Metade dos estabelecimentos que suspenderam as atividades pelo coronavírus são micro e pequenas empresas, aponta um balanço da PontoMais. Segundo o levantamento, que contou com mais de 10 mil empresas, 35% dos trabalhadores não batem ponto desde o dia 15 de março.
O estudo reflete o momento de incertezas em meio à quarentena da Covid-19, que muda nas formas de agir das empresas.
Dentro dos setores mais afetados estão as clínicas de estéticas e saúde, que aparecem em primeiro lugar, representando 16% da base sem atividade. Restaurantes e bares foram os segmentos mais citados a respeito de crise nos últimos dias, já que muitos estabelecimentos estão fechados para o público e isso interfere diretamente na economia e na vida das pessoas. O setor vem em segundo lugar e representa 13% das empresas que não registraram atividade de trabalhadores.
Lojas de roupas e acessórios fazem parte dos 10% das empresas paradas no Brasil, seguida do varejo de móveis, equipamentos e peças que segue em queda representando 9% dos estabelecimentos que não estão registrando ponto.
“Esses dados mostram empresas que não apresentaram atividade de registro de ponto e acompanhamento de jornada nesse período de quarentena. Nos dá um parâmetro real e comprovado de como os setores estão se comportando e quais são os mais afetados”, explica Gabriel Colombo, diretor de aquisição da Pontomais.
De todas as empresas que estão totalmente sem atividades de registro de jornada, as micro e pequenas empresas de até 10 colaboradores representam metade dos estabelecimentos que não estão registrando ponto no país.
SETORES QUE SEGUEM EM ATIVIDADE
Os quatro setores que juntos chegam a pouco mais de 1% das empresas sem atividade de registro de ponto nesse período são os enquadrados como essenciais: supermercados (0,26%), o agronegócio (0,26%), o segmento de energia e combustíveis (0,13%). Um que chama a atenção é o mercado pet, que em meio à crise segue com suas equipes de funcionários trabalhando praticamente de forma estável, representando apenas 0,39% das empresas que estão sem registro nesse momento.
O segmento de hotéis e turismo faz parte de 1% das empresas paradas no país. O setor de diversão, recreação e eventos chegam a apenas 3%.
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