Nos primeiros quinze dias de junho, 1,3 milhão de empresas fecharam as portas no Brasil de forma temporária ou definitiva, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 39,4% ou 522,7 mil empresas pararam as atividades por conta de avanço da pandemia de covid-19 no país.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira, são da primeira edição da pesquisa Pulso Empresa, que mede o impacto da covid-19 no setor empresarial.
Analisadas por setor, 258,5 mil empresas fechadas (49,5% das atingidas pela pandemia) pertenciam ao setor de Serviços. Na outra metade, 192 mil (36,7%) eram do Comércio, 38,4 mil (7,4%) da Construção e 33,7 mil (6,4%) da Indústria.
Tombo nas vendas em 7 de 10 empresas
Sete a cada dez empresas sentiram queda nas vendas na primeira quinzena de junho ante março, informou o IBGE.
Segundo a pesquisa, o recuo nas vendas relacionadas aos efeitos da pandemia de covid-19 foi sentido por 70,9% das empresas de pequeno porte nos primeiros 15 dias de junho. Essa parcela foi de 62,9% entre negócios de porte intermediário e 58,7% entre empresas de grande porte.
Para os setores, o recuo nas vendas foi sinalizado por 73,1% das empresas de construção, 71,9% de serviços, 70,8% de comércio e 65,3% da indústria.
Em relação à produção, 63,0% de todas as empresas tiveram dificuldade de fabricação ou atendimento a clientes na 1ª quinzena de junho.
Por essa razão, cerca de 32,9% das organizações alteraram o método de entrega de seus produtos ou serviços, aderindo, por exemplo, a serviços online. Cerca de 20,1% também lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços desde o início da crise sanitária.
Por fim, o IBGE informou que 1,2 milhão (44,5%) das empresas em funcionamento adiaram o pagamento de impostos desde o início de março. Cerca de 347,7 mil (12,7%) empresas conseguiram crédito emergencial para pagamento da folha salarial desde então.
Fonte: ibge-valor-economico
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