ou gastar menos do que antes da pandemia. O percentual é maior entre os homens: 36%, ante 29% das mulheres. Varia também de acordo com a idade: 44% dos entrevistados entre 16 a 24 anos afirmaram que conseguiram guardar mais dinheiro ou gastar menos do que antes da pandemia, ante 23% que têm 55 anos ou mais.

Entre os que afirmaram que conseguiram guardar mais dinheiro ou gastar menos na comparação com o período anterior à pandemia, para 56% o principal motivo está associado aos riscos e incertezas trazidos pela pandemia: “Não sabe quando as coisas voltarão ao normal”; “Reduziu gastos por precaução”; “Tem medo de perder sua renda”; ou “Tem medo de perder seu emprego”. Outros 42% afirmaram que não tiveram como gastar por conta da quarentena/ isolamento social. Esse percentual cresce de acordo com a renda e escolaridade do entrevistado, alcançando 57% entre aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos e 48% daqueles que tem ensino superior.

Praticamente seis em cada dez brasileiros (59%) pretendem poupar mais em 2021 do que poupava antes da pandemia. São 28% que não guardavam dinheiro antes da pandemia, mas passarão a guardar, 16% que já poupavam e pretendem poupar muito mais e 15% que poupavam antes da pandemia e pretendem poupar um pouco mais. Quase um quarto da população (24%) não guardava dinheiro antes da pandemia e continuará sem guardar.

Considerando a população que pretende poupar mais (ou iniciar poupança em 2021), a principal razão para guardar mais dinheiro, apontada por 54% dos entrevistados, é a vontade de ter recursos para usar em uma emergência. Em seguida, com apenas 8%, a vontade de pagar a educação dos filhos.

Considerando a parcela da população que pretende guardar menos dinheiro do que poupava antes da pandemia (ou que continuará sem guardar dinheiro), 50% afirmam não ter dinheiro suficiente para guardar, 14% afirmam que precisam pagar dívidas e 13% afirmaram não pretendem poupar porque tiveram queda em seus rendimentos.

O percentual que afirma não ter dinheiro para poupar é maior entre as mulheres (54%) que entre os homens. Esse percentual aumenta de acordo com a idade (de 29% entre os mais novos, de 16 a 24 anos, alcançando 55% entre os de 55 anos ou mais).

Além disso, a proporção que afirma não ter dinheiro para poupar se reduz de acordo com a faixa de renda familiar (de 54%, entre os de renda familiar até um salário mínimo, para 29%, entre os de renda superior a cinco salários) e também se reduz de acordo com o grau de instrução (de 60%, entre os que cursaram até a 4ª série do fundamental, em contraste com 32% entre os que cursaram ensino superior).

A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira é feita a partir de 2 mil entrevistas realizadas pelo Ibope Inteligência em 127 municípios no período 17 a 20 de setembro de 2020.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Alessandra Saraiva, Valor — Rio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima, de 2,2% para 3,4%, a alta projetada para volume de vendas relacionadas ao Natal esse ano, ante mesmo período em 2019, no varejo. De acordo com a entidade, a data deve movimentar em torno de R$ 38,1 bilhões em 2020, impulsionada por vendas na internet, com maior procura durante a pandemia. Caso seja confirmada essa estimativa, o setor experimentará o maior avanço real das vendas natalinas desde 2017 (3,9%), detalhou a entidade.

Ao detalhar a projeção, a CNC informou que a revisão foi impactada por vendas virtuais, ou seja, o setor de e-commerce, cuja procura cresceu desde meados de março, quando ocorreu o avanço da covid-19 no país – e, com isso, a necessidade de maiores restrições de circulação social, para prevenir contaminação. A CNC projeta crescimento real de 64% das vendas via varejo eletrônico voltadas para o Natal deste ano frente ao mesmo período do ano passado.

Em nota, o economista da CNC Fabio Bentes comentou que o e-commerce brasileiro tem sido fundamental para a recuperação do varejo em meio à pandemia. "Essa tendência deve se manter diante da circulação de consumidores ainda abaixo do normal”, destacou, em comunicado sobre o tema.

Do ponto de vista do emprego, a expectativa da CNC é de que sejam criadas 70,2 mil vagas temporárias para o Natal deste ano. Entretanto, caso confirmada essa previsão, a quantidade de postos seria 20% inferior aos 88 mil preenchidos pelo setor no ano passado – consequência direta da circulação ainda anormal de consumidores nas lojas físicas do comércio.

