O estresse observado nos mercados globais de renda fixa, diante da disparada dos rendimentos dos Treasuries, tem se refletido nos ativos domésticos e já levanta a possibilidade de o ciclo de flexibilização da política monetária não ser tão intenso quanto o precificado anteriormente. A alta relevante dos juros futuros retirou do preço uma Selic abaixo de 9% e a chance de aceleração no ritmo de cortes no juro básico também ficou menor.
Parte da preocupação dos agentes de mercado deriva da redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos e de possíveis reflexos no comportamento do câmbio e, como consequência, da dinâmica inflacionária. Com a disparada das taxas dos Treasuries e consequente diminuição da diferença entre os juros brasileiros e americanos, o mercado passou por forte correção nas últimas duas semanas. Depois de ter calculado uma Selic em torno de 8,75% em 2024, a curva de juros passou a embutir no preço uma taxa entre 9,25% e 9,5%.
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