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Desemprego em fevereiro é de 14,4%, recorde para o mês

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Por Lucianne Carneiro, Valor PRO — Rio

A taxa de desemprego no país ficou em 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro. É a maior taxa para fevereiro de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A maior até então tinha sido a de fevereiro de 2017 (13,2%). A taxa também ficou acima do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em novembro, com 14,1%) e também do resultado de janeiro (14,2%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro de 2020, a taxa foi de 11,6%.

O resultado ficou 0,1 ponto percentual (p.p.) abaixo da mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 14,5% no trimestre encerrado em fevereiro. O intervalo das projeções ia de 14,1% a 14,8%.

O país atingiu também número recorde de desempregados. No trimestre até fevereiro, o país tinha 14,4 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. Houve aumento de 2,9% frente ao trimestre anterior (400 mil a pessoas a mais) e alta de 16,9% frente a igual período do ano anterior (2,1 milhões de pessoas a mais).

No período, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 85,9 milhões de pessoas. Isso representa estabilidade estatística em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro e queda de 8,3% (menos 7,8 milhões de pessoas) frente a igual período do ano anterior.

Já a força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 100,3 milhões no trimestre até fevereiro de 2021, 0,7% a mais que no trimestre anterior (721 mil pessoas a mais) e 5,4% abaixo de igual período do ano anterior (5,7 milhões de pessoas a menos).

 

Mão de obra 'desperdiçada'

 

O país tinha 32,641 milhões de trabalhadores subutilizados no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021. O número é considerado estatisticamente estável frente ao trimestre imediatamente anterior (quando era de 32,162 milhões de pessoas), mas representa uma expansão de 21,9% (mais 5,9 milhões de pessoas) frente a igual período do ano anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.

O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O indicador é um bom termômetro do mercado de trabalho especialmente no período da pandemia, por englobar a subocupação e a desistência da procura por trabalho.

O contingente correspondia a 29,2% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no trimestre encerrado em fevereiro. É a maior taxa para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O indicador era de 29% no trimestre encerrado em novembro e de 23,5% em igual período do ano anterior.

 
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