A CNC informou ainda que, embora as lojas de vestuário e calçados respondam pela maior parte das vagas voltadas para o Natal, a oferta de 39,1 mil vagas neste segmento em 2020 deverá corresponder a apenas dois terços dos 59,2 mil postos criados no ano passado. Hiper e supermercados (13 mil) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (11,7 mil), somados ao ramo de vestuário, deverão responder por cerca de 91% das vagas oferecidas pelo varejo, detalhou ainda, a entidade.

A entidade informou, ainda, que o período atual de alta do dólar levou a uma queda de 16,5% na importação de produtos tipicamente natalinos. O valor é o menor valor para esse período desde 2009 (US$ 308,9 milhões).

O preço mais caro de produtos mais consumidos no Natal foi percebido de maneira geral, não somente em importados, acrescentou a entidade. A CNC detalhou que cesta composta por 214 itens mais consumidos nesta época do ano, agrupados em 30 categorias de bens e serviços, tiveram o médio de 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro, no âmbito do IPCA. Mantido esse ritmo de reajuste, o Natal de 2020 apresentará a maior alta de preços desde 2015 (+11,0%), afirmou a entidade.

 
 
Compartilhe nas redes sociais:

Se a redução e o fim iminente do auxílio emergencial já provocam aumento da demanda por crédito, em especial das classes mais baixas, outro efeito da retirada do benefício é um repique na inadimplência. Além da diminuição da renda das famílias, algumas medidas regulatórias temporárias estabelecidas pelo Banco Central e outros programas de crédito do governo se encerram neste mês.

Por outro lado, a recuperação rápida da atividade - inclusive do mercado de trabalho - e a manutenção dos juros nas mínimas históricas sugerem que, mesmo subindo, a inadimplência deve ficar abaixo do pico visto na crise de 2015/2016. Os bancos também apontam que nas carteiras de crédito reprogramadas o comportamento tem sido bem melhor do que o esperado inicialmente.

Ao mesmo tempo, os modelos de análise de risco adotados por bancos e fintechs vêm sendo aprimorados. No Agibank, Beatriz Bernardi, diretora de crédito e dados, conta que no último ano o banco fez um trabalho de segmentação de público para melhorar a assertividade das concessões. “Isso nos leva a crer que seguiremos crescendo, ampliando a carteira, a base de cliente e mantendo os patamares de inadimplência, que ainda devem sofrer redução.”

Já no Mercado Pago, Pedro de Paula explica que os modelos da fintech usam “machine learning” e, assim, precisam de tempo para ser aprimorados. Dessa forma, a taxa de operações em atraso começou mais alta e vem diminuindo com o tempo, mas ainda está acima da média do sistema financeiro. A instituição não revela o número. “A inadimplência está bastante controlada e tende a melhorar um pouco mais. Óbvio que pode ter uma leve alta no começo do ano que vem, mas deve ser menor do que no restante do sistema.”

Enquanto isso, a expectativa é que os calotes permaneçam sob controle no crédito cooperativo, onde já é historicamente menor que nos bancos tradicionais. “A inadimplência vai crescer no primeiro semestre de 2021, é inevitável, mas crescemos em linhas mais seguras”, diz Gustavo Freitas, diretor-executivo no Banco Sicredi.

Na semana passada, o Bank of America (BofA) projetou que a inadimplência deve subir no mercado de crédito brasileiro, mas ficar abaixo dos 4% de 2015/16. A carteira renegociada é 13% do estoque total. “Ainda é cedo para quantificar a deterioração que haverá nos ativos, especialmente porque os empréstimos reprogramados começaram a vencer recentemente e os tomadores ainda estão se beneficiando dos programas de auxílio do governo.

Fonte: Valor Econômico.

Compartilhe nas redes sociais:

O diretor da SRM Asset, Paulo Fróes, afirma que a regulamentação do setor de antecipação de recebíveis pelo Banco Central (BC) torna o segmento mais seguro, o que pode facilitar a obtenção de crédito pelas empresas, especialmente as de menor porte.


Qual sua expectativa a respeito do mercado de antecipação de recebíveis?

Nossa expectativa é de crescimento. É um setor diretamente atrelado ao nível de atividade econômica. Como o acesso ao crédito ainda é restrito para a maioria das empresas, especialmente as micro e pequenas, elas precisam desse tipo de operação para fomentar suas atividades. Assim, conforme a economia vai retomando seu crescimento, mais operações vão acontecer. Para mim, a antecipação de recebíveis será um grande motor da retomada econômica brasileira por meio dos fundos de direito creditórios (FIDCs).

