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Fintechs reforçam proteção de dados

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Junto com o crescimento acelerado registrado nos últimos dois anos, as plataformas digitais de investimentos têm elevado os aportes em segurança e feito ajustes para o cenário de confinamento. Especialistas alertam que este é um cuidado vital para o sucesso ou fracasso dessas fintechs. O percentual da receita dedicado a coibir fraudes e invasões chega a 20%. Até por questão de regulação do Banco Central (BC), as plataformas têm que seguir o mesmo padrão de segurança adotado pelos bancos.

“Mesmo por uma razão de sobrevivência, as plataformas costumam fazer investimentos maiores em tecnologia, e geralmente estão mais avançadas na adoção de softwares de inovação e segurança do que o resto do mercado”, avalia Thiago Pereira, diretor de informática da Sinqia, uma das líderes em tecnologia para o setor.

Com os colaboradores trabalhando em home office, o desafio, na opinião dele, é garantir que os funcionários não abram links inseguros. “ Há empresas que inclusive impedem o acesso a alguns sites.”

É o caso da Genial, que aportou R$ 3,5 milhões em 2019 em segurança cibernética e prevê para maio o lançamento de sua nova plataforma de investimentos. “A nova arquitetura está baseada em micro serviços, primando pela estabilidade do sistema -, baixa latência, disponibilidade de dados e escalabilidade, para ser uma plataforma totalmente segura”, diz Venâncio Velloso, chefe de estratégia digital da Genial Investimentos, que está com 100% dos seus 600 funcionários (do Grupo Plural) trabalhando em casa.

Adicionalmente, a empresa faz migração dos servidores para nuvem, para ganhar escalabilidade. “Hoje temos 30% do nosso ambiente na nuvem. Até o final do ano, chegaremos a 60%”, afirma.

Desde o início do isolamento, a fintech viu aumentar a quantidade de e-mails que recebe, de 50 mil para 70 mil, até o percentual dos que são relativos a tentativas de fraudes e spam, de 60% para 78%. Registrou ainda uma elevação no total de transações diárias na plataforma, de 1 milhão, em 26 de fevereiro, para 1,3 milhão hoje.

Já a Toro está reservando R$ 4 milhões para aplicar em sistemas de segurança digital este ano. Para a plataforma, o mais importante é o treinamento e a capacitação dos usuários, sejam clientes, colaboradores ou parceiros. “Por mais que a gente invista em segurança, uma pessoa desavisada pode cometer erros. Por isso, orientamos trocas periódicas de senhas, dupla autenticação, segregação de acessos de rede e treinamentos de vulnerabilidades”, observa Márcio Placedino, sócio e fundador da Toro Investimentos, corretora digital especializada em Bolsa de Valores.

A Toro, que está com os 140 colaboradores trabalhando em casa, movimenta mais de R$ 1 bilhão por mês só em produtos de renda variável, com 250 mil contas.

https://www.sinfacsp.com.br/noticia/fintechs-reforcam-protecao-de-dados-valor-economico

 

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