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Quais setores estão no foco dos fundos de investimento em 2020?

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O ano de 2020 mal começou e as expectativas para o ambiente empresarial já são otimistas. Segundo uma pesquisa conduzida pela Deloitte, 70% dos empresários no Brasil acreditam que este será um bom ano para os negócios no país. Essas perspectivas devem ser compartilhadas pelos fundos de investimentos, que já estão elencando quais são os setores-chave que devem chamar atenção nessa nova década. André Maciel, gerente nacional do Softbank, e Piero Minardi, diretor geral da Warburg Pincus na América Latina, falaram sobre o tema durante a Latin America Investment Conference (LAIC) 2020, evento organizado pelo Credit Suisse, em São Paulo.

Durante a fala, eles contaram quais são os setores que mais estão chamando a atenção dos fundos atualmente. Segundo André Maciel, negócios de mobilidade estão entre os preferidos do Softbank.


Tal interesse é comprovado pelo histórico de investimentos realizados pelo fundo japonês. Em 2017, o fundo aportou US$ 100 milhões na brasileira 99 — antes de a startup ser comprada pela Didi, no ano seguinte. Outras empresas do setor, como Uber e Rappi, também já foram contempladas com aportes. 

André Maciel também cita o fintechs voltadas ao crédito como negócios que estão na mira do fundo de investimentos. "Afinal, empresas de crédito sempre precisam de dinheiro."

Já Piero Minardi afirma que a empresa de investimentos Warburg Pincus tende a dar mais atenção para empresas que invistam na inovação tecnológica.

De acordo com Minardi, para criar um negócio disruptivo é necessário estar atento a quatro tecnologias: geolocalização, big data, inteligência artificial e internet das coisas. “São tecnologias que, quando combinadas em pares ou mais, dão às empresas uma vantagem considerável.”

Um processo permeado de riscos

Mas acertar na ideia não é o suficiente. A escalabilidade do negócio também desempenha um papel importante durante esse processo. “Pensamos muito sobre como a empresa vai estar daqui a cinco anos”, diz Maciel. No processo de valuation, em que os fundos estimam o valor de uma empresa, é preciso projetar a rentabilidade do negócio, o valor do investimento e as expectativas de retorno.

A importância desse procedimento é enorme. Afinal, caso uma empresa não alcance as expectativas, o fundo pode sofrer perdas astronômicas. E, apesar da experiência dos analistas, esse processo ainda apresenta riscos. 

André Maciel usou como exemplo o caso da startup de escritórios compartilhados WeWork. “Fazia sentido pensarmos que, em cinco anos, as pessoas iriam trabalhar menos em escritórios tradicionais e migrar para os coworkings. Logo, fizemos o investimento.”

Mas problemas de gestão, uma estratégia de expansão custosa e uma tentativa de IPO fracassada fizeram com que o negócio, que parecia promissor, gerasse prejuízos bilionários. “O WeWork é um dos nossos grandes fracassos”, diz. Os contratos, firmados no momento do aporte, muitas vezes possuem clásulas que servem como efeitos paliativos caso o investimento não dê certo.

Já a rede social TikTok foi citada como exemplo de sucesso. Lançada em 2016, na China, a plataforma hoje contabiliza mais de 500 milhões de usuários ativos no mundo inteiro. “Vimos oportunidade no aplicativo, mas ele excedeu nossas expectativas.”

Oportunidade

É preciso se demover da ideia de que fundos não realizam investimentos durante períodos de recessão econômica. Maciel cita que alguns dos maiores aportes do Softbank no Brasil foram realizados em 2014, ano em que a instabilidade política e econômica acometeu o país. “Investimos em empresas, não em países.”

Economias em desenvolvimento podem, inclusive, apresentar grandes oportunidades de negócio. André Maciel diz que o Softbank tem muito interesse em investir no setor de saúde, por exemplo, mas faltam negócios com esse enfoque. “É uma oportunidade grande, ainda mais no Brasil, onde temos muita carência nesse tipo de serviço.”

Tal visão é compartilhada por Piero Minardi. “Buscamos empresas que querem resolver os problemas da sociedade”, diz.

https://epocanegocios.globo.com/Investimento/noticia/2020/01/quais-setores-estao-no-foco-dos-fundos-de-investimento-em-2020.html

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