Como está a regulamentação desse mecanismo de crédito?

A lei 13775/2018, que entrou em vigor em abril deste ano, transforma as duplicatas eletrônicas em duplicatas escriturais, possibilitando o registro em órgãos competentes.

Isso torna a operação muito mais transparente. E tendo a tecnologia como aliada, esse mercado como um todo vai ganhar uma atração incrível daqui para frente.

O medo de fraudes não afasta os investidores dos FIDCs?

A fraude ainda existe, mas já foi muito maior do que é hoje. Na maioria das vezes o problema se origina na empresa que vende e não no gestor. O fraudador emite a nota fiscal, cancela em seguida, mas envia a nota para descontar.
Se não houver um sistema que verifique, o crédito é concedido em cima de uma nota fria. Mas a tecnologia e as regulamentações mitigaram esse problema. No nosso caso, para evitar fraudes, aliamos a tecnologia com uma estrutura de apoio formada por pessoas que também acompanham o processo.

Qual a dica para investir em FIDC?

Como em qualquer outro investimento é preciso analisar onde e por que você está colocando o dinheiro ali. Vale observar o tempo que o gestor está no mercado e se ele alia tecnologia de última geração com ferramentas de apoio no processo.
É importante também saber se ele tem capacidade de originação própria e, principalmente, se o gestor tem dinheiro próprio investido no fundoque ele oferece. Se ele colocou o dinheiro dele é porque está assumindo os mesmos riscos que o investidor.

Quais as metas para este mercado?

No momento operamos com uma carteira de R$ 800 milhões, e queremos chegar ao fim de 2021 com cerca de R$ 2 bilhões sob gestão. É uma meta razoável para os próximos anos considerando o novo momento econômico. De 2005 a 2019, a SRM operou cerca de R$ 20 bilhões em crédito.

PESQUISA
70 mil estabelecimentos migram para o on-line

Entre abril e junho deste ano, mais de 70 mil comércios que atuavam apenas no mundo físico entraram para o on-line. Este é o resultado de um levantamento feito pela Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da Visa, divulgado na segunda-feira (23). A pesquisa também mostra que essas empresas conseguiram aumentar seu tíquete médio por transação em 17% ao migrar para o e-commerce. Os estados brasileiros que apresentaram crescimento mais expressivo dessa migração para o mundo digital foram Roraima (145%), Tocantins (113%) e Rondônia (84%).

https://www.istoedinheiro.com.br/a-antecipacao-de-recebiveis-sera-um-grande-motor-da-retomada-economica/

SERVIÇOS
Davos foca em grandes clientes

A assessoria de investimentos Davos Financial Partnership criou uma área para oferecer serviços e produtos financeiros para empresas com faturamento anual entre R$ 100 milhões e R$ 1 bilhão. A Davos tem o apoio de parceiros como a XP Inc, da qual é agente autônomo, para as opções de investimentos. Outras parcerias permitirão oferecer operações de crédito, câmbio, derivativos, estruturas de onshore e offshore e mercado de capitais. Para isso, a Davos trouxe dois novos sócios para estruturarem a área, ambos oriundos do Citibank: Antonio Buchaul e Sérgio Martins. A ideia é buscar empresas que hoje não estão sendo atendidas a contento pelos bancos, em especial as grandes instituições do País.

Número da semana
R$ 153,9 bilhões 


Foi quanto a arrecadação federal de tributos atingiu em outubro, informou a Receita Federal do Brasil na terça-feira (24).
O montante representa crescimento real de 9,56% em relação a outubro de 2019. No acumulado de janeiro a outubro de 2020, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,18 trilhão, um decréscimo de 9,45% na comparação com o período anterior, já ajustado pelo IPCA. Quanto às contribuições administradas diretamente pela Receita, o valor arrecadado no mês passado foi de R$ 146 bilhões, acréscimo real de 12,31% com base no IPCA. No acumulado do ano, a arrecadação da Receita alcançou R$ 1,13 trilhão, decréscimo real de 9,06%. O resultado do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos decorrentes da pandemia provocada pelo coronavírus. Eles somaram, aproximadamente, R$ 48 bilhões no período. As compensações cresceram 87% no mês de outubro de 2020 em relação a outubro de 2019 e também apresentaram crescimento de 57% no período acumulado.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Weruska Goeking, Valor Investe — São Paulo

O consumo das famílias, que é responsável por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB), teve crescimento de 7,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, somando R$ 1,2 trilhão, impulsionado pelos recursos do auxílio emergencial pagos pelo governo federal. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do crescimento, o desempenho ficou abaixo da mediana das previsões coletadas pelo Valor Data, que apontava para alta de 9,8% no consumo das famílias.

