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Vendas do varejo ficam estáveis em junho, após duas quedas

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Após duas quedas mensais, o volume de vendas no varejo restrito ficou estável em junho, ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9).

Em maio, frente a abril, o comércio restrito tinha caído 0,7% (dado revisado após divulgação de recuo de 1%). Em abril, o recuo tinha sido de 0,1%.

O resultado de junho ante maio do varejo restrito veio melhor do que a mediana estimada pelo Valor Data, apurada junto a 30 consultorias e instituições financeiras, que era de recuo de 0,2%. O intervalo das projeções para o varejo restrito ia de queda de 0,6% a alta de 1,4%.
 
Na comparação com junho de 2022, o varejo restrito avançou 1,3%. O comércio restrito acumula alta de 0,9% no resultado acumulado em 12 meses até junho. No resultado acumulado em 2023, também até junho, há aumento de 1,3%.

A alta de 1,3% ante junho de 2022 foi maior que a esperada. A expectativa mediana do Valor Data era de aumento de 0,8%, com intervalo entre queda de 0,4% e crescimento de 2,1%.

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas subiu 1,2% na passagem entre maio e junho, já descontados os efeitos sazonais.

Os analistas de 25 bancos e consultorias esperavam queda de 0,2%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 1% a alta de 2,2% em junho.

Em maio, frente a abril, o comércio ampliado tinha caído 0,5% (após divulgação inicial de -1,1%).

Na comparação com junho de 2022, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 8,3%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de alta de 5,4%. As projeções variavam entre alta de 3,2% e 6,6%.

 

Vendas de veículos superam pré-pandemia

Com as medidas do governo de incentivo à compra de carro popular, as vendas de veículos cresceram 8,5% em junho, ante maio. Foi o maior crescimento desde fevereiro de 2021 (10,3%). O desempenho no mês permitiu que o patamar de vendas superasse o patamar pré-pandemia pela primeira vez em mais de três anos.

As vendas de veículos, motocicletas, partes e peças estavam, em junho, 4,3% acima do nível de fevereiro de 2020, marco do pré-pandemia. Até então o nível mais próximo tinha sido o de março de 2023, quando ficou 0,9% abaixo daquele marco de 2020.

Na comparação anual, com junho de 2022, as vendas do segmento tiveram alta de 17,9%. Foi a variação mais intensa desde julho de 2021 (18%).

“Essa política de redução de preços de veículos fez com que tivesse um crescimento mais forte. [...] O programa de redução de impostos para veículos teve efeito em junho.

Esse 8,5% é um dado que é bastante grande. E isso faz com que o varejo ampliado tenha esse drift positivo na passagem de maio para junho”, afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O programa do governo com incentivos tributários para reduzir o preço dos carros populares passou a valer no dia 6 de junho, com a publicação da medida no Diário Oficial.

A disparada das vendas de veículos ajudou a impulsionar o resultado do varejo ampliado, que inclui todas as atividades do segmento, incluindo material de construção e veículos.

https://valorinveste.globo.com/mercados

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