O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, sofrendo a maior contração numa série histórica iniciada em 1995, em meio ao impacto da pandemia do novo coronavírus, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do bloco recuou 3,3% entre janeiro e março.
Os resultados vieram em linha com as previsões de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
Em termos anualizados, a economia da zona do euro registrou um tombo de 14,4% no primeiro trimestre, informou a Eurostat.
O PIB da Itália sofreu contração de 4,7% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, evidenciando os efeitos da pandemia, segundo dados preliminares divulgados hoje pelo Istat, como é conhecido o instituto de estatísticas do país.
O resultado, no entanto, ficou acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 5% no período.
Na comparação anual, o PIB italiano encolheu 4,8% entre janeiro e março. Neste caso, a previsão era de queda de 5,2%.
Já o PIB da França sofreu contração de 5,8% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, a maior da história, segundo dados preliminares divulgados hoje pelo Insee, como é conhecido o instituto de estatísticas do país.
O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 4,2% no período.
Como o PIB francês já havia encolhido 0,1% no último trimestre do ano passado, a economia do país entrou em recessão técnica com o resultado dos primeiros três meses de 2020.
Em relação ao mesmo intervalo de 2019, o PIB da França sofreu um tombo de 5,4% entre janeiro e março, informou o Insee.
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Espanha registrou queda de 5,2% no primeiro trimestre ao novo coronavírus. No quarto trimestre de 2019, o país cresceu 0,4%.
O INE destacou em um comunicado que a estimativa provisória pode passar por uma revisão “de uma magnitude maior que a habitual” pela dificuldade de elaborar estatísticas precisas em meio ao rígido confinamento da população, em vigor desde 14 de março.
A Espanha teve crescimento de 2% do PIB em 2019.
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