Houve impacto positivo do crescimento nominal de 8,4% do saldo de operações de crédito para as pessoas físicas.

Contudo, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o tombo foi de 6%, ainda pressionado pelas medidas de distanciamento social adotados para conter a pandemia de covid-19 e seus efeitos negativos no mercado de trabalho.

Vale lembrar que no segundo trimestre, ante o primeiro trimestre do ano e no período de maior impacto da pandemia, o consumo das famílias havia tombado 11,3%.

 

Compartilhe nas redes sociais:

Por Valor Investe — São Paulo

A indústria brasileira teve crescimento de 14,8% no terceiro trimestre deste ano, para R$ 354 bilhões, na comparação com o segundo trimestre, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vale lembrar que o período foi marcado pela flexibilização das medidas de isolamento social para enfrentamento da pandemia de covid-19, que haviam provocado a paralisação de parte indústria do país, com adoção de férias coletivas e a consequente redução do ritmo de produção.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o PIB da indústria caiu 0,9%, enquanto a mediana das previsões do mercado apontava para alta de 0,5%.

Comparação baixa

O PIB industrial teve um tombo de 13% no segundo trimestre, na comparação ao período imediatamente anterior.

Pela metodologia do PIB, a indústria engloba os setores manufatureiro e extrativo, além da construção civil e a produção e distribuição de energia e gás.

Compartilhe nas redes sociais:

Por Valor — São Paulo

O Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian mostra que a procura por crédito cresceu 4,5% em outubro, quando comparada ao mês anterior. A variação positiva foi impulsionada por aqueles com menor renda, com ganhos mensais de até R$ 2 mil.

No mês a mês, as pessoas com menores faixas de renda continuam sendo responsáveis pela maior procura por crédito. Aqueles com ganho mensal de até R$ 500 têm destaque em outubro, com a segunda alta seguida, de 4,8%.

Apesar do aumento, esse é o segundo menor aumento do ano, perdendo apenas para janeiro, quando o índice registrou 1,6%. Na relação com setembro, o cenário é de alta, mas em desaceleração. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que isso ocorreu porque os consumidores ainda sentem o impacto do corte no auxílio emergencial.

”Nesse mês, a demanda por crédito está menos diretamente ligada ao consumo, e mais à necessidade de honrar os compromissos financeiros.Com a lenta retomada econômica e os fortes níveis de desemprego, muitas pessoas estão se apoiando nas renegociações, o que significa obter crédito mais barato para quitar dívidas mais caras”, finaliza Rabi.

Todas as regiões brasileiras, ainda na análise mensal, demonstram altas. Em ordem crescente estão Norte (2,4%), Sudeste (3,1%), Centro-Oeste (5,2%), Nordeste (6,4%) e Sul, que ganhou destaque por ter sido a única região a não registrar desaceleração, marcando 6,7% em outubro ante 3,7% em setembro.

Compartilhe nas redes sociais:

Para aquecer a economia em um momento de crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o governo federal prorrogou a suspensão da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito até o final do ano.  A medida teve início em abril e já havia sido prorrogada anteriormente em julho. A alteração é no Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários. A isenção vale até a parcela final, não apenas as pagas ainda em 2020.

No ano passado, a arrecadação do governo com este imposto chegou a R$ 41,7 bilhões. Apesar de prejudicar as contas públicas do governo federal, a alíquota zero foi anunciada para aliviar as dificuldades financeiras durante o período e deve beneficiar quem precisa de crédito, tanto pessoas físicas quanto empresas.

Mas é importante reforçar que o IOF continua valendo para outras operações financeiras, como compras internacionais, câmbio e seguro. A suspensão vale para empréstimos, financiamentos, cheque especial e rotativo do cartão.

