Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio
O varejo ampliado — que inclui automóveis e peças e material de construção — voltou a ficar acima do patamar de vendas de antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Em maio de 2021, estava 1,6% acima do pré-pandemia, segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Depois de dois meses abaixo do patamar pré-pandemia, o varejo ampliado voltou a ficar acima do que estava em fevereiro de 2020”, afirma Cristiano Santos, gerente da PMC.
Dentro das atividades que compõem o varejo ampliado, o setor de construção se encontrava, em maio, 21,9% do patamar pré-pandemia, enquanto o setor de veículos e autopeças se mantém abaixo do nível de vendas de fevereiro de 2020 (-4,6%). Este último não conseguiu, em nenhum momento, recuperar este nível observado antes da pandemia.
No varejo restrito — que exclui esses segmentos — , o patamar de produção em maio de 2021 era 3,9% acima de fevereiro de 2020. É o segundo mês seguido que se mantém acima daquele momento.
No caso do varejo restrito, houve uma recuperação forte das vendas logo após o início da pandemia e já em agosto de 2020 o patamar já tinha ultrapassado o de fevereiro de 2020 (+2,8%). Desde então, no entanto, há oscilações ao longo dos meses.
Das dez atividades que compõem o varejo ampliado — metade tinha, em maio de 2021, vendas acima do pré-pandemia: material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, hipermercados e supermercados e móveis e eletrodomésticos. As demais cinco se encontravam abaixo: tecidos, vestuário e calçados, combustíveis e lubrificantes, automóveis, motos, partes e peças, equipamentos e materiais para escritório e informática e livros, jornais, revistas e papelaria.
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