Pequenas e médias empresas (PMEs) que usam serviços financeiros confiam mais em fintechs do segmento do que em bancos tradicionais.
Segundo o estudo, 71% das PMEs que utilizam fintechs têm um nível de confiança alto (55%) ou muito alto (16%) nos serviços contratados, um total de 71%. Já entre as PMEs que usam instituições financeiras tradicionais, esses níveis alto e muito alto de confiança caem para 28% e 4%, respectivamente, totalizando 32%.
A conclusão é de uma pesquisa realizada pela plataforma de busca e comparação de softwares Capterra sobre a adoção das startups inovadoras da área financeira no Brasil, junto a 349 gerentes responsáveis pelas áreas financeira e de contabilidade nas companhias. Segundo o último Mapa de Fintechs do Brasil, publicado pela consultoria Finnovation em 2019, o número de empresas do tipo em operação no país pulou de 377 em 2018 para 504 em 2019, um aumento de 34%.
As fintechs de pagamento (60%) e de gestão financeira (61%) são as mais usadas entre as pequenas empresas. E mais da metade (51%) dos entrevistados afirma usar em seus negócios os serviços dessas fintechs em uma ou mais entre sete áreas:
- pagamentos
- gestão financeira e contabilidade
- empréstimo e negociação de dívidas
- investimentos
- blockchain e criptomoedas
- seguros
- financiamento coletivo
Clientes mais satisfeitos
Além da confiança, a pesquisa sondou o nível de satisfação dos clientes, e concluiu que ele também é maior entre as PMEs que adotam fintechs: 57% dizem estar satisfeitos com os serviços contratados, e 18%, muito satisfeitos. Entre as empresas que usam instituições financeiras tradicionais, esses números baixam para 14% e 2%, respectivamente.
Três em cada quatro entrevistados apontam a praticidade como o principal motivo de sua empresa ter migrado para uma fintech em alguma das áreas analisadas, e mais da metade (56%) destaca a menor burocracia para contratar serviços.
“Grandes instituições financeiras, como bancos, têm a capacidade de operar em diversos setores e oferecer uma maior variedade de produtos. Já as fintechs utilizam a seu favor o fato de contarem com operações mais enxutas para focar em serviços destinados a atender demandas pontuais de maneira mais ágil”, comenta o analista Lucca Rossi, do Capterra, responsável pela pesquisa.
Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.