Por Marta Watanabe, Valor — São Paulo
Bruno Dalcomo, secretário do Trabalho, destacou que os saldos de emprego com carteira assinada em outubro e novembro foram recordes dentro da série histórica desde 1998 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia. Em outubro, foram criadas 389.534 vagas com carteira assinada, segundo o Caged. O número de postos novos subiu para 414.556 em novembro.
Em dezembro, diz ele, usualmente há saldo negativo, mas com a mudança este ano da demanda pelo mercado de trabalho e de sua dinâmica, os dados foram afetados e, por isso, é “possível que tenhamos dados diferentes em dezembro”, mesmo reconhecendo que esse mês as empresas costumam fazer volume grande de demissões principalmente dos empregados temporários, contratado entre agosto e outubro parar a produção dos bens vendidos no Natal.
O secretário destacou que em novembro o estoque de empregos formais atingiu os 39,04 milhões, o que é “bastante parecido” com o mês de fevereiro, que fechou com estoque de 39,15 milhões empregos. O estoque de novembro, portanto, diz ele, é bem comparável com o do nível pré-pandemia.
Por setores, diz o secretário, vemos claramente recuperação forte de empregos em comércio e serviços. “Esses setores demoraram naturalmente a pegar velocidade, foram os mais afetados durante a pandemia.
A recuperação deles foi tardia e foi corrigida principalmente nos últimos dois meses, com cada um gerando mais de 179 mil postos novos de trabalho em novembro. A agricultura, pondera Dalcomo, teve saldo negativo em novembro, com fechamento de 15,35 mil vagas, mas isso, já era esperado sazonalmente.
Dalcomo também destaca a geração de empregos na área de saúde humana e serviços sociais, na qual foram gerados 15,41 mil empregos em novembro. A área faz parte do grupo de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
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