O que é o IOF e como ele incide nos empréstimos

O IOF é o Imposto sobre Operações Financeiras. É um imposto federal criado em 1966 que incide sobre operações de câmbio, crédito, seguros e investimentos. Quando o consumidor solicita um empréstimo, o valor referente ao tributo é cobrado diretamente na parcela mensal. Para não pagar o IOF normalmente, sem essa exceção que o governo concedeu, a única forma seria não quitar a parcela devida. Mas caso você resolva atrasar o pagamento, o IOF também incide sobre este atraso. Muitas pessoas confundem o IOF com taxa de juros, mas ele é um imposto cobrado por operação financeira. São duas cobranças distintas.

Entenda como funcionam o IOF e os juros na hora de solicitar uma operação de crédito

​Para empréstimos e financiamentos, o valor do IOF é de 0,38% fixo + 0,0082% por dia, (ou 3% ao ano) sobre o valor total da operação de crédito, calculada de acordo com o prazo final previsto para o pagamento. Assim, a alíquota máxima é de 3,38%.

Ele não reincide sobre juros, apenas sobre o montante total da operação. Já os juros, na prática, são o custo que a instituição cobra por ter emprestado o dinheiro a você.  Para definir qual será a taxa de juros cobrada, o primeiro passo é a análise do perfil do consumidor – que vai medir sua capacidade de devolver o dinheiro. Bons pagadores possuem vantagem. Os juros também podem variar de acordo com o prazo de pagamento. Quanto maior o tempo para o pagamento, maior o risco para a instituição. Na SantaCred, as taxas de juros iniciam em 2% ao mês.

Na hora de pegar um empréstimo, os juros são compostos – o famoso juro sobre juro. Para calcular o total do pagamento, considerando apenas os juros, é preciso usar a seguinte fórmula:

 Valor inicial x (1+ taxa de juros)*

*é o número de meses para o pagamento

Em um empréstimo de R$1000 com taxa de juros de 2% ao mês: no primeiro mês,  considerando IOF zerado e nenhum outro encargo, como taxa de adesão e seguro, para a primeira parcela, seriam cobrados R$20 de juros. No segundo mês, a conta seria de 2% sobre os R$1020, totalizando R$20,4. E por aí continua, de acordo com o número de parcelas escolhido pelo consumidor.

De olho no Custo Efetivo Total

Mesmo com a fórmula para calcular o montante com os juros, outros encargos ainda podem ser acrescidos no pagamento.

Na hora de contratar uma operação de crédito, muitos consumidores apenas olham os juros que vão pagar à instituição, mas é preciso ficar atento ao custo efetivo total do empréstimo. A economista da JB3 Investimentos Malu Spricio alerta que outras despesas podem incidir no valor e aumentar a parcela ou o valor total. Existem taxas acessórias, como registro e seguro.  “Uma pessoa mais idosa pode vir a falecer, então provavelmente o seguro será mais caro”, destaca.

O Custo Efetivo Total representa todos os encargos que incidem em uma operação de crédito. Inclui tarifas, taxa de juros, seguros, tributos e outras despesas cobradas do cliente.

Dica: mesmo com o IOF zerado, fique atento às taxas de juros e outros encargos. Apenas com simulações do seu custo efetivo total você consegue analisar se aquele serviço é o ideal e se vale a pena aproveitar a oportunidade da desoneração deste tributo.

A isenção do IOF pode tornar a parcela mais barata, mas sempre simule diversas opções antes de solicitar o crédito para que a parcela caiba no seu bolso.

Por exemplo, se você pedir um empréstimo na SantaCred, o prazo de pagamento varia de 12 meses a 36 meses. O custo efetivo pode variar de 2,00% ao mês até 9,50%.

Se, com a análise do seu perfil, os juros forem de 3,4% ao mês (49,9% a.a.) e Custo Efetivo Total de 4,2% ao mês (64,4% ao ano), um empréstimo de R$ 10 mil em 24 meses terá parcelas de R$ 618,48, um valor total de R$ 14.843,52.

Como a suspensão da cobrança do IOF nas operações de crédito vale até final do ano, este é o momento ideal para quem busca pegar um empréstimo. Na SantaCred, as taxas são transparentes. Você sabe quanto e quando vai pagar, sem letras miúdas ou fórmulas difíceis. de forma rápida, segura e sem burocracia!

https://www.nsctotal.com.br/noticias/suspensao-da-cobranca-de-iof-para-operacoes-de-credito-ate-final-do-ano-deixa-parcelas-dos

Compartilhe nas redes sociais:

Copyright ©. Todos os direitos reservados a Sinfac-PA. Desenvolvido por
       

Search