O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em -0,73% em agosto, após alta de 0,13% em julho, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em agosto de 2021, o IPCA-15 tinha subido 0,89%. A taxa é a menor da série histórica da pesquisa, iniciada em novembro de 1991. Até então, a menor taxa tinha sido registrada em agosto de 1998 (-0,37%).
O resultado ficou acima da mediana das 34 projeções de analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, de queda de 0,83%, com intervalo das estimativas de -1,01% a -0,38%.
No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 9,60% em agosto, ante 11,39% no número registrado até julho, também em 12 meses. É o menor resultado acumulado em 12 meses desde agosto de 2021 (9,30%). O resultado ficou acima da mediana das estimativas do Valor Data, que era de 9,49%, com intervalo entre 9,29% e 10%. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2022 é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
A gasolina foi a principal influência para a queda do IPCA-15 em agosto. O preço do combustível caiu 16,80% e teve impacto de -1,07 ponto percentual.
O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, abrangendo nove regiões metropolitanas, além de Brasília e do município de Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.
No caso do IPCA-15 de agosto, a coleta se deu entre os dias 14 de julho e 12 de agosto.
Fonte: Valor Invest
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